PENSAR NOS ANCESTRAIS MELHORA O INTELECTO E A CONFIANÇA EM SI
Fonte: http://thedreamtribe.com/the-ancestor-effect-thinking-about-our-roots-boosts-intellect-and-confidence/
Um estudo clínico recente indica que pensar positivamente a respeito das raízes familiares favorece a confiança emocional e até a inteligência.
O relatório, datado de 2010 e publicado no Jornal Europeu de Psicologia Social, compreende quatro estudos que confrontou os que pensam a respeito das suas raízes com os que não o fazem, antes de resolverem um problema ou efectuarem testes de inteligência.
No primeiro dos estudos, os sujeitos a teste foram divididos em dois grupos experimentais e um controlo. A um terço dos sujeitos foi dito para pensarem nas suas profundas raízes do século XV, a outro terço foi dito para pensarem nos seus bisavós; ao grupo de controlo nada foi dito.
O que foi dito aos sujeitos a teste? Que imaginassem os seus ancestrais, como viviam, as suas profissões e famílias, os desafios que enfrentaram, e o que lhes diriam esses ancestrais se viessem aos dias de hoje.
Os resultados indicaram que ambos os grupos que olharam para trás no seu passado resolveram os problemas notoriamente melhor do que os que nisso alegadamente não pensaram, ou seja, os do grupo de controlo.
No segundo estudo, foi dito aos sujeitos a teste que construíssem uma árvore familiar antes de efectuarem os testes de inteligência. Não foi especificado, desta vez, o que deveriam pensar. Novamente, os resultados dos testes indicaram que os que meditaram nas suas raízes tiveram melhor desempenho. Obtiveram também melhores resultados no teste de «controlo consciente da vida», isto é, disseram sentir que tinham mais controlo sobre a sua vida, carreira e habilidade para lidar com as adversidades. Mais do que os que não pensaram nas suas raízes.
Os pesquisadores, de origem alemã e austríaca, levaram a cabo um terceiro teste. Os examinandos teriam de pensar, uns a respeito de antepassados vivos, recentes - avós ou bisavós - outros a respeito dos seus ancestrais mais distantes. A um terceiro grupo foi dito que pensassem num amigo chegado ainda vivo. Novamente, os dois primeiros grupos, que pensaram nos ancestrais, alcançaram melhores resultados do que o grupo que tinha pensado no amigo. Não houve diferença significativa entre os que pensaram nos dois «tipos» de ancestrais. Este teste demonstrou que a diferença de resultados não se devia então entre pensar entre pessoas das quais se gosta ou não.
Num quarto e último estudo, os sujeitos a teste foram instruídos para pensarem em aspectos positivos ou negativos dos seus ancestrais, enquanto ao terceiro grupo, o de controlo, nada foi dito. Novamente, ambos os grupos que meditaram nos seus ancestrais tiveram melhores resultados do que os do grupo que o não fez.
Isto indica que mesmo que se não goste dos ancestrais, meditar sobre eles conduz a um estado mental que melhora o desempenho intelectual e a tomada de decisões.
Tudo isto leva a pensar que de facto é proveitoso dedicar algum tempo do dia-a-dia a meditar na sua ancestralidade... Já nem é «apenas» uma questão de dever e lealdade para com o seu sangue, porque afinal a atitude da ligação aos ancestrais até parece ter efeitos práticos em termos intelectuais.
Na página donde retirei o artigo há várias sugestões, no fim do artigo, e, por mais copinho de leite que algumas delas pareçam, uma delas afigura-se particularmente interessante, a de fazer um ritual diário em honra dos Ancestrais, ou contemplando a foto de um antepassado. Curiosamente, era no essencial isso que o romano tradicional fazia, há milhares de anos, diariamente, no seu larário, espécie de altar caseiro, prestando culto aos Espíritos dos Ancestrais, ao Génio da Família... isto acontecia antes, note-se, de a Igreja ter proibido o culto doméstico aos Lares e aos Manes, isto é, aos espíritos dos ancestrais da família.
Por isso, cambada, em vez de pensarem num merda qualquer que seja vosso amigo, ou inimigo, ou na carneirada indecente que porventura vos apareça diante das fuças quando se põem a olhar para telenovelas ou «big bredas» da televisão, pensem mas é nos vossos antepassados, nem que seja só na puta que vos pariu.
1 Comments:
«Homem acusa Hospital Garcia de Orta e PSP de racismo»
«"Estava aqui com cerca de 12 pessoas da minha família, de etnia cigana, a aguardar pela operação de um outro familiar, quando um segurança chegou perto de nós e nos pediu para sairmos para a rua, alegadamente porque estávamos a fazer barulho e a perturbar o funcionamento dos serviços", disse à Lusa Sérgio Barão.»
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=98690
Enviar um comentário
<< Home