segunda-feira, agosto 21, 2017

Mércores, 21 de Maio de 2778 AUC

BATALHA DE CEUTA


Infante D. Henrique na conquista de Ceuta, em azulejos de Jorge Colaço no Centro Cultural Rodrigues de Faria

A vinte e um de Agosto de 1415 os Portugueses avançaram sobre Ceuta, tirando-a aos muçulmanos. Assim se iniciou a expansão portuguesa. Mais tarde a posse de Ceuta viria a dar chatices em barda, como o infante D. Pedro disse em carta ao seu irmão D. João I: «Ceuta é um grande sorvedouro de gente de nossa terra, de armas e de dinheiro.» Um prenúncio do que viria a ser o Império, obra grandiosa pelo engenho mas injusta na sua construção - como todos os outros impérios, nem mais nem menos - e a longo prazo prejudicial a Portugal por ter exaurido as forças nacionais e contribuído para apontamentos, aqui e ali, de diluição identitária étnica devido à mistura racial que proporcionou. Compreende-se todavia que tivesse a sua utilidade no momento da História em que se deu - os Portugueses precisavam de defender as costas algarvias contra a pirataria muçulmana e era melhor fazer a guerra lá do que cá. Hoje nem os Portugueses nem os demais europeus precisam disso, agora há meios de ataque e defesa ao dispor da Europa que dispensam novas invasões.

3 Comments:

Anonymous Arauto said...

Um vídeo com o seu interesse, Caturo:

https://youtu.be/_zQSJiUL98c

21 de agosto de 2017 às 01:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Explica lá isto, Caturo:

https://twitter.com/jpintocoelho60/status/899423627875110913

21 de agosto de 2017 às 02:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Palavras sábias essas, de verdadeira consciência etno-racio-identitaria.
Que todos os modernos portugueses assim fossem, estaríamos seguros do nosso futuro enquanto povo

22 de agosto de 2017 às 22:37:00 WEST  

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