TRÊS PORTUGUESES RAPTADOS EM MOÇAMBIQUE
Uma criança de três anos de idade foi hoje "sequestrada em
Maputo, numa altura em que se encontrava a brincar com o seu irmão de sete
anos", escreve o jornal "@Verdade".
O rapto desta criança foi o terceiro do dia que assinala
a abertura oficial da campanha eleitoral para as eleições municipais, marcadas
para 20 de Novembro. Esta manhã, tinham sido raptadas uma cidadã portuguesa e
outra moçambicana.
O cônsul de Portugal em Maputo, Gonçalo Teles Gomes, disse hoje à
agência Lusa que há mais dois portugueses raptados em Moçambique há mais de uma
semana.
De acordo com as informações do cônsul de Portugal em Maputo, um
dos sequestrados é um adolescente, que tem nacionalidade portuguesa e
moçambicana. O outro, é um homem adulto que tem cidadania portuguesa.
A existência destes casos não tinha sido ainda divulgada por
vontade das respectivas famílias.
Há três semanas, Maputo foi palco de uma vaga de seis sequestros
no espaço de três dias, como o Expresso noticiou. O jornal moçambicano "Notícias
online" diz que os presumíveis autores de um destes raptos já foram
identificados.
"Dois indivíduos pelos únicos nomes de Justino, de 24 anos de
idade e Inácio, de 28 anos foram detidos na província de Maputo, indiciados no
sequestro de uma cidadã identificada por Rissana Rafik, de 36 anos de idade",
escreve o "Noticias" na edição de hoje.
"Rissana Rafik foi raptada no passado dia 24 na esquina das ruas
da Serventia e da Udenamo, no bairro do Alto-Maé, na capital do país, quando
acabava de chegar ao seu local de trabalho, uma fábrica de gelo doce", adianta
aquele jornal.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação dos
Portugueses de Moçambique (APM), Horácio Feliciano, disse que a comunidade se
sente "desesperada, angustiada e triste. O sentimento é de desespero, angústia e
tristeza, porque isto nunca acaba", disse Horácio Feliciano, lamentando o facto
de as autoridades não conseguirem estancar um crime que assola as cidades
moçambicanas há dois anos.
O presidente da APM está há 20 anos em Moçambique, e não pensa
sair. "Temos uma relação muito fraterna com o país, mas estas notícias fazem com
que quem queira cá vir adie a vinda. Se te roubam um carro, podes ter outro no
dia seguinte, mas se te raptam a criança, não a substituis", disse Feliciano à
agência Lusa.
O jornalista moçambicano Fernando Veloso disse ao Expresso que o
rapto de crianças é uma "[má] novidade" dos últimos
meses.
De facto, já se sabe que é preciso ter especial cuidado com tudo o que é África... pois se até na Amadora, em Queluz, em toda a linha de Sintra, a violência é o que é, quanto mais em solo africano propriamente dito...
2 Comments:
adulto kosher que quer morrer no congo, problema deles, agora expor quem ainda não sabe a merda que é o congo, isso é que é o mais nojento..adultos como estes deveriam ter pena de morte sumaria por ter 50% de culpa no risco de morte provocado na exposição a seres do paleolítico sub-medio
Celso, confessa, tens saudades da tua terra, não tens?
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