sexta-feira, maio 30, 2014

CANTÃO SUÍÇO REJEITA JARDIM DE INFÂNCIA MUÇULMANO

Fonte: http://www.srf.ch/news/regional/zuerich-schaffhausen/kein-islam-kindergarten-in-volketswil
através de http://www.srf.ch/news/regional/zuerich-schaffhausen/kein-islam-kindergarten-in-volketswil

A formação do Cantão de Zurique rejeitou o pedido para a criação de um jardim de infância da associação muçulmana "Al Huda"(«O Caminho Certo»). Por trás da aplicação estará a Central Islâmica. E assim são valores fundamentais como a tolerância e abertura que estão em perigo no jardim de infância islâmico. A associação muçulmana que fez a proposta quer contestar a decisão.
«Crianças muçulmanas devem ser educadas de acordo com o Islão e instruídas em Árabe e no conhecimento do Alcorão também fora de casa - a fim de reforçar a coesão da comunidade islâmica.» Estas foram as razões dadas pela Al Huda ao preencher o pedido para um jardim de infância muçulmano em Volketswil, que seria o primeiro do género na Suíça.
As autoridades do cantão de Zurique rejeitaram o projecto: «Existe o perigo de que as crianças sejam educadas em valores unilaterais» escreve o Departamento de Educação num relatório destinado aos média. Tais valores não estariam «de acordo com os princípios orientadores da escola - tolerância, abertura e diálogo.»
O departamento justifica esta suspeita afirmando que existe uma ligação entre o patrocínio do jardim de infância muçulmano e a Associação do Conselho Central Islâmico (CIEC, em Alemão).
O mesmo departamento também lança dúvidas sobre se o jardim de infância poderia ir ao encontro dos objectivos do plano educacional de Zurique, porquanto neste jardim de infância «o conhecimento religioso é a base para tudo o que as crianças iriam aprender e experimentar no futuro.»
O CIEC não concordou com a decisão emitida pelo cantão, alegando tratar-se de «pretextos frágeis». «É uma questão de discussão de valores», diz o porta-voz Qasim Illi. Esta associação vai contestar a decisão junto do Departamento de Educação no Conselho de Estado.
Isham Maizar , presidente da Federação das organizações de cúpula islâmica da Suíça, diz por seu turno que «a central é um grupo dissidente, as suas acções são contraproducentes», e assim descarta-se de possíveis radicais muçulmanos...