quarta-feira, julho 17, 2019

POVOAÇÃO GALESA VOTA UNANIMEMENTE PELA INDEPENDÊNCIA GALESA

Em Gales, o conselho da vila de Caerphilly votou unanimemente o apoio à campanha YesCymrus, activismo em prol da independência da Nação Galesa.
O de Caerphilly é assim o primeiro conselho do sul de Gales a apoiar a independência nacional dos Galeses. O texto da moção diz: 
«Propor que o Conselho da Vila de Caerphilly nota a recente ascensão no apoio a um Gales Independente, incluindo a marcha pela independência em Cardiff a 11 de Maio de 2019, que atraiu uma multidão de milhares. 
Notamos também que outros conselhos em Gales fizeram semelhantes declarações.
Propor que este conselho apoie a campanha pela Independência de Gales e os benefícios que pode trazer para as comunidades locais em Gales.»
A moção foi proposta por um vereador do partido nacionalista Plaid Cymru.
Machynlleth foi o primeiro conselho de Gales a votar na independência, seguido por Porthmadog, Blaenau Ffestiniog, Nefyn, Bethesda, Caernarfon, Llanuwchllyn, Trawsfynydd, Llanystumdwy, Pwllheli, Bontnewydd, Llanberis, Waunfawr e Caeathro, e Llanllyfni.
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Fonte: https://nation.cymru/news/caerphilly-town-council-the-first-in-the-south-of-wales-to-vote-for-welsh-independence/?fbclid=IwAR1iULckcUxYXPc5fQWSyaHzaem17cR-z14U7KtLEV-qwAuvxpD7WvZj-jY

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«Cymru am byth», ou «Gales para sempre», como dizem os Nacionalistas galeses - Cymru é mais uma nação europeia a caminho da independência.

4 Comments:

Anonymous Tullius Quintus said...

Há uma quantidade enorme de casais inter-nações no R.U.(refiro-me apenas aos Britânicos), que o falar-se de uma independência de jure se torna complicado, pois já são gerações de contactos e uniões entre os chamados Saxões/Normandos e os chamados Celtas.
Aliá, a própria emigração Irlandesa desde o século XIX, bem como a Escocesa mais tarde, contribuiu para incrementar o carácter céltico da população de Inglaterra; é óbvio que estas populações, em virtude da geografia e da história, têm muito mais em comum entre si que com um latino ou um eslavo. O passado faz caminhar para a unidade, não para a separação, das regiões da Grã - Bretanha.
É evidente que se trata de povos caucasianos, logo, é uma não - questão.
O Império Britânico percebeu que todos ficariam a ganhar com uma integração pacífica e progressista, dos povos de origem alegadamente céltica, nas suas estruturas de poder, cultura e economia: todos beneficiaram com esse facto.Já não se fala em "tribos bretãs" nem em "colonos saxões", porque todos são Britânicos, com as suas particularidades, sim, mas deviam ficar unidos e não separados, porque sempre existiu um convívio muito próximo e antigo e é muito mais o que os une que o que os separa.
Como disse um conhecido meu, Inglês de gema de Londres e casado com uma Escocesa: "Nós (saxões e celtas) já nos guerreámos muito, mas também já nos deitámos muito uns com os outros, a seguir".
Portanto, a divisão não é o caminho.

21 de julho de 2019 às 19:39:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Discordo. A divisão está a crescer a olhos vistos porque, apesar da interpenetração, o mais fantástico é que as diferenças entre as nações ditas britânicas permanecem - até mesmo ao nível genético, como se constatou recentemente no maior estudo genético alguma vez feito no Reino Unido. Afinal, os Anglo-Saxões continuam a ser mais anglo-saxónicos que célticos e é especialmente interessante que, em termos de linhagem masculina dominante, haja mais proximidade entre Ingleses e Holandeses do que entre Ingleses e Galeses... note-se que Ingleses e Galeses são vizinhos há mais de mil e quinhentos anos - quando os Saxões e os Anglos começaram a chegar em força - e todavia há mesmo assim mais proximidade entre os Ingleses e os outros germânicos do outro lado do canal da Mancha do que entre Ingleses e Povos célticos... verdadeiramente extraordinário.
Claro que, entretanto, os anglo-saxónicos mais patriotas não gostam da ideia, apetece-lhes controlar as Ilhas Britânicas e dão-se mal com a ideia de perderem território, especialmente os «bifes» que já casaram com mulheres celtas, pudera, em Espanha os castelhanistas também juram que a «Espanha» é toda igual e até Portugal lá cabia dentro porque a independência portuguesa nunca se justificou e tal e coisa... A Europa deve em vez disso caminhar para uma verdadeira Europa das Nações, o que beneficiará não apenas as pequenas nações ainda dominadas por outras mais fortes, mas também a coesão europeia na sua generalidade, pois que quanto menos potentados «imperiais» - Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Rússia - existirem, melhores serão as relações entre todos, porque à partida serão menos desiguais. É uma questão de coerência e também de eficiência.

22 de julho de 2019 às 21:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O Brexit foi a pior coisa que o Reino Unido fez.

23 de julho de 2019 às 15:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bretões e Anglos já não são inimigos há muito tempo, Tulius Quintus.

24 de julho de 2019 às 12:25:00 WEST  

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