EVA BRAUN ERA DE ASCENDÊNCIA JUDAICA (?)
Fonte: http://www.lux.iol.pt/internacionais/eva-braun-companheira-de-hitler-tinha-antepassados-judeus-eva-braun-hitler-judeu-nazi/1549646-4997.html
Um documentário do canal britânico Channel 4 assegura que Eva Braun, que foi durante 15 anos companheira de Adolf Hitler e sua mulher nos últimos momentos das suas vidas, tinha antepassados judeus.
O programa «Dead Famous DNA», que será emitido na quarta-feira no Reino Unido, tem por base um cabelo que alegadamente pertenceu a Braun, no qual foi encontrado um fragmento de ADN transmitido pela linha maternal ¿ o haplogrupo N1b1 ¿ associado aos judeus asquenazim, de origem europeia.
O fio de cabelo provém de uma escova recolhida por um oficial do exército americano em 1945 da residência alpina de Berghof (Alemanha), onde Eva Braun, 23 anos mais nova do que Hitler, passava longas temporadas.
Lusa
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico mas foi corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
É mais uma informação em torno da figura de Adolf Hitler que se põe a circular, numa altura em que a elite politico-culturalmente reinante se sente cada vez mais acossada pelo crescimento democrático da Extrema-Direita europeia, que essa mesma elite mal ou nada distingue do Nacional-Socialismo, como se visse na figura dos actuais Nacionalistas um fantasma do passado militarmente derrotado. E é por este crescimento ser, como se disse, democrático, ou seja, no seio do povo, que quem manda no Ocidente tanto se irrita e assusta, porque esta mesma gente queria poder fazer pose como campeã da Democracia e afinal é a própria Democracia que cada vez dá mais poder aos maiores inimigos dessa mesma classe dirigente, além de ter sido essa mesma Democracia que pôs Hitler no poder. Por conseguinte, não se poupam os ouvidos e os olhos dos Europeus às mensagens intencionalmente negativas a respeito de tudo o que se relacione com o Nacional-Socialismo, especialmente no que respeita a Hitler e arredores. E, neste campo, desde há muito que se procura, por exemplo, fazer crer que o austríaco era judeu, na crença de que isso desautoriza de algum modo a pessoa e, a partir daí, a sua ideologia, o que constitui uma espécie de falácia lógica, variante do ataque ad hominem - «vêem, o próprio Hitler era uma contradição, portanto vocês não podem ser racistas!»...
Ora, para abreviar, basta dizer que até houve soldados judeus na Alemanha NS, e que, entretanto, se Eva Braun era judia - se o dito haplogrupo N1b1 não puder ser mesmo mais nada senão Askenazi... será que não?... - então isso tira o receio a muitos europeus e europeias que possam ter uma ancestralidade não europeia... qualquer pessoa da Europa que queira ser etnicista pode portanto dizer «se a Eva Braun era judia e era nazi, então eu também posso ser nacionalista, mesmo na eventualidade de ter para aqui algum judeu na minha árvore genealógica.»
E se Hitler ignorava ou não a alegada origem judaica da sua esposa, saberia pelo menos que a sua cozinheira tinha essa mesma raiz étnica, conforme terá dito um dos seus guarda-costas antes de morrer, como aqui se pode ler:
http://inacreditavel.com.br/wp/guarda-costas-descreve-o-fim-de-hitler/
«(...) O ódio contra os judeus era mais uma questão política. Ele não era contra o povo judeu, mas contra o poder do capital judeu. A cozinheira de Hitler, de quem ele gostava muito, era judia. (...) (quinta resposta)
Fosse como fosse, pouco ou nada disso interessa. Nacionalista e etnicista era também um dos maiores inimigos de Hitler, Winston Churchill. E mesmo que o não fosse, nada de nada do passado recente impede que o Europeu queira salvaguardar a Europa só para si. A máquina nacionalista segue caminho.
1 Comments:
"se o dito haplogrupo N1b1 não puder ser mesmo mais nada senão Askenazi... será que não?"
O ponto fraco deste caso não é a possibilidade do N1b1 de Eva Braun não advir de judeus, mas sim de o cabelo analisado poder não ser dela.
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