ENTREVISTA DA LÍDER DA FN SOBRE A EUROPA E O MUNDO

Agradecimentos ao camarada Pedro Lopes por ter aqui trazido esta entrevista: http://rt.com/op-edge/eu-destroys-freedom-marine-le-pen-488/ à lider da Frente Nacional francesa, Marine Le Pen, que, genericamente, volta a brilhar pela riqueza do conteúdo ideológico que consegue introduzir em relativamente poucas palavras, concisas e directas, em discurso simples sem cair no simplismo, mas sem que se perca o efeito do que tem para dizer.

A líder nacionalista

 -  tece as melhores críticas à União Europeia (UE), melhores no sentido em que lhe ataca o carácter falsamente democrático, sonsamente ditatorial, imigracionista e mundialista, adepta do abandalhante mercado livre sem proteccionismo, ainda para mais economicamente ineficiente, sem contudo negar o valor de alguma forma de união europeia;

 -  acusa os Socialistas de na questão da falta de democracia da UE estarem do mesmo lado que a «Direita» conservadora, embora finjam que não;

 - reconhece o valor das políticas económico-sociais de Hugo Chávez na Venezuela, considerando que o líder sul-americano embora fosse praticamente comunista, tinha algo de patriótico e melhorou em parte a vida do seu povo, dizendo que seria errado rejeitar tudo o que fez, salientando, entre outras coisas, a tentativa de criar um Estado capaz de nacionalizar grandes empresas de modo a que estas não caíssem nas mãos de multinacionais, além de ter baixado os níveis de pobreza no país, partilhando recursos com o povo, que é o contrário do que acontece em África, por exemplo, segundo diz;

 - acusa o presidente francês, François Hollande, de não ser nada mais que um pau mandado, seguindo as instruções da UE, tal como o governo tecnocrático italiano de Monti;

 - denuncia as políticas de austeridade, que destroem a economia e aumentam o desemprego, forçando as fábricas a deslocarem-se para outros países e arrasando as indústrias;

 - saúda a Hungria por ter alterado a Constituição no sentido de colocar as leis nacionais acima dos «direitos» europeus, o que restaura a democracia, dando ao Povo mais poder para decidir em vez de o entregar aos tecnocratas de Bruxelas;

 - acusa a Esquerda de, ao apoiar a imigração, contribuir para manter baixos os salários, sabendo-o perfeitamente e ainda assim continuando nessa política;

 - reforça o facto de que a imigração aumenta a competição no mercado de trabalho o que faz baixar os salários dos trabalhadores, uma vez que um posto de trabalho disputado por dez pessoas é naturalmente mais mal pago do que dez postos de emprego à escolha de uma só pessoa;

 - alerta para a impossibilidade do país continuar a receber mais e mais imigrantes, cada vez mais sustentados por uma cada vez mais sobrecarregada segurança social;

 - revolta-se contra a situação de haver franceses a terem de se sujeitar às normas alógenas impostas pela força do número e da militância religiosa de imigrantes oriundos de culturas estranhas à Europa, citando a exemplo a supressão da carne de porco das ementas das escolas, da administração pública e das companhias aéreas;

 - evidencia a sua coerência em matéria de política externa ao apoiar a intervenção da França no Mali enquanto a condena na Líbia e na Síria, uma vez que no primeiro caso o combate é contra os islamistas e nos outros dois é pelos islamistas.

 

Uma entrevista cujo conteúdo é mister divulgar, para que o povo saiba, cada vez mais, o que é que as forças nacionalistas propõem de facto aos Povos.