PNR SOLIDARIZA-SE COM DIRECÇÃO DA ESCOLA DE GODINHO EM MATOSINHOS

Foi e ainda é polémica uma iniciativa carnavalesca na Escola Básica do Godinho, em Matosinhos, onde a direcção do estabelecimento decidiu que neste Entrudo os alunos e os professores se mascarariam de africanos. A Associação de Pais explicou, em comunicado, que o seu intuito foi «celebrar a diversidade cultural». Devido à histeria que contra isto se gerou, esta associação eliminou as fotos publicadas e recusou fazer mais comentários.

E porquê? Porque na actualidade o branco (o branco europeu, entenda-se) é preso por ter cão e preso por o não ter. Se o branco se debruça só sobre a sua herança etno-histórica, a-da-guarda que é etnocêntrico, logo, «racista»; se, em vez disso, embarca na historieta da «diversidade» e, de boa vontade, resolve «pegar» em material étnico não europeu, caem já imediatamente pelo menos, pelo menos, dois Carmos e cinco Trindades, porque é «apropriação cultural», logo, «racismo», ou neste caso, caricatura, logo, é outra vez «racismo». Racismo, racismo, racismo - faça o que fizer, diga o que disser, ou deixe simplesmente de falar, tanto faz, o branco é sempre racista. A Inquisição Anti-Racista encarrega-se de lembrar o maior número de vezes possível ao branco europeu que ele é culpado desse hórrido pecado mortal que é «racismo!!!!», porque sim, porque é, porque torna e porque deita, tem por isso a obrigação de usar um cilício diário a lembrar-lhe o seu pecado.

Há até por aí quem pergunte «se queriam falar de África, porque não imitaram a Nefertiti ou a Cleópatra?»... quem assim fala tomou a liberdade de dizer que os pais de Matosinhos só sabem o que mostraram de África porque foram educados pela exposição do Mundo Português de 1940. 'Tá bem. A quem diz isso, poder-se-á responder que é menos ignorante estar-se informado por essa exibição do que pelas «teses» afro-centristas norte-americanas que acham que o Egipto faz parte da África negra, gente carregada de ressentimentos e complexos de inferioridade que precisa de reivindicar a terra dos Faraós talvez porque lhe pareça que ter no seu passado «nada mais» do que «aldeias indígenas» é pouco... Já agora, Nefertiti era caucasóide, Cleópatra idem, dado que, no fundo, era uma grega, uma mulher de linhagem helénica nascida em solo egípcio, pelo que tanto Nefertiti como Cleópatra estão mais próximas civilizacional e etnicamente da Europa do que da África negra... De resto, toda esta celeuma por causa do aspecto tribal das fantasias da escola de Godinho é simplesmente motivada por racismo - racismo também implica  presumir que ser descendente de populações em estado arcaico de civilização constitui uma vergonha, faz lembrar o que se diz que o próprio Hitler terá dito, numa conversa coloquial, sobre o comandante supremo das SS, algo como «Himmler tem a mania das nossas ancestrais tribos germânicas, mas as cabanas de lama daqueles primitivos envergonham-nos a todos, o que mais interessa glorificar é o nosso passado civilizacional clássico, grego»... Quanto a nós, temos de dizer que os Portugueses, sendo europeus e latinos, são por isso mesmo naturalmente herdeiros da principal civilização do mundo ocidental, a Greco-Romana (mais do lado romano que do grego, obviamente), mas duvidamos sinceramente que haja um único português com vergonha dos seus ancestrais lusitanos e castrejos, estirpe de um arcaísmo inegável e todavia sempre glorificada na nossa historiografia, mais, muito mais do que a Romanidade, a qual, entretanto, ficou (lamentavelmente) com mau nome em Portugal, mas isso é outra história...

Neste Carnaval houve também quem vociferasse, mui indignadamente,  "a minha etnia não é uma fantasia de Carnaval", porque não gostou de ver pessoas trajadas com roupagens chinesas. Pronto, pronto, pronto, ok, ok, ok, certo, está bem, seja, claro que se alguém aparecesse fantasiado de víquingue ou de grego antigo, dificilmente algum norueguês ou grego viria berrar, ofendido, por ver referências étnicas da sua herança a serem usadas em festejo carnavalesco, e dizemos que isso dificilmente aconteceria porque o Europeu não tem direito a revoltar-se contra qualquer «racismo» de que possa ser vítima, ou pura e simplesmente não é incitado a isso, mas pronto, de qualquer maneira fica registado para futura referência...

O PNR solidariza-se com a ingenuidade da direcção da Escola Básica do Godinho e recomenda-lhe que, muito francamente, de futuro evite mexer naquilo que só dá problemas - deixai de lado tudo o que for oriundo das margens sul ou leste do Mediterrâneo e, quando quiserdes mascarar-vos na época de Entrudo, inspirai-vos por exemplo no nosso passado arcaico lusitano, céltico, romano até, suevo, visigótico - árabe, cartaginês ou fenício não!, tende cuidado, que esses não são de origem europeia e usar vestimentas suas pode parecer «apropriação cultural», mil cautelas...

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Fonte: http://www.pnr.pt/2019/03/racismo-racismo-racismo/