sexta-feira, setembro 06, 2013

SOBRE O PROTESTO DO PNR CONTRA A RTP E O BLOQUEIO IDEOLÓGICO DA IMPRENSA

Durante meses, o PNR manifestou-se à porta da RTP contra a utilização desta televisão de “serviço público”, paga com o dinheiro dos nossos impostos, como palco privilegiado para a propaganda política do ex-Primeiro-Ministro José Sócrates, aquele que conduziu Portugal à bancarrota. Durante todo este tempo, nenhum órgão da comunicação social publicou qualquer notícia sobre esta acção ou qualquer outra do PNR, num verdadeiro bloqueio mediático que não é mais do que uma autêntica censura.
Hoje, como que por milagre, até parece que todos combinaram, vários jornais noticiaram a “protecção policial” a José Sócrates nas suas deslocações de Domingo à RTP. O que estas notícias, cheias de inverdades e de factos distorcidos e descontextualizados, num abjecto servilismo submetido aos interesses da RTP e do seu “comentador político”, não referiram, foi que se trata de uma acção levada a cabo exclusivamente pelo PNR. O papel do PNR é totalmente branqueado, sem que nunca o partido tenha sido referido nestas “notícias”.
É verdade que todos os Domingos se vê um forte dispositivo policial à porta da RTP, durante 3 horas, para a chegada e saída de “sua excelência”, com custos para o contribuinte e com a mobilização de muitos agentes da PSP que fazem falta em muitos outros locais para zelar pela segurança do cidadão comum, o “simples” contribuinte e eleitor. Este exagerado aparato policial, não se deve à presença dos militantes e simpatizantes do PNR, que sempre se manifestaram de forma ordeira e pacífica. Quando, há 5 meses, José Sócrates voltou do seu auto-exílio dourado para falar pela primeira vez na RTP, a sua chegada já contava com uma forte presença policial, antes do PNR ter iniciado esta acção de protesto. À porta da RTP, apenas se encontrava um pequeno grupo de cidadãos que, espontaneamente, se organizou através do Facebook. A única razão para toda esta “protecção” policial, tudo leva a crer, é que o ex-governante tem medo dos portugueses! Ele lá saberá porquê.
Estas notícias veiculadas pelos jornalistas-terroristas, ao serviço dos seus amos, afirmam que é “um pequeno grupo de pessoas” que se manifesta, omitindo intencionalmente que se trata de uma acção do PNR, com bandeiras, cartazes e várias pessoas com camisolas do partido. Referem também uma “invasão” das instalações, como se de um acto de vandalismo se tratasse, quando, na realidade, dois membros do partido atravessaram os portões da RTP com o único intuito de entregarem uma carta do partido, dirigida à Direcção da RTP, após ter sido recusada a sua recepção na portaria. A carta, que depois foi entregue, foi “perdida” nos meandros da RTP… Entretanto, faz agora 3 meses que um porta-voz dessa estação veio propor uma reunião com responsáveis do PNR. Mostrámo-nos totalmente disponíveis e entregámos uma 2ª via da carta “perdida”, mas, até agora, a RTP ainda não agendou qualquer data para a suposta reunião. Evidentemente, era um engodo, para pararmos com o nosso justo protesto contra o Herói da Bancarrota.
Afirmam ainda as notícias que a “protecção” a José Sócrates é composta por 7 agentes da PSP… Não minimizem! Todos os Domingos, o contribuinte está a pagar a deslocação de uma carrinha com uma equipa de intervenção rápida (composta, de facto, por um efectivo de cerca de 7 agentes), sem contar com um carro com 2 agentes em cada portão e mais alguns graduados que circulam dentro e fora das instalações. Na realidade, o contribuinte paga todas as semanas a mobilização dum total de cerca de uma dúzia de agentes! Tal é o pânico do Herói da Bancarrota perante um grupo de gente que protesta ordeiramente. “Esclarece” ainda a notícia, que, a protecção policial à saída do “comentador” tem como objectivo afastar os manifestantes, “para que não sejam arremessados objectos ao carro”… Na realidade, os manifestantes do PNR têm tido sempre um comportamento exemplar e nunca ninguém provocou qualquer desacato, ao contrário do que fazem os manifestantes da esquerda que, esses sim, arremessam pedras contra os agentes da Polícia!
Não existe nenhuma razão para uma “protecção policial” ao “comentador político da RTP”, a não ser pelo medo que, na sua cobardia, ou por algum peso na consciência, este possa ter dos seus antigos governados. Nunca houve qualquer atitude por parte dos manifestantes do PNR que justificasse o exagerado aparato policial, nem sequer que justifique a presença de qualquer agente.
As “notícias” de hoje sobre este assunto são bem reveladoras da falta de imparcialidade da “comunicação social” em Portugal, na sua maioria composta por reles lacaios ao serviço dos poderosos e dos seus interesses políticos e económicos!