CARTAZ DO NOVO FILME DE «GUERRA DAS ESTRELAS» NA CHINA ACUSADO DE RACISMO
Agradecimentos ao Arauto e ao visitante que aqui trouxe esta notícia: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2015/12/star-wars-o-despertar-da-forca-cartaz-chines-gera-criticas-de-racismo.html
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A versão chinesa do cartaz do filme "Star Wars: Episódio VII – O despertar da força" causou polémica e gerou acusações de racismo. Isto porque é ligeiramente diferente da original, já que alguns personagens interpretados por actores negros ficaram na foto com tamanho reduzido – alguns chegaram a ser apagados.
O actor John Boyega, um dos protagonistas de "O despertar da força", aparece visivelmente menor e mais "escondido" que na versão de outros países. Já Maz Kanata, a personagem interpretada pela actriz negra Lupita Nyong'o, foi completamente apagada na versão chinesa.
Tais alterações despertaram críticas entre os fãs da saga "Star Wars" dentro e fora da China, especialmente nas redes sociais. E estas não foram as únicas mudanças, já que também sumiu do cartaz chinês a personagem Chewbacca e o actor de origem hispânica Oscar Isaac.
"Isto é porque os chineses não gostam das personagens negras nem dos cabeludos? Não sei se devo chorar ou rir", escreveu no Twitter um fã que assinava com o nome de Jay. Outros fãs chineses da saga afirmaram que o seu país não é racista.
"É injusto criticar o público chinês por um caso individual", declarou o crítico Chen Qiuping, da Associação de Cinema da China, ao jornal oficial "Global Times".
O sétimo "Star Wars", que chega mais de uma década após a estreia do anterior, estará nos cinemas chineses a partir de 9 de Janeiro de 2016, poucas semanas depois do seu lançamento nos Estados Unidos e em outros mercados.
Esta será a primeira vez que um filme da saga "Star Wars" será exibido nos cinemas comerciais da China, já que os seis anteriores não obtiveram na época dos seus lançamentos as permissões necessárias das autoridades do país.
Neste ano, contudo, foram projectados excepcionalmente durante o Festival de Cinema de Xangai.
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É de facto uma falha do cartaz não mostrar o carismático Chewbacca. De resto, ficou manifestamente melhor, ou porque o público chinês é mais adverso a caras não euroasiáticas, ou porque quem editou o cartaz teve bom gosto...
2 Comments:
E é isto: é-se obrigado a ser multiculturalista mesmo contra a vontade própria.
Se isso não é prepotência, nada é.
Aqui está mais um bom exemplo de como o multirracialismo/multiculturalismo funciona (porque é uma coisa perfeitamente natural)...
Confrontos entre minorias no Ocidente e quem é que paga? A sociedade de acolhimento.
http://observador.pt/2015/12/26/homicidio-guineense-provoca-disturbios-almeria-espanha/
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