ESCRITORA RUSSA EM ITÁLIA LAMENTA O OCASO DO OCIDENTE POR SUBSTITUIÇÃO ETNO-CIVILIZACIONAL
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia, preciosa por fazer notar uma excepção ideológica notável no que respeita ao pensamento universalista-globalista da elite político-cultural dominante:
Terminou a quarta edição do prémio literário russo-italiano Raduga (Arco-Íris). No dia 29 de Junho, na cidade de Vicenza, decorreu a cerimónia solene de atribuição dos galardões aos vencedores. A laureada na categoria Jovem Autor do Ano foi a jornalista Elena Tarkhanova, que vive em Itália desde 2010.
Elena falou, em entrevista à Voz da Rússia, que é parceiro informativo desse concurso, sobre a sua visão do mundo:
–Eu nasci nos Urais, onde vivem pessoas muito consistentes, muito terrenas. Já vivi em Perm, em Ekaterinburgo, em Berezniki, terminei a Faculdade de Realização do Instituto de Artes e Cultura de Perm e trabalhei durante sete anos em jornalismo regional.
– O que a liga à Itália?
– Eu tenho pouco em comum com a Itália de hoje, inundada de hijabs, mesquitas, correndo rapidamente para a catástrofe, clicando apaixonadamente nos botões do Facebook. A minha Itália é a Itália de Dante, Verdi, Da Vinci, é a República de Florença, Ufizzi, os frescos e os mosaicos, o violino de Vivaldi. Eu tento respirar em pleno a velha Itália e sua história multisecular, uma cultura completamente extraordinária, tento depositar no mealheiro da memória tudo o que vi e ouvi, memorizar cada átomo daquilo que consegui tocar. É bastante provável que esteja vendo algumas coisas pela última vez e que os meus filhos já não tenham a oportunidade de partilhar comigo essas sensações.
– Quando começou a escrever? O que a impulsiona para a escrita?
–Penso que não me posso considerar uma escritora: ainda só dei o primeiro passo no caminho da escrita. Eu sempre fui jornalista, o que é outra coisa. O que me impulsiona a escrever? O desejo de ser ouvida, partilhar o que penso, encontrar pessoas que pensem da mesma maneira.
– Um autor moderno deve escrever sobre quê?
– Sobre o mesmo que era escrito pelos autores da Antiguidade: aquilo que nos preocupa, nos toca, causa alarme, nos alegra e nos obriga a pensar. Muda a forma narrativa, a linguagem, mas os temas são os mesmos.
– Quais são os autores no mundo da literatura cuja vida, carreira e forma de pensar exercem em si maior atracção?
– Os escritores, tal como os artistas em geral, não têm normalmente uma vida cor-de-rosa. Eu admiro Oriana Fallaci. Em primeiro lugar, pelas suas convicções de vida, pelas suas posições. Para mim ela é uma mulher com letra grande, de uma força de vontade férrea, ela nunca foi um cata-vento que muda de convicções de acordo com a conjuntura. Em segundo lugar, ela é uma excelente jornalista e escritora. Mas ela teve um destino terrível: acabar a vida longe da Itália que a repudiou por falta de correcção política e que hoje finge pudicamente que Oriana era uma louca urbana, cujas posições não têm nada a ver com as posições do Estado. É agradável saber que ela é, contudo, recordada e que se diz cada vez mais que Oriana Fallaci tinha razão nas suas profecias sombrias. Eu gosto de ler Brodsky, mas ele também não teve muitas alegrias na vida. Gosto de Mikhail Veller, de Dostoievsky.
– O seu conto a concurso é uma ironia ou uma tristeza pelo esbatimento das fronteiras do princípio heterogéneo do mundo?
– O meu conto tem muito pouca ironia, ela esconde o medo, porque a minha civilização está a morrer. Claro que o desaparecimento dos países e das civilizações é inevitável, isso aconteceu e irá continuar a acontecer, mas é horrível quando vives na fronteira entre duas épocas e que tudo o que foi o fundamento da minha existência se está desmoronando perante os meus olhos. A minha civilização está a cometer suicídio, levada a isso pelos untermenschen (sub-humanos) que se encontram no poder. Os untermenschen são pessoas para quem o poder da sua civilização, da sua nação e da sua cultura não valem nada. Eles estão prontos a substituir a sua nação por selvagens de etnias sem futuro, que pararam o seu desenvolvimento. Ou a sua cultura, que se forjou durante milénios, por uma "cultura" de selvagens que, em pleno século XXI, matam por apedrejamento presumíveis criminosos e chamam a isso justiça. Os untermenschen proíbem-me de chamar os selvagens de selvagens, propondo termos politicamente correctos. Os untermenschen obrigam-nos a acreditar que todas as pessoas têm os mesmos talentos, que todas as nações contribuíram por igual para a cultura e para a ciência mundiais, que os vícios e as virtudes, as perversões e as normas (tanto do ponto de vista médico, como do ponto de vista da moral humana) são igualmente importantes e necessárias. O conto que apresentei a concurso pode parecer uma concentração de absurdos: isso não acontece, porque isso nunca pode acontecer. Mas esse absurdo vai, lenta mas paulatinamente, introduzindo-se na nossa vida e tornando-se parte da nossa realidade.
