VÍDEO A MOSTRAR A EVENTUAL ISLAMIZAÇÃO DA ALEMANHA CAUSA POLÉMICA
Um vídeo sobre o ‘Estado Islâmico da Alemanha’, que descreve o futuro do país caso este passe a ser controlado por islamistas, provocou uma onda de indignação por parte dos média alemães, comunica a agência de notícias russa RIA Novosti. A gravação representa, em particular, as curiosidades mais conhecidas da Alemanha, tais como o Portão de Brandemburgo coberto com a bandeira do Daesh e a Catedral de Colónia ‘decorada’ com a lua crescente e uma estrela. Os criadores do vídeo também não deixaram de lado o festival alemão Oktoberfest. Na opinião deles, carne suína e álcool serão banidos neste evento.
O vídeo foi criado pela organização conservadora norte-americana Secure America Now.
A revista alemã Stern chama ao vídeo ‘absurdo’. Um colunista até manifesta que há ligação entre o vídeo e as eleições presidenciais norte-americanas.
“As imagens extravagantes usadas neste vídeo visam influir na escolha dos eleitores norte-americanos, embora o chefe da organização (Secure America Now) o desminta oficialmente”, afirma o autor. O Huffington Post também considerou que este vídeo esteja relacionado com a corrida presidencial nos EUA. Segundo diz o jornalista, os criadores do vídeo têm alguma ligação com o Partido Republicano. "Catedral de Colónia com luas crescentes em ambas as flechas, Oktoberfest com placas em Árabe e, claro, sem carne suína e álcool – é assim que os simpatizantes de Trump imaginam a Alemanha num futuro próximo", diz o artigo.
O tabloide alemão Bild publicou uma matéria intitulada ‘Trump está usando vídeo estranho e assustador na corrida presidencial’, cujos autores consideram que a ideia principal do vídeo pode ser resumida assim: “Jihadistas corajosos conseguiram conquistar Alemanha e alargar o califado. Cuidado, EUA, o vosso país deve evitar o mesmo destino!”
O Berliner Morgenpost chamou à gravação ‘louca’ e ‘absurda’. Entretanto, o jornal conseguiu falar com o chefe da Secure America Now Vincent Harris. Este comunicou que está interessado neste tema porque os seus pais são alemães e afirmou que o vídeo não tem nada que ver com as eleições nos EUA. Ao contrário dos média alemães, os usuários das redes sociais são menos unânimes. Uns acham que Trump é simplesmente ‘maluco’, enquanto outros manifestam que ele de facto ‘tem razão’ e que o vídeo não pode ser considerado ‘injustificado’.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/201611026706227-video-trump-alemanha-daesh-escandalo/
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A ideia em si é boa, mas convém não cair em exageros que podem conduzir à descredibilização pelo absurdo. Trata-se da velha história de «Pedro e o Lobo». A Alemanha - e o resto da Europa - não vai provavelmente, pelo menos para já, ser dominada pelo Islão de tão óbvia e primária maneira como se descreve no texto acima. Todavia o perigo da sua islamização paulatina pela via demográfica está longe de ser impossível antes pelo contrário. Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, diz o povo - sendo este perigo grande demais para que se possa ignorá-lo, mais vale cautela por excesso que por defeito. O risco de perder o que está em jogo desculpa bem qualquer excesso embora deva ser prevenido de maneira mais moderada, por uma questão de eficiência.
1 Comments:
The White Man's Burden - Rudyard Kipling
Take up the White Man's burden, Send forth the best ye breed
Go bind your sons to exile, to serve your captives' need;
To wait in heavy harness, On fluttered folk and wild—
Your new-caught, sullen peoples, Half-devil and half-child.
Take up the White Man's burden, In patience to abide,
To veil the threat of terror And check the show of pride;
By open speech and simple, An hundred times made plain
To seek another's profit, And work another's gain.
Take up the White Man's burden, The savage wars of peace—
Fill full the mouth of Famine And bid the sickness cease;
And when your goal is nearest The end for others sought,
Watch sloth and heathen Folly Bring all your hopes to nought.
Take up the White Man's burden, No tawdry rule of kings,
But toil of serf and sweeper, The tale of common things.
The ports ye shall not enter, The roads ye shall not tread,
Go make them with your living, And mark them with your dead.
Take up the White Man's burden And reap his old reward:
The blame of those ye better, The hate of those ye guard—
The cry of hosts ye humour (Ah, slowly!) toward the light:—
"Why brought he us from bondage, Our loved Egyptian night?"
Take up the White Man's burden, Ye dare not stoop to less—
Nor call too loud on Freedom To cloak your weariness;
By all ye cry or whisper, By all ye leave or do,
The silent, sullen peoples Shall weigh your gods and you.
Take up the White Man's burden, Have done with childish days—
The lightly proffered laurel, The easy, ungrudged praise.
Comes now, to search your manhood, through all the thankless years
Cold, edged with dear-bought wisdom, The judgment of your peers!
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