sexta-feira, outubro 12, 2018

MARINE LE PEN DEMARCA-SE DE BOLSONARO


A líder da Frente Nacional, partido da direita francesa, afirmou nesta Joves (11) que Jair Bolsonaro diz coisas desagradáveis e afastou-se do discurso do ex-capitão do Exército.
A entrevista foi feita no canal de TV France 2 para o programa 4 verdades de Carolina Roux. Quando questionada se torcia pela vitória de Bolsonaro, afirmou que respeita a soberania do Brasil e a escolha que desejarem fazer.
Afirmou ainda que acredita que o sucesso de Bolsonaro no primeiro turno foi baseado no facto de a sua campanha focar temas como segurança e corrupção. Le Pen citou os dados do número de homicídios no Brasil, cerca de 60 mil por ano, comparando com os 700 em França.
Para ela, o grande número de votos em Bolsonaro no domingo (7) foi uma reacção da população brasileira à insegurança no país.
A entrevistadora ainda questiona Le Pen sobre o facto de ele ter afirmado que preferia os filhos mortos ao invés de homossexuais e que mulheres grávidas são um peso no orçamento de empresas.
"Não vejo o senhor Bolsonaro como um candidato de Extrema-Direita, ele diz coisas extremamente desagradáveis que são intransponíveis para França, são culturas diferentes", afirmou.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/noticias-eleicoes-2018-brasil/2018101112420911-marine-le-pen-jair-bolsonaro/

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Brilhante prestação da líder do Nacionalismo político em França - mostrou compreender o essencial do voto em Bolsonaro mas demarcou-se dele, porque, de facto, o terceiro-mundo é uma coisa e a Europa é bem outra.


17 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Exactamente, enorme Marine Le Pen.
Do terceiro mundo é ficar longe, especialmente da selva brasileira

12 de outubro de 2018 às 22:22:00 WEST  
Anonymous Carlos said...

Ela gostaria que, na França, o homossexualismo fosse obrigatório para crianças nas escolas, sem o consentimento dos pais? Pois foi o que quase aconteceu no Brasil. Se não fosse o Bolsonaro, essa seria a realidade brasileira.

Ela não tem que dar palpite no Brasil mesmo. Ela que se preocupe em não usar o véu islâmico na França.

13 de outubro de 2018 às 14:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ela (tal como tu) está completamente rendida ao lobby gay, é pena

13 de outubro de 2018 às 23:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

enquanto a direita não se apoia os reds se apoiam

14 de outubro de 2018 às 06:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

mas foi bom senão teria outra fake news dizendo nazista francesa apoia bolsonaro e ia ser mais uma fake news

14 de outubro de 2018 às 06:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

é como disse o direita não entendia como esses neopagãos eram reds caso do betola mas ate alguns tugas ja te acusaram de ser red em demasia mesmo sendo nacionalista

14 de outubro de 2018 às 06:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

alias olha o nome do cara hadad os eua levaram germanicos o brasil ficou com essas coisas semiticas

14 de outubro de 2018 às 06:33:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Ela (tal como tu) está completamente rendida ao lobby gay, é pena»

Não. Ela simplesmente não se deixa enredar pelo lobi homófobo nem pelo gueto conservadorelho, já se libertou disso, ela sabe o que é Política, sabe que o Nacionalismo não implica conservadorismo tacanho e não só não implica esse conservadorismo como também é por ele prejudicado, sabe também que neste momento até já há mais casais gays do que casais hetero a votar no partido dela. Não anda aqui por ver andar os eléctricos ou para «estar com o pessoal» dos copos e das tertúlias da treta.

15 de outubro de 2018 às 02:36:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«alias olha o nome do cara hadad os eua levaram germanicos o brasil ficou com essas coisas semiticas»

Até parece que não há judeus nos EUA... e alemães no Brasil...
O Fernando Haddad é descendente de imigrantes libaneses recentes. «Haddad», significando «ferreiro», é um apelido frequente no Próximo Oriente (equivalente ao nosso «Ferreira»?). Originalmente é o nome de um grande Deus da Tempestade semita.

15 de outubro de 2018 às 02:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É um tipo que devia tentar governar era o Líbano.

15 de outubro de 2018 às 06:13:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Nao há mais gays que heteros a votar nela. Quanto muito há em proporcao mas nao em numeros absolutos

15 de outubro de 2018 às 13:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Deduzo que se estivesses no Brasil votavas no Haddad e nao no Bolsonaro...de resto a Mortagua, o Jeronimo a Catarina o Mamadu Ba do sos racismo, e os panteras negras tambem. É esta a malta que te ía acompanhar no sentido de voto. A malta dos "direitos humanos" que protege os favelados que violam e matam aos 14 anos de idade etc

