sexta-feira, setembro 12, 2014

REITERADO O APOIO «DE PORTUGAL» À ENTRADA DA TURQUIA NA UNIÃO EUROPEIA - PNR OPÕE-SE

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, reiterou hoje em Lisboa o apoio de Portugal ao processo de adesão da Turquia à União Europeia (UE), num encontro com o novo ministro dos Assuntos da UE turco, Volkan Bozkir.
"Somos claramente a favor da adesão turca, ajudaremos no que for possível, é um processo complexo e não posso indicar todos os aspectos em que possamos ser úteis, mas esta é a posição de Portugal".
"Debatemos o processo de adesão da Turquia à UE, com a oportunidade de reiterar o apoio de Portugal a esse processo. Somos a favor do ingresso da Turquia na UE, e já o somos há alguns anos", afirmou Machete durante a conferência de imprensa conjunta no Palácio das Necessidades, e antes do almoço de trabalho que conclui a visita oficial do ministro.
O Partido Nacional Renovador (PNR) afirma a sua inequívoca oposição a uma eventual futura adesão da Turquia à União Europeia. A Turquia nunca foi Europa. A Turquia não é europeia nem pela sua geografia, nem pela sua história, nem pela sua religião e nem pela sua cultura, pelo que a sua integração no “clube europeu” determinará, mais tarde ou mais cedo, que a Europa seja obrigada a aceitar no seu seio países igualmente não-europeus tais como Marrocos, Israel, a Argélia, a Líbia, etc.
Em 2015, a Turquia seria o país mais populoso da UE (um quinto dos europeus seria turco), uma super-potência administrativa (que lhe daria uma forte presença no Parlamento Europeu) apoiada pelo seu exército, que seria então o maior da Europa, e teríamos uma nova vaga de imigração, que seria um passo de gigante para a definitiva islamização da Europa.
Importa ainda falar dos conflitos em que está envolvida a Turquia, nomeadamente a questão curda, que inevitavelmente arrastaria a Europa, fazendo do nosso Continente a base de grupos ligados a essa causa, o que significaria mais insegurança e terrorismo.
É igualmente importante não esquecer que a Turquia ocupa ilegalmente parte de Chipre, país europeu que veria, com a adesão da Turquia à UE, a irrevogável consumação legal dessa escandalosa ocupação.
O PNR lembra também que a Turquia é um dos países onde passa o “pipeline” da droga proveniente do Afeganistão, que tinha sido praticamente erradicado pelos Talibãs e é agora patrocinado pela “democracia” americana, que colocou no poder os senhores da guerra. Já não bastava o que aconteceu no Kosovo (curiosamente, também ele um cavalo de Tróia islâmico criado pelos EUA em solo europeu), teríamos agora também a Turquia.
Noventa e cinco por cento do território turco fica na Ásia, logo não se trata de um país Europeu, quer em termos de território quer em termos civilizacionais. Da mesma forma que Israel jamais seria aceite na Liga Árabe, não vemos razões para a Turquia ser aceite na Europa. Isto seria mais uma abertura de um precedente perigoso, que daria lugar a generalizações bem ao gosto do sistema e permitiria no futuro admitir Israel, Cabo Verde, Marrocos (e, já agora, porque não o Burkina Faso e a Indonésia?).
Os miseráveis salários praticados na Turquia também permitiriam que muitas empresas se deslocalizassem para esse país, ou seja, a somar à concorrência desleal provocada pela imigração turca, teríamos ainda mais esse problema na nossa economia, sendo que, na prática, só a Alemanha sairia beneficiada.
São pois muitas e justas as razões para o PNR, os portugueses e os demais povos europeus dizerem: Turquia na Europa, Não!
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Fonte: Página Facebook do PNR

É de recordar também uma noticiazita que o camarada Afonso de Portugal soube encontrar e publicar no seu blogue, a saber, que a Turquia não participará nas operações militares contra o califado da Síria e do Iraque, como aqui se pode ler: http://totalitarismouniversalista.blogspot.pt/2014/09/turquia-decide-ficar-fora-das-operacoes.html

Esta atitude do Estado Turco é por demais significativa e reforça a vaga impressão, expressa pelo norte-americano Daniel Pipes como se leu no Gladius, de que este país estivesse a apoiar os islamistas do Estado Islâmico da Síria e do Iraque. E é isto que a elite político-cultural tuga, e da maior parte do Ocidente mais americanizado, insiste em meter pela Europa adentro: um Estado «moderno» e «laico» que já se está a re-islamizar desde o final da década de oitenta e cujo actual primeiro-ministro, por acaso o estrangeiro favorito do mulato queniano presidente dos EUA, é claramente um islamista convicto, inimigo «disfarçado» da Democracia e apoiante de terroristas muçulmanos (Hamas), além de publicamente solidário para com o chamado genocida de Darfur.