BATALHA DE CEUTA
Infante D. Henrique na conquista de Ceuta, em azulejos de Jorge Colaço no Centro Cultural Rodrigues de Faria
A vinte e um de Agosto de 1415 os Portugueses avançaram sobre Ceuta, tirando-a aos muçulmanos. Assim se iniciou a expansão portuguesa. Mais tarde a posse de Ceuta viria a dar chatices em barda, como o infante D. Pedro disse em carta ao seu irmão D. João I: «Ceuta é um grande sorvedouro de gente de nossa terra, de armas e de dinheiro.» Um prenúncio do que viria a ser o Império, obra grandiosa pelo engenho mas injusta na sua construção - como todos os outros impérios, nem mais nem menos - e a longo prazo prejudicial a Portugal por ter exaurido as forças nacionais e contribuído para apontamentos, aqui e ali, de diluição identitária étnica devido à mistura racial que proporcionou. Compreende-se todavia que tivesse a sua utilidade no momento da História em que se deu - os Portugueses precisavam de defender as costas algarvias contra a pirataria muçulmana e era melhor fazer a guerra lá do que cá. Hoje nem os Portugueses nem os demais europeus precisam disso, agora há meios de ataque e defesa ao dispor da Europa que dispensam novas invasões.
3 Comments:
Um vídeo com o seu interesse, Caturo:
https://youtu.be/_zQSJiUL98c
Explica lá isto, Caturo:
https://twitter.com/jpintocoelho60/status/899423627875110913
Palavras sábias essas, de verdadeira consciência etno-racio-identitaria.
Que todos os modernos portugueses assim fossem, estaríamos seguros do nosso futuro enquanto povo
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