sexta-feira, dezembro 25, 2015

SOMÁLIA PROÍBE CELEBRAÇÃO DO NATAL EM PÚBLICO

A Somália junta-se ao Brunei na proibição da celebração em público do Natal (ver tópico anterior para o caso do Brunei)e do Ano Novo. O motivo é simples: estas celebrações são «contrárias à cultura islâmica». Os cristãos podem comemorar a data em casa mas as manifestações natalícias foram proibidas em lugares públicos e hotéis.
“Muçulmanos a celebrarem o Natal na Somália não é algo correcto”, adiantou Mohamed Khayrow, do Ministério da Justiça e dos Assuntos Religiosos da Somália, numa conferência aos media locais. “Essas celebrações são contrárias à cultura do Islão e podem prejudicar a fé da comunidade muçulmana”, considerou.
As autoridades foram alertadas para impedirem qualquer reunião pública cujo intuito seja de comemorar o Natal, bem como o Ano Novo, que pelo calendário islâmico não começa a 1 de Janeiro. Mesmo depois de, em 2009, a charia ter sido adoptada como lei vigente no país, o dia de Ano Novo manteve-se uma data festiva.
A maioria dos somalis é muçulmana, mas a comunidade cristã estrangeira e os cerca de 22 mil soldados da União Africana (UA) destacados no país comemoram a data, tornando-se grupos vulneráveis a ataques de extremistas islâmicos.
O sheikh Nur Barud Gurhan, do Supremo Conselho Religioso da Somália, declarou à agência de notícias Haseed que os teólogos islâmicos “estão a precaver contra a celebração dos eventos que não são relevantes aos princípios religiosos do Islão e que dão uma oportunidade ao [grupo terrorista] al-Shabaab para atacar”. O ano passado, uma base militar da UA em Mogadíscio foi atacada pelos radicais do al-Shabaab durante a festa de Natal, provocando a morte de pelo menos três soldados e um civil.
O grupo soma ataques a cristãos, tendo o mais recente acontecido esta terça-feira a um autocarro que viajava até Nairobi, no Quénia, e onde um grupo de muçulmanos impediu a execução dos cristãos a bordo.
A decisão de banir as festividades de Natal e Ano Novo na Somália surge depois de o sultão do Brunei, Hassanal Bolkiah, ter também decretado até cinco anos de prisão para muçulmanos que celebrem a data.
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Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/somalia-proibe-celebracao-do-natal-e-do-ano-novo-1718330
http://www.dailymail.co.uk/news/article-3371614/Islamic-nation-Somalia-follows-Sultan-Brunei-s-example-bans-Christmas-celebrations-contrary-culture.html#ixzz3vC1jOAkf

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E conta-se mais um país muçulmano que não sabe que o Islão é tolerante... De facto, o Islão «tolera» o Cristianismo e o Judaísmo desde que os cristãos e os Judeus batam baixa a bolinha, e é mesmo este o sentido da sua limitação: a charia determina que cristãos e judeus devem sentir-se subjugados e saber que não podem dar nas vistas.
A referência aos terroristas da al-Shabaab é particularmente ilustrativa da diferença entre terroristas muçulmanos e sociedade civil muçulmana estável - as autoridades civis desculpam-se com a violência islamista para implementarem com mais rigor as limitações islamistas.


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

«Islamic nation of Somalia follows Sultan of Brunei's example and bans Christmas celebrations because 'they are contrary to our culture'»

Tudo bem! Então, segundo o princípio da reciprocidade, também não tenho que levar com gente de cultura contrária ao meu país. É assim tão simples.

De resto, nem uma palavra sobre estas notícias. O zé povinho é mantido na ignorância ao mesmo tempo que o incentivam a aceitar este mundo e o outro nas suas fronteiras. Tudo em nome do humanismo, que parece ter que ser atributo exclusivo do Homem Branco, com o patrocínio da elite multi-culti e do Papa-merda. Para salvar estes e outros pobres diabos do mar ou da fome e da miséria em que vivem, as diferenças culturais tornam-se repentinamente irrelevantes, pois claro!

É altura de fazer frente a esta ditadura ideológica. A partir do momento em que as elites multiculturalizantes, e os seus vassalos liberais, perceberem que o ataque ad hominem já não pega, estará meio caminho andado para se resolver este problema de uma vez por todas e impedir o que este mundo prossiga no rumo nojento que está a tomar.

27 de dezembro de 2015 às 14:23:00 WET  

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