terça-feira, maio 06, 2014

NA ALEMANHA - MAIOR PARTIDO «DE DIREITA» INSERE SÍMBOLO TURCO-MUÇULMANO NA SUA PRÓPRIA SIGLA EM DETERMINADA CIDADE

Fontes:
http://www.islamversuseurope.blogspot.pt/2014/04/germany-christian-democratic-union.html
http://www.pi-news.net/2014/04/neuss-cdu-wirbt-mit-islamischem-halbmond/

Na cidade alemã de Neuß, ou Neuss, realizar-se-ão eleições locais a 25 de Maio. À frente do maior partido dito de «Direita», a CDU - União Democrata-Cristã - espécie de CDS lá do sítio, está o muçulmano Yasar Calik, de origem turca. E tal é a importância do seu credo neste contexto que a CDU de Neuss alterou o seu logo partidário, pelo menos para as eleições de Maio, incluindo agora um crescente muçulmano, como se pode ver nos links acima: um crescentezito islâmico no interior do C de CDU.
Isto talvez porque em Neuss é muito numerosa a comunidade muçulmana...
Aliás, o maior partido da Esquerda, o SPD - Partido Socia-Democrata da Alemanha - equivalente ao PS de cá, tem a dirigi-lo, em Neuss, um outro turco muçulmano, Hakan Temel.

A presença da turcaria na CDU não é nova. Bülent Arslan , líder da CDU em Norte Rhine-Westphalia e Presidente do Fórum turco-alemão da CDU quer para os anos mais próximos que haja mais turcos no partido. E o presidente da câmara de Wuppertal, Peter Jung, pretende ter o Islão "em nós", e também o ex-presidente da câmara de Wiesbaden Helmut Müller pactuou à grande com a comunidade muçulmana da cidade, chegando a prometer acabar com a carne de porco nas cantinas escolares e construir mais mesquitas, como aqui se lê: http://www.wikileaks.org/plusd/cables/07FRANKFURT4614_a.html  Note-se que a população desta cidade ascende aos 287000 habitantes, dos quais apenas quinze mil são muçulmanos (a maior parte deles são turcos). Mesmo assim já conseguem discriminações positivas desta índole...

De notar ainda que a CDU tem-se afastado de discutir o tema da perseguição aos cristãos na Síria e noutros países, o que, para o Povo Alemão é capaz de nem ser mau de todo, em si, não apenas porque o que sucede fora do país e até do continente não é, por princípio geral, algo de prioritário, mas também porque bem vistas as coisas o Cristianismo é em si mesmo um credo essencialmente alógeno à Europa; sucede todavia que neste contexto político, o afastamento desse tema pode bem constituir um péssimo sinal: trata-se porventura de evitar incomodar os muçulmanos, dado que a referida caça aos nazarenos no Médio Oriente e não só é levada a cabo sobretudo por muçulmanos. Um sinal que, efectivamente, parece flagrantemente confirmado pelo modo dir-se-ia inacreditável como o partido altera localmente a sua sigla para se mostrar pró-turco e pró-muçulmano, sabendo que não tem aí de competir com partidos «xenófobos», porque estes ou não existem ou são mal conhecidos.