quarta-feira, fevereiro 26, 2014

POVO KALASH CADA VEZ MAIS AMEAÇADO


Festival Kalash Yatra 2013 em Vrinda Kunda, Vrindava


Fonte: http://gandhara.rferl.org/content/article/25258821.html
No noroeste do Paquistão, a tribo dos Kalash, estirpe indo-europeia que se mantém pagã, isto é, fiel à sua religião étnica, e que já aqui foi referida, 

http://gladio.blogspot.pt/2007/09/os-kalash-indo-europeus-pagos-do.html
http://gladio.blogspot.pt/2005/06/osis.html
http://gladio.blogspot.pt/2009/09/kalash-sob-ataque-dos-talibas-benfeitor.html

está cada vez mais ameaçada pelos mais militantes dos muçulmanos circundantes. Said Gula, mulher do povo Kalash que tem estudado a sua herança étnica, lança o alerta de que a sua comunidade étnica está ameaçada na sua identidade cultural e religiosa pelos fanáticos religiosos do Islão: «os Kalash são bem conhecidos como pagãos. Agora muita gente quer alterar o nosso modo de vida e quer que abandonemos a nossa religião, intimidando-nos. Recebemos constantemente ameaças e não podemos esperar protecção porque ninguém no Paquistão está a salvo.»
Gula faz saber que nos últimos anos registaram-se numerosos incidentes em que gente kalash foi morta ou raptada por militantes nos seus vales remotos no distrito Chitral da província Khyber Pakhtunkhwa. E acrescenta: «o nosso governo falhou em defender-se a si próprio dos ataques de militantes. Como pode proteger-nos?»


Sikandar Kalash, membro da comunidade, que actualmente estuda na Grécia, diz que, tal como a maioria das minorias religiosas  no Paquistão, os Kalash são ameaçados por extremistas islâmicos que os querem obrigar a abandonar o credo pagão. Diversos ataques contra investigadores e turistas ocidentais na zona intensificam a sensação de insegurança e prejudicam a economia local. Há dois anos, o Paquistão colocou unidades militares nos três vales dos Kalash - Rumbor, Bumborate e Birir - depois de os Talibãs terem raptado um sociólogo grego, Athanasios Lerounis, o qual foi libertado vários meses depois, em 2009, mas apenas depois do governo paquistanês ter libertado vários militantes talibãs e pago um caro resgate.
Outra mulher kalash, Shameem Gul, informa que as ameaças já fizeram com que a comunidade abandonasse as suas coloridas festividades sazonais: «os talibãs e alguns clérigos muçulmanos de linha dura ameaçam-nos por causa das nossas crenças religiosas. Se pararmos de praticar a nossa cultura, como podemos preservar o nosso modo de vida para as futuras gerações?»
Shammon Alferd Gill, porta-voz da Aliança de Todas as Minorias Paquistanesas, diz que esta associação avisou repetidamente as autoridades a respeito das ameaças contra os Kalash: «em lado nenhum do Paquistão se está a salvo de extremistas religiosos. Os Kalashis são particularmente vulneráveis porque vivem numa parte remota do país e estão urgentemente necessitados de protecção.»
Figuras governamentais rejeitam estas afirmações. O ministro dos Assuntos das Minorias de Khyber Pakhtunkhwa, Suran Singh, alega não ter conhecimento de quaisquer ameaças contra os Kalash: «fornecemos total segurança para que eles celebrem os seus festivais», garante, para a seguir dizer «em Pakhtunkwa ninguém é imune a ataques. Até as mesquitas e os mercados são regularmente atacados. É por isso que a nossa administração está a tentar promover negociações com os Talibãs para restaurar a paz na região.»
Permanecem na zona cerca de cinco mil indivíduos Kalash. Em tempos constituiu uma vasta comunidade que se estendia do noroeste do Paquistão ao leste do Afeganistão. Esta última parte foi aniquilada pelos muçulmanos quando o rei afegão Amir Abdul Rahman forçou no século XIX as tribos da província afegã do Nuristão a converterem-se ao Islão. Nos últimos trinta anos alguns kalash converteram-se ao Islão mas muitos mantêm-se leais aos Deuses da sua herança étnica. Durante gerações, posters de mulheres kalash adornadas de acordo com o seu folclore constituíram pontos fortes da indústria turística paquistanesa. A tribo está agora ameaçada não apenas pela islamização ao seu redor mas também pela pobreza e pela deflorestação e pelo degelo trazidos pelas alterações climáticas.



É cada vez mais um dever ético dos Europeus o de salvaguardarem a estirpe Kalash, não apenas por uma questão de direitos humanos contra o genocídio mas também porque os Kalash constituem o mais integralmente completo de todos os Povos indo-europeus, que por maior firmeza ou melhor circunstância manteve-se leal à sua herança religiosa étnica.



9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

https://www.youtube.com/watch?v=wN4Rbc6HSPY

Caturo, osTurcos são mediterrânicos ou dináricos?
Obrigado.

27 de fevereiro de 2014 às 10:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Continua a polémica em torno das declarações pró imigracionismo do Bispo francês Di Falco

http://galliawatch.blogspot.pt/2014/02/more-on-bishop-di-falco.html

http://ozconservative.blogspot.com.au/2014/02/is-bishop-out-of-order.html

27 de fevereiro de 2014 às 15:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A Nova Jugoslávia, onde uma das muitas minoria étnicas é representativa de uma potencia Militar e nuclear de perpoções
gigantescas,A Rússia.Cuidado ou ainda incendeiam toda a Europa.

