segunda-feira, dezembro 18, 2017

«VENDEDOR AMBULANTE» DISPARA CONTRA A POLÍCIA MAS VÊ PENA REDUZIDA

Fortemente armados, militares do Destacamento de Intervenção e do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Castelo Branco arrombaram a pontapé a porta de uma casa improvisada em Canhoso, Covilhã, a 20 de Maio de 2016, para capturar um homem evadido há 14 anos. No interior estava António Afonso, de 60 anos, tio do foragido - que perante a invasão da casa pegou numa caçadeira e disparou a dois metros de um militar. Valeu a este ter um colete à prova de bala, onde ficaram cravados 203 fragmentos de chumbos. 
O atirador, vendedor ambulante, foi condenado em Maio passado: sete anos e meio de prisão por homicídio qualificado na forma tentada e ano e meio por posse de arma proibida, que resultou na pena única de oito anos. Recorreu da decisão e viu agora o Tribunal da Relação de Coimbra reduzir-lhe a pena para seis anos e meio. Em tribunal, os militares disseram ter gritado "GNR" no momento em que invadiram o local, mas o atirador defendeu-se, dizendo que não sabia que eram militares e que não tinha visto as vestes com as iniciais da força de segurança. Argumentou que eram 7 da manhã, tinha acabado de acordar e que a casa estava escura. Pensava serem elementos de uma família rival, que tinham feito ameaças dias antes por estarem desavindos com o sobrinho foragido, de 47 anos. Este estava noutra casa improvisada, nas traseiras daquela onde o militar foi atingido no peito por um tiro de caçadeira. O atirador disse em tribunal que a arma era do pai já falecido.
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Fonte: http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/relacao-reduz-pena-a-homem-que-tentou-matar-gnr

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Ora «vendedor ambulante»... «família rival»... será ciganame?... Não sabemos, dado que o artigo não revela a identidade étnica do autor dos disparos...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

É preciso ter cuidado com os "vendedores ambulantes". Essa classe profissional tem o pavio curto.

18 de dezembro de 2017 às 15:06:00 WET  

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