ISLAMISTA DISFARÇADO CONSEGUIU INTRODUZIR PROPAGANDA ISLAMISTA SUBLIMINAR NUMA BANDA DESENHADA DA MARVEL
A Marvel Comics apresentou um pedido público de desculpa, depois de um dos seus artistas ter incluído referências de um tema controverso na Indonésia. As mensagens aparecem na primeira edição de uma nova série dos X-Men, que entretanto será reeditada, de modo a retirar todas as referências políticas e religiosas.
Segundo a BBC, as mensagens foram introduzidas por Ardian Syaf, um indonésio e muçulmano, que colaborava com a empresa de banda desenhada. Os internautas foram rápidos a reagir, chamando o artista de "preconceituoso" e acusando-o de "espalhar o ódio".
A primeira edição de "X-Men Gold" foi lançada no início de abril. Desde então, e após as duras críticas, a empresa norte-americana declarou que iriam ser retiradas todas as referências políticas da banda desenhada, assim como iria ser aberta uma ação disciplinar contra Syaf.
Em entrevista aos media da Indonésia, o artista disse que estava apenas a expressar a sua visão política, e não a "espalhar o ódio".
Ardian Syaf conseguiu incluir duas referências políticas na banda desenhada.
A primeira mensagem aparecia na camisola de um dos superheróis, o mutante russo Colossus. A t-shirt tinha escrito "QS 5:51", uma referência a uma passagem no Alcorão, que muitos a traduzem como um aviso de que os muçulmanos não devem apontar os judeus e os cristãos como os seus líderes.
A mensagem é vista como uma referência ao caso do governador de Jacarta, Basuki Tjahaja Purnama, um cristão de origem chinesa, que está actualmente a ser julgado por blasfémia.
A mesma passagem do Alcorão foi citada por Purnama, durante uma campanha eleitoral, o que causou uma onda de indignação, especialmente por parte de muçulmanos conservadores. O líder foi acusado de insultar o islamismo.
A segunda referência foi incluída numa cena em que a líder dos X-Men Kitty Pryde aparecia a falar com uma multidão na rua. O número "212" estava escrito na parede. Muitos dos leitores encontraram o seu significado: no dia 2 de Dezembro (212) de 2016, mais de 200 mil muçulmanos protestaram contra Purnama, nas ruas de Jacarta.
A Marvel Comics distanciou-se do trabalho de Syaf e emitiu uma declaração, na qual garante que não tinha conhecimento destas referências:
"Estas mensagens subliminares não reflectem os ideais dos escritores, editores ou de mais alguém na Marvel."
O ilustrador Gary Choo - que já trabalhou na empresa norte-americana - contou à BBC que este tipo de referências não era uma "coisa nova". "A política deve continuar a entrar nas bandas desenhadas. Mas daquilo que a Marvel representa, este episódio definitivamente não se inseria na história da Marvel."
Após a polémica, Ardian Syaf usou o Facebook para deixar uma mensagem a todos os leitores das bandas desenhadas da Marvel. "A minha carreira está terminada. É a consequência daquilo que fiz. Por favor, parem com o debate e o ódio."
Contudo, as reacções mais enfurecidas não pararam de chegar. Uns acusaram o artista de "espalhar o ódio contra cristão e judeus" nos seus trabalhos. Outros pediram a Syaf para "deixar os seus preconceitos fora do X-Men". Contudo, nem tudo são críticas.
Alguns internautas vieram em defesa do artista, dizendo que as "pessoas são livres de reagir como querem, assim como os artistas são livres de expressar aquilo que querem".
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Fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/cultura/2017-04-11-Referencias-religiosas-em-banda-desenhada-do-X-Men-causam-polemica
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Já agora, registe-se que na imagem em que aparecem os números 212 e 51, a super-heroína judia Kitty Pryde propunha-se liderar os X-MEN, remetendo para uma referência que diz ao muçulmano para não aceitar líderes judeus.
Que estranho... com tantas maravilhas que o Islão diz, porque será que ele foi logo escolher algumas das passagens do Alcorão que são intolerantes, ops, quer-se dizer, mais «susceptíveis» de interpretação intolerante?... Não saberá ele que o Islão é a religião da paz?...
Que estranho... com tantas maravilhas que o Islão diz, porque será que ele foi logo escolher algumas das passagens do Alcorão que são intolerantes, ops, quer-se dizer, mais «susceptíveis» de interpretação intolerante?... Não saberá ele que o Islão é a religião da paz?...
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