15 de outubro de 2018 às 13:42:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Como eu costumo dizer, se eu estivesse no Brasil... fugia para a Argentina, ou para Portugal...
Se fosse mesmo obrigado a votar, talvez votasse no Bolsonaro, pelo menos na primeira vez, estando a postos para votar noutro qualquer daí a quatro anos, para o tirar do poder, ou até a apoiar uma insurreição armada caso ele resolvesse acabar com o processo eleitoral. Como já disse muitas vezes, compreendo o sentido do voto de muitos brasileiros em Bolsonaro - é fundamental que, quando se acorda de manhã, se acredite que se vai poder apanhar os transportes públicos para o trabalho sem se ser agredido, assaltado ou alvejado por uma bala perdida, e que no retorno a casa se vai poder apanhar os mesmíssimos transportes públicos a altas horas da noite, ou a meio da tarde, sem qualquer problema ou conflito. É um luxo poder fazer isto num país que tem uma das taxas de homicídio mais elevadas do planeta, como já se mostrou neste blogue. Não significa isto que um nacionalista europeu deva apoiar Bolsonaro abertamente. Pelo contrário, deve dele demarcar-se a respeito das coisas mais graves que ele proferiu. Um nacionalista europeu não deve em princípio apoiar um político com discurso terceiro-mundista.

15 de outubro de 2018 às 21:40:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Quanto aos gays a votar em Marine Le Pen, aqui fica algo sobre isso, encontrado numa busca rápida que qualquer um podia ter feito:

«Gay support for the FN is rising: a recent Ifop poll showed 26 percent of homosexuals in Paris supported the party, compared with 16 percent of heterosexuals.»

https://www.thelocal.fr/20150328/gay-support-for-national-front-on-the-rise

Claro que não há mais gays que heteros a votar nela em números absolutos, que os gays são pequena minoria...

15 de outubro de 2018 às 21:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ele agora esta mais equilibrado. Nao esquecer que ele sofreu um atentado brutal por parte de 1 gajo da extrema esquerda, isso sim ë 1 ataque á democracia! So por isso ja merece ganhar. A mesma malta que diz que ele "vai acabar com a democracia" é a mesma malta que garante a pés juntos que os "populistas de direita" vão acabar com a democracia e tu sabes tao bem como eu que a maioria dos partidos populistas de direita ja perceberam que têm que jogar o jogo democratico e nao vao acabar com democracia nenhuma. Tal como o bolsonaro não vai acabar com democracia nenhuma. É verdade que ele no passado disse coisas contra a democracia (eu se estivesse no brasil tambem duvidava da democracia) mas ele agora ja percebeu que tem que jogar o jogo democratico. Sabes onde ê que nao há literalmente democracia? Na China e na Venezuela, países governandos pelo partido comunista lá do sitio, e os esquerdistas nem falam sobre o assunto!

16 de outubro de 2018 às 08:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Democracia é sinónimo de partido/partidos? Não é assim tão linear. Etimologicamente, Democracia é o governo do Povo. Povo é um Organismo vivo com células próprias, integradas em grupos naturais, o Corpo da Nação. Quem defende o Povo dos Partidos? Supostamente devia ser a Democracia. Assim, tanto a liberal-democracia como as democracias populares (marxistas) pouco têm em comum com o governo puro do Povo, para o Povo. Quase sempre, porém, a palavra democracia encobre um regime político anti-humano e, portanto, antidemocrático. Repara, democracia é diferente de Democracia.
O sufrágio Universal (outro dogma democrático) favorece a vitória dos que dispõem de mais dinheiro, deturpando assim a verdadeira expressão da vontade popular. O voto indireto faz os eleitos constituir Câmaras que escolhem os administradores, ao invés de serem esses escolhidos diretamente pelo eleitor. O voto profissional traduz melhor e mais fielmente a defesa dos interesses do povo. A forma "perfeita" de Estado não pode negligenciar as suas partes naturais em função de um Partido/os, deve ser constituída por organismos profissionais, culturais, familiares, espirituais, Sociedade Civil, Movimentos políticos, cada qual elegendo seus representantes pelos votos de classe e qualidade. É o que muita gente chama de Democracia Orgânica. Quem sabe o Nacionalismo (que é Suprapartidário em sua génese)consiga reinventar o conceito de democracia para Democracia, convencendo pela Razão o espirito do Povo.

Saudações,
Amélio Sousa.

18 de outubro de 2018 às 04:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Discordo dessa perspectiva. O sufrágio universal parece-me de facto a melhor forma possível de concretização da Democracia, como é óbvio pelo próprio conceito em si, o da igualdade de todos no acesso ao voto. Se até agora os que têm mais dinheiro têm tido por isso mais vantagem, a solução não passa por acabar com o voto mas sim por democratizar e tornar mais igualitário o acesso aos meios de propaganda e divulgação. Acabar com o sufrágio universal para melhorar a Democracia seria deitar fora a criança com a água do banho...

Se o voto em partidos é indirecto, mais indirecto ainda é o voto em representantes de profissões... Um indivíduo está incomparavelmente mais bem representado num colectivo que é colectivo por motivo estritamente ideológico (um partido, portanto) do que no grupo de pessoas com quem trabalha ou tem de trabalhar. Nada de nada indica que por se ser engenheiro, professor, carpinteiro, polícia, varredor ou jornalista se tenha de pensar como qualquer outro dos seus respectivos colegas...

Quanto mais directo for o acesso de todos os populares ao poder, e quanto menos poder estiver concentrado nas mãos de líderes, mais democrática será a sociedade.

Saudações.

19 de outubro de 2018 às 13:54:00 WEST  

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