terça-feira, maio 02, 2017

AUTARCA FRANCÊS CONDENADO POR NA SUA PRÓPRIA TERRA COMENTAR QUE HÁ ALÓGENOS A MAIS NAS ESCOLAS DO SEU PAÍS

O presidente da Câmara de Béziers, no sul de França, que governa com o apoio da Frente Nacional da Extrema-Direita, foi esta terça-feira multado em 2.000 euros por ter dito que havia demasiados alunos muçulmanos nas escolas da cidade.
O Tribunal Criminal de Paris condenou Robert Ménard por considerar que as suas palavras, proferidas em 2015, constituíram um crime de “incitação ao ódio e à discriminação”.
Ménard, antigo dirigente da organização Repórteres sem Fronteiras e que governa Béziers desde 2014, terá que pagar uma indemnização simbólica de 1 euro, mais mil por danos e mil por custas judiciais às sete associações anti-racistas que o denunciaram.
A multa imposta é superior aos 1.800 euros que tinha pedido o Ministério Público por um delito que segundo o Código Penal Francês pode chegar a uma sanção de até um ano de prisão e 45.000 euros de multa.
O autarca repetiu em várias intervenções públicas que nas escolas havia muitas crianças muçulmanas, conclusão a que chegou, confessou, depois de ter visto os seus nomes nas listas municipais. As palavras geraram uma grande polémica porque faziam supor que estava a relacionar os nomes com a religião.
O Tribunal considerou que as palavras marcavam as crianças e reduziam-nas a uma religião, “não importando que tivessem nacionalidade francesa ou que professassem outra religião diferente”.
Ménard, por seu turno, acredita que a condenação viola a liberdade de expressão.
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Fonte: https://zap.aeiou.pt/autarca-frances-condenado-dizer-escolas-demasiados-muculmanos-157307

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Como já aqui foi dito, o autarca tem a razão toda e a sua condenação constitui a confirmação de que a elite reinante está realmente apostada em intimidar quem quer que denuncie o que essa elite está a querer enfiar pela garganta abaixo dos cidadãos europeus. Confirma-se, portanto, tudo o que aqui foi escrito a respeito do caso: http://gladio.blogspot.pt/2017/03/presidente-de-camara-frances-julgado-em.html