sexta-feira, outubro 12, 2018

COMO O SISTEMA UTILIZA O RÓTULO DA DOENÇA MENTAL PARA «SUBTILMENTE» ATACAR UMA LÍDER NACIONALISTA

Em 16 de Dezembro de 2015 um jornalista francês comparou em uma das principais estações de rádio o Partido Frente Nacional, de Direita da França, ao Estado Islâmico (ISIL) dizendo que existe uma "comunhão de espírito" entre eles e que ambos pressionam aqueles que os apoiam a "fecharem-se nas suas próprias identidades". Marine Le Pen, presidente do partido Frente Nacional, comentando a respeito de um "escorregão verbal inaceitável", pediu à estação de rádio o direito de resposta. Na sequência, publicou imagens no Twitter que mostravam corpos das vítimas do Estado Islâmico, acrescentando: "ISIL é isto!"
Os média franceses acusaram-na imediatamente de publicar imagens "indecentes" e "obscenas" e logo depois o governo francês instruiu o Departamento de Justiça a indiciá-la. Em 8 de Novembro de 2017 a assembleia nacional francesa também lhe suspendeu a imunidade parlamentar.
Poucos meses depois, um juiz, sob determinação do governo francês, acusou Marine Le Pen de "disseminação de imagens violentas", citando o artigo 227-24 do Código Penal Francês, que define o crime de:
"... disseminar... uma mensagem de natureza violenta, incitar ao terrorismo, pornografia ou o que possa violar gravemente a dignidade humana ou incitar menores a participarem em jogos que os coloquem fisicamente em perigo ou comercializar esse tipo de mensagem."
Como parte do processo, Marine Le Pen recebeu uma notificação do tribunal determinando que ela se submeta a uma avaliação psiquiátrica para definir se é ou não sã. Recusou-se a cumprir a determinação, afirmando que mostrar os horrores cometidos pelo Estado Islâmico não é incitamento ao assassinato e que fotos de vítimas do terrorismo não podem ser equiparadas à pornografia.
A requisição do tribunal indica que as autoridades francesas podem estar a reviver o antigo método da "psiquiatria" usado pelos soviéticos para silenciarem dissidentes e opositores políticos.
No momento, Le Pen pode ser presa onde quer que esteja, a qualquer momento e pode estar sujeita a até cinco anos de prisão.
Quando candidata à presidência em Maio de 2017, conquistou 34% dos votos no segundo turno da eleição. Condená-la à prisão poderia provocar a ira dos seus correligionários, portanto, não se espera que vá para o xilindró.
O mais provável é que haja uma campanha para intimidá-la e, se possível, destruí-la politicamente. Há poucas semanas, o governo francês pediu aos magistrados responsáveis ​​pela investigação de "crimes financeiros" que confisquem dois milhões de euros (US$2,3 milhões) de dinheiro público concedidos ao partido de Marine Le Pen, que desde então suspendeu praticamente todos os compromissos públicos. A ofensiva legal contra Marine Le Pen foi, na realidade, somada à ofensiva financeira. Ainda que Le Pen não vá para a prisão, parece que a lei foi usada para abrir a possibilidade de declará-la inelegível para as eleições do Parlamento Europeu previstas para Maio de 2019.
O presidente francês Emmanuel Macron sabe que hoje o partido de Le Pen é o maior partido de oposição em França e que Le Pen é a principal política da oposição. Ele considera-se a principal personagem da visão "progressista" da Europa e o principal inimigo daqueles que querem resistir à islamização, à imigração desenfreada e aos que querem defender a soberania nacional, visões que ele descreveu como "leprosas" e "ventos malignos". Criticou verbalmente o vice-primeiro-ministro italiano e ministro do interior, Matteo Salvini, bem como o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que estão a criar uma aliança europeia de movimentos nacionalistas dos quais faz parte o partido de Le Pen. Antagónico, Macron defende sanções europeias contra a Hungria e a Polónia caso estes países se recusem a aceitar mais imigrantes.
Macron avalia que uma vitória da aliança Salvini/Orban não seria somente uma humilhação para ele, mas também que a vitória do partido de Le Pen na França poderia significar o colapso final do esfarelamento da sua presidência (cujo índice de aprovação despencou 6 pontos no último mês e agora está com 23%). Ele não tem como acabar com a aliança Salvini/Orban, mas tem condições de influenciar o processo político de França.
A postura de Macron contra Le Pen também pode ser uma investida do seu governo para evitar mais violência islâmica na França. Actualmente, livros e publicações que fazem referência à dimensão violenta inerente ao Islão são boicotados e estão ausentes das livrarias (o Alcorão, no entanto, ainda se encontra profusamente disponível). Organizações que combatem a islamização da França e da Europa são judicialmente fustigadas. Pierre Cassen e Christine Tasin, líderes do principal site anti-islamização francês, Raisete Laïque ("Resposta Secular"), tem de perder um tempo enorme no tribunal, sendo corriqueira e pesadamente multados. Para evitar que o site fosse fechado, tiveram de tirá-lo de França e da União Europeia realocando-o em outro lugar.
Um relatório de 615 páginas foi recentemente publicado, escrito por Hakim El Karoui, conselheiro de Macron, encarregado de projectar as novas instituições de um "Islão da França". O relatório define o islamismo como uma "ideologia totalmente distinta do Islão" e jamais aborda as ligações do islamismo com o terrorismo. O relatório também insiste na urgência em divulgar o "verdadeiro Islão" em França e adoptar o ensino do Árabe no ensino médio das escolas públicas.
Nos média franceses, foi praticamente eliminada qualquer menção à ligação do Islão com a violência. Quando um muçulmano desfere um ataque à facada e grita "Allahu Akbar" ("Allah é grande"), a publicação da nota oficial antes mesmo de qualquer investigação, invariavelmente, declara que o acontecido "não tem nada a ver com o Islão" e "nenhum indício de terrorismo". Na sequência, todos os meios de comunicação citam cegamente o comunicado. No último ataque desse tipo, ocorrido em 9 de Setembro em Paris, sete pessoas ficaram feridas, quatro gravemente.
Recentemente, o autor Éric Zemmour falou na televisão sobre a alta proporção de jovens muçulmanos entre os presos em França e a ascensão do anti-semitismo muçulmano nos subúrbios do país. O Conseil supérieur de l'audiovisuel (CSA), regulador das rádios e TVs da França, advertiu a estação que Zemmour proferiu "observações estigmatizantes sobre os muçulmanos" e que a estação sofreria enormes consequências caso ele as repetisse. Um apresentador francês de um programa de entrevistas fez circular um abaixo-assinado exigindo que Zemmour seja totalmente excluído dos média franceses. O abaixo-assinado colheu mais de 300 mil assinaturas numa semana.
Zemmour questionou se o gulag soviético deveria ser reaberto especialmente para ele ou se teria de optar pelo auto-exílio. Recebeu tantas ameaças de morte verossímeis que já se encontra sob protecção policial 24 horas por dia.
O cientista político Jean-Yves Camus ressaltou que, embora não concorde com as opiniões de Marine Le Pen, "em toda parte e sempre, dizer que um opositor político é 'louco' abre as portas ao totalitarismo".
O advogado Regis de Castelnau, escreveu na revista mensal Causeur: "Há um país na Europa onde o principal partido de oposição, após o confisco dos seus recursos financeiros, vê a sua presidente interpelada judicialmente para se submeter a uma avaliação psiquiátrica. É a Rússia de Putin ou a Hungria de Orban? Não. É a França".
Castelnau salientou que a lei usada para acusar Marine Le Pen é commumente utilizada para acusar "pervertidos" e "psicopatas" e que a "perícia psiquiátrica" ​​é solicitada porque as condenações criminais são frequentemente acompanhadas pela obrigatoriedade de se submeter a tratamento psiquiátrico.
"Todos aqueles que zombam dos problemas dos seus adversários políticos", ressaltou ele, "deveriam prudentemente lembrar-se que se consentirem ataques às liberdades políticas, logo poderá ser a vez deles".
-
Dr. Guy Millière, professor da Universidade de Paris, é autor de 27 livros sobre a França e a Europa.
*
Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/13104/le-pen-doenca-mental

