NA ALEMANHA - ACTRIZ PORNOGRÁFICA NACIONALISTA EXPULSA DO NPD POR TER FEITO SEXO COM NEGRO E EXPULSA DA INDÚSTRIA PORNO POR SER «NAZI»...
Fontes:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2591438/Porn-star-Kitty-Blair-sacked-German-neo-Nazi-party-banned-porn-industry.html
http://www.haaretz.com/news/world/.premium-1.582636
http://www.nydailynews.com/news/world/german-porn-star-dumped-neo-nazis-sex-scene-black-male-article-1.1739041
http://gawker.com/former-porn-actress-booted-from-neo-nazi-party-for-misc-1554323821
Na terra dos Teutões, a actriz pornográfica Ina Groll foi expulsa do NPD (Partido Nacional-Democrata da Alemanha - Nationaldemokratische Partei Deutschlands) depois de a direcção do partido ter descoberto que a jovem tinha tido relações sexuais com um negro no seu último filme. E, depois, foi também banida da indústria pornográfica por ser «nazi»...
Ina Groll, cujo nome artístico é Kitty Blair, foi altamente exposta como imagem de campanha do NPD, aparecendo junto a urnas de voto vestida com roupas ditas «reveladoras». Chegou a ser amiga de vários militantes do NPD e diversos activistas nacionalistas de todo o país. Mas quando a direcção do partido a viu no seu último filme a fazer sexo com um indivíduo de raça negra, tirou-lhe a posição de «cara» do partido. Houve até quem fizesse uma página de Facebook para dizer que «quem vende o seu corpo por dinheiro e desgraça a sua raça não tem lugar no nosso partido», misturando portanto duas coisas bem diferentes num todo moralista.
E, no outro extremo do espectro político, embora não formalmente assumido como tal, o porta-voz da indústria pornográfica alemã John Thompson, patrão da companhia de filmes pornográficos berlinense «GGG», declarou que houve uma decisão unânime em boicotar a actriz por ser «nazi»: «na indústria dos filme pornográficos, acolhemos participantes de todas as cores de pele, e de todas as nacionalidades, mas não acolhemos nazis. Se tivéssemos tomado conhecimento das suas actividades políticas, tê-la-íamos mandado imediatamente embora.»
Típica mentalidade do sistema - toda a diversidade é aceite e até exaltada, excepto a verdadeira diversidade ideológica...
Outro figurão da indústria pornográfica alemã, Axel Schaffrath, declarou: «a perspectiva comum é que ela precisa de ser presa, ninguém quer alguém como ela com a sua perversa visão do mundo. Ela não tem certamente hipótese de fazer mais filmes pornográficos depois de as suas ligações nazis terem sido reveladas. Aconselho pessoalmente os produtores a manterem-na tão longe quanto possível, pessoas como ela precisam de ser ignoradas por toda a gente.»
Enfim, fanatismos e ostracismos palermas à parte, a decisão de expulsar a jovem do NPD não deixa de ter, literalmente falando, a sua coerência - mas é, eventualmente, imatura, por dar como não entendidas duas simples realidades humanas: primeiro, ninguém é perfeito, segundo, e mais importante, as pessoas podem mudar de ideias. E, aparentemente - posso ter-me enganado nas leituras que fiz - aparentemente, dizia, a moça mudou mesmo de ideias e talvez se tenha arrependido de ter tido sexo com um não branco. O jornal Haaretz citou uma declaração de Ina Groll no seu facebook e eu confirmei a veracidade da mesma. Com efeito, a 11 de Dezembro a bela loira afirmou o seguinte: «Estou cansada de expor o meu corpo. A partir de agora vou disseminar uma política odiada. Sim, mostrei o meu corpo no passado - agora quero mostrar um rosto pelo NPD!»
https://www.facebook.com/InaGroll?fref=ts
Disse também, noutro tópico da sua página de Facebook, que «queremos preservar a Alemanha como uma terra de Alemães, queremos reter a nossa identidade e lutar contra a imigração em massa. Já chega! Criminosos alienígenas e parasitas sociais fora do nosso país e de volta para a sua terra!»
Ora quem assim fala pode e deve ser perdoada pelo que fez num passado que agora critica. De resto, nem haveria contradição alguma entre ser actriz pornográfica e promover ideais nacionalistas, desde que não fosse vista, como foi, a ter relações sexuais com um não branco, o que é até discutível, na medida em que se pode e deve separar a vida política da vida privada, e da vida profissional, mas não ao ponto de o exemplo numa destas faces contrariar frontalmente o exemplo que dá noutra.
2 Comments:
Olha, paciência... foi a vida que a moça escolheu, não foi? Só tem é mais que fazer o que manda a produção.
presa por ter cao e por nao ter lol
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