No caso da Ucrânia, a escalada da violência e do nacionalismo irá envolver inevitavelmente na confrontação a Hungria, Romênia, Turquia e outros países que sentirem a necessidade de defender seus compatriotas ou correligionários na Transcarpátia, Bucovina e Crimeia. A difícil regularização da situação na Transnístria também será inevitavelmente um refém de semelhantes colisões,

http://portuguese.ruvr.ru/2014_02_27/Ser-que-o-Ocidente-ir-recuperar-a-vista-1710/

27 de fevereiro de 2014 às 16:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O Ex-Presidente da Republica Srº Drº Jorge Sampaio faz caridade com o dinheiro dos outros, neste caso com o dinheiro dos contribuintes Portugueses falidos pela crise.

"...Oitenta estudantes sírios chegam sexta-feira a Portugal no âmbito da Plataforma Global de Assistência Académica de Emergência promovida pelo ex-Presidente da República Jorge Sampaio, divulgou hoje a Força Aérea Portuguesa, que fará o transporte dos jovens...Na apresentação da iniciativa, foi anunciada a intenção de beneficiar um milhar de jovens sírios, entre 17 e 22 anos, com estatuto de refugiados ou que estejam em perigo real no país de origem..."

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/estudantes-sirios-esperados-sexta-feira-portugal

27 de fevereiro de 2014 às 16:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Nem todos os Ucranianos do Ocidente odeiam a Russia

Bastião do nacionalismo ucraniano fala apenas em russo por um dia

http://pt.euronews.com/2014/02/27/bastiao-do-nacionalismo-ucraniano-fala-apenas-em-russo-por-um-dia/

27 de fevereiro de 2014 às 17:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Crimeia é Russia, JAMAIS será dos Tártaros Muçulmanos Asiaticos, Crimeia é dos grupos Étnicos Europeus

http://pt.euronews.com/2014/02/27/ucrania-agitacao-na-crimeia/

27 de fevereiro de 2014 às 17:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Embora todos os ucranianos sejam bilíngues, há um problema real não só entre o russo e o ucraniano, mas com o próprio idioma ucraniano. Em diferentes regiões da Ucrânia, e principalmente no oeste do país, há diferentes dialetos e falares. Para os habitantes do leste da Ucrânia, é difícil compreender o que dizem os moradores de pequenas vilas dos Cárpatos. Por sua vez, os habitantes do leste do país (a região de Donetsk) e da Crimeia consideram o russo sua língua materna, porque é a língua da vida diária e, na maior parte dos casos, também na escola.

Seja como for, o problema das línguas na Ucrânia é agravado pela situação política e econômica. Apesar de a língua ucraniana ter permanecido proibida pelo Império Russo durante vários séculos, mesmo assim conservou sua originalidade e riqueza vocabular.

Hoje, o ucraniano é a língua oficial do país. É ensinada na escola, os documentos são redigidos em ucraniano, 95% dos jornais são publicados em ucraniano.

A opinião difundida, segundo a qual o russo e o ucraniano seriam quase línguas similares não foi confirmada pela maioria de linguistas e filólogos. Entre o russo e o ucraniano, há só 62% de palavras comuns (diferença de 38%). O russo está na 5ª posição por critérios de semelhança linguística, depois do polonês, do tcheco, do eslovaco e do bielorrusso. Para dar uma ideia mais precisa dessa diferença, sabe-se que, entre o inglês e o holandês há 37% de diferença e entre o sueco e o norueguês, 16%. A diferença de vocabulário entre a língua provençal e o catalão é de 5%, entre o eslovaco e o tcheco, 15%, e entre o ucraniano e o bielorrusso, 16%. Detalhe interessante é que o ucraniano e o polonês têm entre elas 30% de diferença; a mesma diferença que há, no nível vocabular, entre o francês e o italiano.


http://port.pravda.ru/sociedade/cultura/27-02-2014/36311-lingua_russa_ucraniana-0/

27 de fevereiro de 2014 às 18:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Igreja Católica belga solidariza-se com imigrantes Afegãos que querem evitar a deportação. Diz o lider da Igreja belga que


http://rt.com/news/afghan-asylum-seekers-protest-656/

The Afghans had been occupying a church in the Belgian capital, Brussels, for four months in a protest demanding permission to legally stay in the country. They gained the support of the archbishop of Mechelen-Brussels who said that "to accommodate these people is an act of political charity, really."

"I'm ready to join their march. To send somebody to Afghanistan is extremely dangerous, these people deserve a home. I think that Europe is lagging behind, in comparison to other continents, in terms of providing refuge. I know that Belgium cannot accommodate everybody, but along with our regulations, we must also keep our hearts open," Andre Leonard told RTBF.


Isto passou-se em Dezembro ultimo. Nos ultimos dias há novas acções de solidariedade da Igreja católica Belga para com os imigrantes afegãos ameaçados de deportação:

http://www.ecumenicalnews.com/article/fearing-their-homeland-afghan-asylum-seekers-find-refuge-in-brussels-church-22757


Cenas de apoio da Igreja à imigração ilegal que se têm repetido na igrejas belgas nos ultimos anos. Em 2006 era assim

http://www.brusselsjournal.com/node/1053

http://www.brusselsjournal.com/node/1062

27 de fevereiro de 2014 às 21:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://www.dailystormer.com/10-of-norwegian-women-have-been-raped-by-muslim-immigrants-half-before-they-were-18/

28 de fevereiro de 2014 às 01:51:00 WET  

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