ANTIGOS EGÍPCIOS ERAM TÍPICOS MEDITERRÂNICOS
Os investigadores estudaram ao todo 90 múmias de pessoas que viveram entre 1400 A.C. e o ano 400, usando-as como fontes de material genético, apesar das dúvidas iniciais sobre se seriam utilizáveis. Para a recolha, começaram com 151 indivíduos mumificados de Abusir el-Meleq, ao longo do Nilo, de duas colecções antropológicas preservadas na Alemanha.
Os estudos genéticos de múmias do Antigo Egipto são raros porque os métodos de preservação das múmias contaminam e, por vezes, degradam o ADN.
Nesta investigação, extraiu-se ADN nuclear e provou-se que pode ser analisado, um progresso revolucionário que abre a possibilidade de se estudarem restos mumificados. Tal poderá ajudar a descrever a evolução da espécie e a história da incidência de doenças nos seres humanos.
Descobertas
Até agora, descobriu-se que os antigos Egípcios eram mais parecidos geneticamente com as populações do Levante, no Mediterrâneo oriental e com os neolíticos da Península da Anatólia, na Turquia e da Europa.
Em comparação com a composição genética dos Egípcios modernos, descobriu-se que nos últimos 1.500 anos aumentou a concentração de genes das populações da África subsaariana, o que poderá explicar-se pelo aumento de mobilidade ao longo do Nilo, seja pelas trocas comerciais, seja pelo trânsito de escravos.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/analisado-pela-primeira-vez-adn-de-antigas-mumias-egipcias
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Ou seja, o Egipto era ainda mais caucasóide na Antiguidade do que hoje...
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