PAQUISTÃO CONTINUA A CONSTITUIR AMEAÇA MILITAR CONTRA A ÍNDIA - E TEM NISSO O APOIO DA CHINA
Os maiores navios da Marinha Indiana, inclusive o porta-aviões INS Vikramaditya, submarinos nucleares e outras embarcações foram rapidamente deslocados dos exercícios para o posicionamento operacional, já que as tensões entre Nova Deli e Islamabad aumentaram, comunicou neste Soles (17) o Ministério da Defesa da Índia.
As tensões entre as duas potências asiáticas nucleares têm escalado no último mês após o ataque de aviões da Força Aérea indiana contra o grupo terrorista Jaish-e-Mohammed no território paquistanês, em Caxemira. Este incidente causou confrontos no espaço aéreo, bem como tiroteios de armas ligeiras e artilharia ao longo da linha de controlo da fronteira.
"Durante a conferência de imprensa [de 28 de Fevereiro], foi transmitida uma mensagem clara e firme em relação à postura operacional da Marinha para prevenir, deter e derrotar qualquer incidente da parte do Paquistão no domínio marítimo", acrescentou o comunicado.
O Ministério da Defesa não esclareceu que "submarinos nucleares" foram posicionados. A Marinha indiana tem actualmente dois tipos de submarinos nucleares em serviço, inclusive o Chakra (Akula II), submarino de ataque adquirido em leasing à Rússia, e o NS Arihant, submarino de produção indiana capaz de lançar mais de 12 mísseis balísticos. A Marinha possui também 14 submarinos diesel-eléctricos.
Os navios de guerra da Índia foram transferidos dos exercícios anuais TROPEX 19, visto que as tensões com o Paquistão escalaram após o ataque terrorista contra um comboio militar indiano em 14 de Fevereiro na Caxemira.
Neste Soles de manhã, a agência Reuters comunicou, citando diplomatas ocidentais, que a Índia e o Paquistão ter-se-iam ameaçado mutuamente de usar mísseis e que apenas a intervenção dos EUA ajudou a acalmar as partes.
Ainda antes, a Marinha do Paquistão divulgou um vídeo de alegados submarinos indianos que teriam tentado entrar nas águas paquistanesas.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2019031713508435-india-paquistao-submarinos-nucleares-tensao-exercicios/
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Durante o agravamento das tensões indo-paquistanesas, Nova Deli ameaçou lançar mísseis contra o Paquistão, enquanto Islamabad repeliu dizendo que iria responder lançando "três vezes mais" mísseis, escreveu neste Soles (17), a agência Reuters, citando diplomatas ocidentais, bem como fontes paquistanesas, indianas e norte-americanas.
O agravamento do conflito começou a 14 de Fevereiro, quando num ataque suicida foram mortos 45 agentes dos serviços especiais indianos na região de Caxemira. A responsabilidade pelo ataque foi reivindicada por um grupo islamista que opera na região.
Em seguida, a Índia atacou posições desse grupo no território paquistanês, ao que a Força Aérea do Paquistão respondeu atingindo instalações militares indianas. Nova Deli e Islamabad anunciaram também o derrube de aviões um do outro durante combates aéreos.
À medida que as tensões aumentavam, a Índia ameaçou disparar seis mísseis contra alvos específicos do Paquistão. A intenção foi confirmada por um ministro paquistanês e um diplomata ocidental em Islamabad.
O Paquistão disse que iria responder a qualquer ataque de mísseis com muito mais lançamentos. "Dissemos que, se vocês disparassem um míssil, nós dispararíamos três. Faça a Índia o que fizer, responderemos três vezes a isso", disse um ministro paquistanês à Reuters.
Fontes da Reuters disseram que a libertação do piloto indiano Abhinandan Varthaman ajudou a amenizar as tensões entre os dois países.
Actualmente, as duas potências nucleares continuam demonstrando os seus "músculos" militares. No início desta semana, a Índia apresentou o Pinaka Mk II, a mais nova versão de um lançador múltiplo. Enquanto isso, o Paquistão testou com sucesso um novo míssil de maior alcance, o JF-17 Thunder, desenvolvido no país.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2019031713507887-india-paquista-caxemira-ataque-misseis-conflito/
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Enquanto isso, a China protege um líder de um grupo terrorista muçulmano paquistanês, impedindo que ele faça parte de uma lista de terroristas da ONU, conforme aqui se lê: https://www.jihadwatch.org/2019/03/china-shields-leader-of-pakistani-jihadi-terror-group-from-being-listed-as-global-terrorist-by-un-security-council
Não bastava aos Indianos a permanência do inimigo mortal muçulmano do outro lado da fronteira - o seu maior oponente do oriente pactua com o Paquistão contra a Índia. Parece que universalistas - muçulmanos, comunistas, além de cristãos - se juntam no essencial contra a grande potência pagã do planeta, dois deles por motivos religiosos e o outro por motivos ideológicos e geo-estratégicos...
Valha à Índia um eventual apoio norte-americano enquanto o gordo loiro ocupa o lugar da presidência norte-americana, porque, sem isso, o maior aliado natural do Ocidente corre riscos...
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