domingo, setembro 24, 2017

NACIONALISTAS ALEMÃES ALCANÇAM OITENTA E SETE - 87 - LUGARES NO PARLAMENTO NACIONAL E CONSTITUEM AGORA O MAIOR TERCEIRO PARTIDO DA MAIOR POTÊNCIA DA UE


A AfD, partido populista, foi criada em ambiente elitista: académicos, empresários, políticos dissidentes da democracia-cristã, com escassos denominadores comuns, entre eles o de recusarem qualquer programa de resgate a países como a Grécia e Portugal.
Uma primeira crise notória situa-se no primeiro congresso do partido, em Junho/Julho de 2015. Aí emerge como principal dirigente Frauke Petry. Impõe-se aos seus pares, afastando Bernd Lucke, que a acusa de extremismo, populismo e de projectar um "partido PEGIDA".
A acusação era grave e significativa. O movimento PEGIDA (Europeus Patriotas Contra a Islamização do Ocidente) era o promotor de várias manifestações contra a imigração, com um cunho pronunciadamente islamofóbico. Alguns dos seus dirigentes tinham-se desacreditado com referências favoráveis à Alemanha nazi, o que contribuiu para uma certa desagregação do movimento.
De Petry a Höcke
Mas Frauke Petry, de 42 anos, consolidou-se na liderança da AfD, radicalizou o curso islamofóbico do partido e isso não a impediu de obter uma votação suficiente para entrar no Parlamento Europeu, em 2014, com sete mandatos. Em Fevereiro de 2016, a AfD foi expulsa do agrupamento internacional de que fazia parte, a ECR (agrupamento "conservador e reformista"), precisamente devido à sua retórica extremista. Em Maio do mesmo ano, em novo congresso, radicalizou ainda a orientação islamofóbica.
Mais recentemente, Frauke Petry começou a ser posta em causa pela Direita mais radical dentro do partido, liderada pelo pró-nazi Björn Höcke. Este constituiu um triunvirato dirigente com Alexander Gauland e com Alice Weidel, que por enquanto não afastou Petry da presidência do partido, mas que predominará provavelmente na composição da bancada parlamentar da AfD.
As estimativas atribuem aos apoiantes de Höcke uma falange de 25 parlamentares, contra uma escassa meia dúzia para Petry. A grande maioria do grupo parlamentar não tem fidelidades ou compromissos conhecidos com uma ou outra facção, mas a truculência da retórica parlamentar que se anuncia parece continuar a reflectir a mesma tendência do partido, sempre mais à direita enquanto permanecer excluído do poder.
Como lidar com a AfD no Bundestag
Perante os 89 deputados da Extrema-Direita, o velho establishment parlamentar discute se hão-de ostracizar ou envolver. Muitos, como a responsável na bancada verde, Britta Haßelmann, ou como a sua homóloga social-democrata Christine Lambrecht, apostam numa táctica de envolvimento e sedução da AfD.
Os partidos à Direita têm evitado pronunciar-se sobre o dilema "ostracizar ou envolver", mas ao nível dos parlamentos regionais já tem havido casos paradigmáticos da táctica de envolvimento. Assim, no parlamento da Alta-Saxónia, vários deputados da CDU votaram a favor de uma moção da AfD para ser constituída uma comissão parlamentar de inquérito sobre a Extrema-Esquerda. Angela Merkel repreendeu depois os democratas-cristãos da Saxónia por essa aproximação à Extrema-Direita, que considerou inaceitável.
Na imprensa de referência começam a levantar-se vozes de peso, como a de Sebastien Fischer, a profetizarem o fracasso da táctica de envolvimento, porque agora é de esperar "violação dos limites, provocações, encenação de escândalos". Numa palavra: o estilo de Agitprop parlamentar que valeu a fama ao líder de bancada nazi, no começo dos anos 1930, Hermann Göring.
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Fonte: https://www.rtp.pt/noticias/mundo/afd-uma-extrema-direita-em-processo-de-radicalizacao_n1029195

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Mais uma vez, mais outra, mais outra ainda, e ainda mais outra, se constata como a Democracia é uma aliada natural do Nacionalismo.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A AfD é um partido muito moderado (demasiado até) o seu líder já demonstrou ser um frouxo ainda as votaçoes não tinha terminado:

http://www.dn.pt/mundo/interior/lider-do-partido-de-extrema-direita-garante-nao-vamos-tolerar-a-xenofobia-8795214.html

Mesmo assim os esquerdeopatas andam nas ruas em protesto demonstrando o quanto odeiam o seu proprio povo:

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/alemaes-em-protesto-contra-o-afd_v1029219

e depois claro a merda da comunicacao social que abafa ao maximo possivel as violacoes e o terrorismo dos alogenos a colar os frouxos da AfD ao "Nazismo"

Mesmo depois de tanta porcaria que tem acontecido na Europa a comunicacao social continua com esta retorica e há milhares de brancos alemães a protestar contra os 13%...é incrivel

24 de setembro de 2017 às 23:46:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E mais uma x se constata k o europeu é burro. Depois de toda a merda k a merkel fez, tanto migrante k entrou, mesmo assim ela volta a ganhar e os nazis apenas 3.

24 de setembro de 2017 às 23:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

https://themuslimissue.wordpress.com/2017/09/25/sudanese-migrant-in-shooting-spree-in-tennessee-church-he-shot-her-like-she-was-a-damn-dog-in-his-backyard/

Uma noticia abafada pelos merdias

25 de setembro de 2017 às 14:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Lefties" levam para a manif anti-afd pano a dizer algo do genero: "adoramos a morte nacional" ou "adoramos o genocidio" como não sou especialista em alemão não sei ao certo o significado desta expressão mas é algo do género.

https://diversitymachtfrei.wordpress.com/2017/09/24/we-love-genocide-leftists-protest-outside-afd-post-election-celebration/

25 de setembro de 2017 às 14:36:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Depois de toda a merda k a merkel fez, tanto migrante k entrou, mesmo assim ela volta a ganhar e os nazis apenas 3.»

É ao contrário - apesar de terem contra si todo os poderes INSTITUÍDOS - TODOS os outros partidos, a maioria dos intelectuais, o grosso dos mé(r)dia, as Igrejas - os Nacionalistas estão já em terceiro lugar. É obra.

26 de setembro de 2017 às 00:04:00 WEST  

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