terça-feira, julho 05, 2016

IMIGRAÇÃO, COLONIZAÇÃO E SALVAGUARDA IDENTITÁRIA

«Habituados como estamos ao regime de imigração livre, talvez que pareça uma violencia restringir ou proibir a entrada de imigrantes no seu território. Todavia, nada mais legítimo; uma nação independente está no seu pleno direito de regular ou proibir como melhor entenda o estabelecimento de estrangeiros dentro do seu território, assim como uma família está no direito de permitir ou recusar a entrada no seu lar, como melhor entender. É êste um direito elementar tanto para as famílias como para as nações, sem o qual estas não poderiam ter independencia nem tranquilidade.
É claro que, se entendemos que as nações de raça branca para defenderem a sua existencia devem impedir a imigração de amarelos no seu território, como fizeram os Estados Unidos, entendemos igualmente que os amarelos estão no seu pleno direito de impedir a imigração nos seus territórios, como fizeram durante muito tempo o Japão e a China. Por isso é muito legítima a atitude que acaba de tomar a China, revogando os privilégios de extra-territorialidade de que gozavam os europeus sob o ponto de vista judicial; e se os estrangeiros reputam a justiça chinesa barbara e sem garantias, o que têm unicamente a fazer é não irem para lá.
Os povos europeus devem convencer-se de que não lucram nada em querer colonisar e civilisar países já densamente povoados e com a sua civilisação própria, só conseguindo afinal arranjar inimigos e concorrentes. Cada raça e cada povo tem direito a que os deixem viver á vontade segundo a sua indole, costumes e civilisação própria, e a colonisação só é admissível e proveitosa nas regiões desocupadas e desaproveitadas e sem mistura de raças.
Nenhum povo ou raça tem direito a dominar os outros, nem mesmo a pretexto de os civilisar; porque nenhum povo ou raça tem direito a impôr aos outros o seu modo de ver, cultura e comércio, nem a arvorar-se em mentor e educador da Humanidade.
Só é proveitosa a civilisação que cada povo elabora ou assimila espontânea e livremente. De resto sabe-se o que costuma ser a civilisação que os dominadores e colonisadores costumam impôr aos povos colonisados.
A paz nunca virá por meio de organizações e imposições de caracter internacional e cosmopolita, que conteem sempre dentro de si a tirania; mas unicamente quando todos os povos reconhecerem reciprocamente como inviolaveis o território e a independencia de cada nação.»

Perigos que ameaçam a Europa e a Raça Branca II - Perigo Amarelo ou Mongólico, de J. Andrade Saraiva, Páginas 83-4, Tipografia Lusitana, Lisboa, 1929.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Nós deixaríamos de aceitar pessoas de Portugal, por exemplo, casos os portugueses continuem a conceder visto aos refugiados da Somália para o espaço Schengen", afirma Geert Wilders, o líder do Partido para a Liberdade, numa entrevista ao “Der Spiegel”, a propósito da sua posição pela saída da Holanda da União Europeia (UE).

http://expresso.sapo.pt/internacional/2016-07-04-Os-argumentos-da-extrema-direita-holandesa-para-a-saida-da-Uniao-Europeia--e-Portugal-e-citado-

5 de julho de 2016 às 14:52:00 WEST  

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