6 Comments:
Oriana Fallaci (Florença, 29 de junho de 1929 — Florença, 15 de setembro de 2006) foi uma escritora e jornalista italiana. De uma esquerdista nos anos sessenta, tornou-se a principal crítica do Islã na atualidade da Itália .
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oriana_fallaci
Ratko Mladic: "I am a person who belongs to my people with all my heart just like my ancestors"
http://www.youtube.com/watch?v=gOtILYHYrT0
Eu tenho pouco em comum com a Itália de hoje, inundada de hijabs, mesquitas
Em primeiro lugar - acho piada que aqueles que choram que não têm liberdade de demonizar e exprimir o seu ódio por outros ... são os primeiros a querem acabar com a liberdade das pessoas de vestirem como quiserem, e de rezarem para o seus deus, seja Alah ou deuses com cornos. Como se vê, para vocês a liberdade começa por tirar a liberdade dos outros.
Em segundo lugar, esta é uma russa - ou seja, uma estrangeira que sendo xenófoba e achando que a Itália é para os Italianos, deveria é voltar para o pais de origem em vez de poluir a Itália.
Ela tem algum livro escrito em língua portuguesa?
O racismo Judeu em Israel por parte dos Judeus de origem Europeia , de raça caucasiana ( os askenazis vindos do norte da Europa , e os de origem Ibérica, os sefarditas) para com os Judeus negros vindos da Etiópia é bem evidente , em Israel existe uma clara segregação racial entre Judeus brancos e Judeus negros, estes últimos conhecidos por Falashas (os estranhos ). Muitos Judeus Brancos não os reconhecem como Israelitas nem como verdadeiros Judeus.Os que apresentam maior resistências há existência destes Falashas em território Judaico são os Judeus Ultra-Ortodoxos onde apresentam comportamentos extremamente racistas , quase que roçam comportamentos e atitudes nazis em relação a estes Judeus de origem Etiope , as filha(o)s dos Ultra-Ortodoxos estão expressamente proibidas de qualquer contacto físicos com estes Judeus Negros , proíbem a entrada nos seus bairros destes Judeus a que chamam de Impostores
http://cnncba.blogspot.pt/2010/04/beta-israel-e-falasha-mura-o-duplo.html
http://www.youtube.com/watch?v=p_acfNfFkgw
«Em primeiro lugar - acho piada que aqueles que choram que não têm liberdade de demonizar e exprimir o seu ódio por outros ...»
"Piada" acho eu a esta atitude de rotular as opiniões diversas como «demonização». Pode-se demonizar os fascistas, mas não se pode demonizar os muçulmanos, porque, porque, porque!!!, porque são alógenos, e vai daí são sagrados...
«são os primeiros a querem acabar com a liberdade das pessoas de vestirem como quiserem, e de rezarem para o seus deus,»
Outra imbecilidade. A russa não disse que queria acabar com a liberdade fosse de quem fosse. Disse, e com razão, que não gosta de ver um país ocidental a parecer um espaço oriental, isso é que ela disse.
E mais uma vez se observa o fanatismo anti-racista acima denunciado - para o anti-racistame, o europeu tem de estar de tal modo amordaçado na sua própria terra que nem sequer pode dizer «eu não gosto disto». Chegou-se a um ponto tal de degradação ética profunda, de destruição da liberdade, de genuíno totalitarismo, que o europeu agora nem em sua própria casa pode limitar-se a dizer «eu não gosto de alógenos», porque a simples expressão de um gosto pessoal passa a ser considerada uma incitação ao ódio e portanto passa a ser proibida. Típico procedimento da anti-racistaria - atribui rótulos, dá-os como absolutos, e legisla a partir daí. Incitação consiste em conduzir outrem a cometer determinado acto.
Ora o anti-racistame decreta que dizer «eu não gosto de x» passa a ser equivalente a dizer «matem x!», e pronto, já 'tá, depois é só legislar e servir-se fresquinho...
Depois é «isto» que se queixa quando os «nazis» prometem que um dia quem agora quer usar a lei para calar a voz aos Europeus na própria casa dos Europeus há-de pagar caro por isso...
De resto, o europeu tem todo o direito de exigir limitar, até suprimir, a imigração oriunda de locais de civilização alógena e até hostil ao Ocidente, como é o caso do Islão. Como tem o direito de que a sua casa - a sua terra - não seja descaracterizada pela presença maciça de alógenos. Pode e deve por isso proibir a proliferação de mesquitas, que descaracterizam as cidades europeias, e de burcas, que descaracterizam as ruas europeias.
«Em segundo lugar, esta é uma russa - ou seja, uma estrangeira que sendo xenófoba e achando que a Itália é para os Italianos, deveria é voltar para o pais de origem»
Outra estupidez do cisco do costume. Na verdade, ela está a falar da civilização ocidental e, nesse sentido, tanto está em casa na Rússia, como em Itália, na Suécia ou em Portugal.
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