segunda-feira, junho 10, 2013

EM FRANÇA - FN TEM AGORA O MESMO APOIO POPULAR QUE OS DOIS MAIORES PARTIDOS DO PAIS

Em França, uma sondagem revela que o partido nacionalista Frente Nacional (FN) está já com a mesma percentagem eleitoral que o Partido Socialista (de François Hollande, no poder, mas liderado, o partido, por Harlem Désir) e o partido de Centro-Direita UMP (o do anterior governo, de Nicolas Sarkozy, mas liderado agora por Jean-François Copé ) - cada uma destas três formações partidárias tem agora vinte e um por cento do apoio público.
Não mais de nove por cento dos inquiridos na sondagem votariam no «Frente de Esquerda», dirigido por Jean-Luc Mélenchon, candidato às eleições presidenciais de 2012. O EELV (Ecologia Europa - Os Verdes), liderado pelo actual ministro a Habitação Cécile Duflot ficar-se-ia pelos 7.5% dos votos, enquanto o centrista Modem (Movimento Democrático), comandado por François Bayrou (mais do que uma vez candidato presidencial), receberia uma votação de sete por cento. A UDI (União dos Democratas e Independentes), resultante de uma cisão do UMP e liderado por Jean-Louis Borloo, pontuaria 6.5%. O gaulista e eurocéptico DLR (Levantar a República), de Nicolas Dupont-Aignan, teria cerca de três por cento dos votos. O NPA (Novo Partido Anti-capitalista), do canditado presidencial de 2007 Olivier Besancenot, não alcançaria mais de dois por cento do total dos votos.
 
De notar que numa sondagem realizada em Maio o político favorito dos Franceses seria, de acordo com outra sondagem, o ex-presidente Sarkozy... seguido de Marine Le Pen, líder da FN; Hollande estaria num distante terceiro lugar.
 
 
Porque isto já se sabe, em não sendo capaz de impedir os Nacionalistas de falar directamente ao povo, o raio do Povo vota, cada vez mais, nos Nacionalistas... tão somente porque o Nacionalismo, constituindo a doutrina do Nós em Primeiro lugar, é, naturalmente,
a atitude política com mais potencial de crescimento no seio do povo
tanto mais quanto mais o povo estiver menos afectado pela ideologia universalista, apátrida e anti-racista da elite reinante...
 
E, assim, a Europa resiste.