NA HOLANDA - LÍDER DE PRINCIPAL PARTIDO ANTI-IMIGRAÇÃO FALA A FAVOR DA UNIÃO POLÍTICA DE HOLANDESES COM FLAMENGOS
A Grande Holanda, que inclui a Flandres |
Na Holanda, o líder do partido anti-imigração Partido Para a Liberdade (PVV - :Partij voor de Vrijheid), Geert Wilders, afirma que os grandes problemas dos Flamengos (belgas de língua flamenga, dialecto do Holandês, idioma germânico portanto; são seis milhões) e dos Valões (belgas francófonos; são quatro milhões e meio) para formar um governo de coligação provam que o melhor que podia acontecer a estas gentes era que a Bélgica deixasse de existir.
O líder holandês declara por isso que deve haver um referendo para consultar os Holandeses e os Belgas a respeito da junção dos Flamengos com os Holandeses num só país. Adianta que não teme o resultado dessa consulta porque, a seu ver, esta fusão seria boa para a economia holandesa.
A classe política de ambos os países parece indiferente à proposta. Os orangistas, que são os defensores desta ideia, realidade há cento e setenta e oito anos, constituem ínfima minoria no seio dos políticos destes dois Estados. De momento, apenas os militantes de Extrema-Direita do Vlaams Belang combatem por este projecto.
Como se sabe, os Flamengos e os Holandeses falam basicamente a mesma língua e partilham os mesmos hábitos e costumes. A principal diferença entre eles é que os primeiros são católicos e os segundos protestantes.
Mas pode ser que, mais uma vez, a queda progressiva da Cristandade ajude a fortalecer a Nação...
O Reino dos Países Baixos criou-se em 1815 na sequência da derrota de Napoleão e incluiu os actuais territórios da Holanda, da Bélgica e do Luxemburgo. Era um Estado tampão destinado a neutralizar a França. Começou a desintegrar-se com a revolução belga de 1830 e com a independência do Luxemburgo.
Os orangistas mantêm, por seu turno, a ideia de que uma fusão do que hoje se conhece como Benelux - Bélgica, Holanda e Luxemburgo - ou pelo menos da Holanda com a Flandres, ajudaria a criar um Estado capaz de fazer frente à Alemanha, à França e ao Reino Unido.
Do lado dos Valões há também quem queira a independência nacional. O partido Reagrupamento Valónia-França (RWF) quer que a Bélgica francófona se una à França e conceda a independência à Flandres. O RWF alcançou três por cento dos votos nas últimas eleições regionais.
Na Holanda a ideia desenvolve-se. De acordo com uma sondagem recente, quase metade dos Holandeses - quarenta e cinco por cento - é já a favor de integrar no país as províncias flamengas da Bélgica. Aliás, os que se opõem à união são já menos de metade da população, quarenta e nove por cento.
Noutra sondagem, realizada em França e divulgada na semana passada, cinquenta e quatro por cento dos Franceses é a favor da integração em França das províncias francófonas da Bélgica.
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Fonte:
- http://www.eltiempo.com/archivo/documento/MAM-2939882
- http://www.20minutos.es/noticia/304794/0/belgica/francia/holanda/
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E assim marcha o Nacionalismo - quanto mais se fala directamente ao povo sobre o primado da Nação, mais se lhe acorda o seu mais vital e natural instinto, o da Tribo.
A seu tempo poderão dar-se outras evoluções, com base nas diferenças existentes no seio da própria Holanda, como aqui se vê:
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