segunda-feira, novembro 20, 2017

«ZERO TIROS DISPARADOS»

Reutilização de um post de outra pessoa foi apagada pouco depois, mas não sem gerar controvérsia.
"0 tiros disparados". Assim termina uma publicação de Facebook em que a Polícia de Segurança Pública (PSP) reproduz uma outra publicação, de um cidadão que terá sido mandado parar numa operação STOP.
"Ontem à noite a polícia mandou-me parar numa operação STOP. Parei, foi-me dada a saudação e pedidos os documentos. Retribuí o cumprimento, apresentei os documentos, todos em ordem, e soprei no balão. 0,00 de álcool, foram-me devolvidos os documentos, e após agradecimentos mandado seguir viagem. Retribuí o agradecimento e menos de cinco minutos depois de ter parado estava a seguir viagem. 0 tipos disparados".
A Renascença guardou a imagem antes que esta tivesse sido apagada, o que terá acontecido cerca de 20 minutos depois, tempo suficiente para gerar bastantes reacções, partilhas e comentários. De acordo com a mesma rádio, as opiniões dividam-se: uns terão considerado um bom exemplo, mas outros uma acção muito grave.
Isto porque, na madrugada de 15 de Novembro, Mércores, uma mulher de 35 anos, de nacionalidade brasileira, foi morta por engano pelas autoridades, em Lisboa, na sequência de uma perseguição policial que começou em Almada.
Como mostra a imagem que se segue, as autoridades deram ordem de paragem a um Renault Mégane, onde seguia a vítima mortal, cujo condutor que se recusou a parar e tentou atropelar os agentes, que responderam abrindo fogo contra o automóvel. A perseguição que ocorreu depois de um assalto a um multibanco, em Almada, envolvia no entanto um Seat Leon.
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Fonte: https://www.dn.pt/sociedade/interior/o-tiros-disparados-psp-com-publicacao-polemica-nas-redes-sociais-8928886.html

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Quantos e quantos milhares de exemplos não haverá de condutores que não levam tiro algum da polícia quando imobilizam o veículo por ordem da autoridade...  Claro que a súcia ovina anti-bófia e xenófila não gosta que este pormenorzito óbvio seja lembrado porque o que é preciso é condenar os agentes da autoridade que mais não fizeram senão cumprir o seu dever...