* * * 

O ridículo do processo pelo qual Marine Le Pen é acusada desta vez pareceria demasiadamente inverosímil se fosse contado de boca em boca. Acusarem-na de incitar ao terrorismo e levá-la «ao médico» só porque ela faz o que ao fim ao cabo toneladas de mé(r)dia fazem, que é exibir cenas violentas do Islão, só por piada poderia ser feito por qualquer indivíduo de inteligência normal com mais de doze anos de idade. Aliás, quase de certeza que qualquer criança normal de oito ou nove anos de idade perceberia a imbecilidade de tal procedimento. Mas isto já se sabe, quando o desespero aperta, vai-se por completo a vergonha e nessa altura vale tudo para criar «ruído» e perturbar seja de que maneira for a comunicação directa entre o oponente político e o povo...
Marine Le Pen limitou-a a rebater com clareza um relativismo moral que se diria simplesmente palerma à primeira vista mas que na realidade é muito pior do que simplesmente palerma - é um sinal da profunda doença a que o universalismo conduz. Para este jornalista e coisas quejandas, o mal absoluto não é propriamente a violência ou a crueldade contra inocentes, mas sim a separação entre os Povos. As fronteiras, entenda-se. Isto já eu denuncio há década e meia, mas neste caso a coisa está particularmente nítida: o que os motiva contra o «racismo!», o «fascismo!», o «nazismo!», não é, nunca foi, a questão da violência ou do «ódio!» - e logo eles, que odeiam de morte os oponentes políticos e contra estes incitam regularmente ao ódio... o que os motiva contra o «racismo!», o «fascismo!», o «nazismo!» é o seu ódio universalista contra todo e qualquer espírito de estirpe, de identidade matriz, de «exclusão». Por isso empreenderam ao longo de anos e anos, com o dinheiro do povo, sucessivas campanhas para dar um sentido diabólico à objectiva e neutra palavra «discriminação». Contra esta maleita espiritual, só o Nacionalismo é antídoto, porque só o Nacionalismo assenta em valores diametral e rigorosamente opostos ao «anti-racismo» e outros universalismos - só o Nacionalismo abate pela raiz aqueles que querem cortar as raízes dos Povos. 


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

pois fake news ela é vitima bolsonaro trump mas depois so os reds se coordenam

14 de outubro de 2018 às 06:31:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home