terça-feira, junho 11, 2013

PNR CONDENA EVENTUAL VENDA DE TAP A PRIVADOS

Fonte: http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=200212 (artigo original redigido sob o novo aborto ortográfico mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
José Pinto Coelho falava à Agência Lusa no final da manifestação que o PNR realizou na Praça dos Restauradores, em Lisboa, na presença de várias dezenas de simpatizantes, que, antes, iniciaram um desfile no Príncipe Real, com passagem pelo Chiado.
«O PNR opõe-se frontalmente à venda de todo e qualquer sector estratégico e vital para Portugal. Há certas coisas que não se vendem, nem a privados, nem a estrangeiros», disse à Lusa Pinto Coelho, numa altura em que se encontra em Portugal a presidente do Brasil, Dilma Roussef, e que se fala na eventual compra da TAP por capitais brasileiros.
O líder do PNR precisou que quando alude a sectores estratégicos está a falar de transportes, comunicações, correios, energias e recursos naturais, sublinhando que Portugal «não pode perder uma empresa de transporte nacional» como a TAP, que é vital para salvaguardar os interesses da emigração portuguesa.
«Portanto, é um acto de traição vender a empresa (TAP) a qualquer outra nação, seja Brasil, China ou Alemanha, não importa», enfatizou Pinto Coelho.
O presidente do PNR alertou que Portugal vive um «momento histórico catastrófico», criticou a subserviência dos governantes ao FMI e à troika e o «caminho de degradação», a todos os níveis, que está a ser seguido, onde impera a corrupção, a insegurança, a fome, a miséria e o desemprego.
A alternativa é o «nacionalismo», que é «aquilo que o PNR defende», frisou Pinto Coelho, dizendo ainda ser imperioso que Portugal se liberte do jugo da moeda única e saia da União Europeia, passando a controlar a sua moeda, a taxa de juro e a inflação.
Apostar na produção nacional e regional, reanimar a economia e renegociar a dívida foram outros caminhos apontados pelo líder do PNR, que disse ser «sintomático» que o PNR tenha sido o único partido a comemorar na rua o Dia de Portugal.
O «suicídio da Europa» através do multiculturalismo e a importância de o PNR crescer nas próximas eleições autárquicas, com candidatos em Lisboa, Faro, Aveiro, Torres Vedras, Alcobaça e, eventualmente, em Odivelas e Loures foram outros tópicos abordados por Pinto Coelho, numa manifestação que decorreu sem incidentes e sob forte vigilância policial.