segunda-feira, dezembro 10, 2012

SOS RACISMO QUER VOTO DOS IMIGRANTES NAS ELEIÇÕES FRANCESAS

Em França, o SOS Racismo lançou uma campanha sob o lema «Não esperaremos mais!» que visa exigir o direito de voto para os estrangeiros. Esta espécie de igreja oficial - porque sustentada pelo Estado e veiculadora de uma ideologia cuja imposição oficial é garantida pela lei - quer assim fazer com que o presidente François Hollande cumpra a promessa que fez antes de ser eleito, de que daria aos imigrantes o direito de voto nas eleições municipais.
No texto da petição, é dito que urge tornar efectiva uma resolução do Senado que aceitou «o direito de votar e ser eleito dos residentes estrangeiros não cidadãos da União Europeia». É também afirmado que reconhecer o direito de voto aos estrangeiros é «dar uma resposta aos defensores de uma França encerrada em si mesma e cheia de suspeita para com o Outro», mesmo assim, com maiúscula em «outro», de acordo com o cânone da Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente. E a ideia é mesmo esta, combater quem cometa a blasfémia de querer o País só para si...
Pelo meio há também a asserção de que «o racismo e a xenofobia que atravessam o país sacam a sua força dessa inferioridade de estatuto que mantém os residentes estrangeiros à margem da democracia». Ora o que será que isto significa... «talvez» que numa situação em que haja mais alógenos a votar, haja também menos percentagem de voto nas forças «racistas e xenófobas», ou seja, tira-se poder aos indígenas sobre a sua própria terra para que esta possa mais facilmente ser iminvadida por alógenos...
Como seria de esperar, a petição conta já com diversas assinaturas do mundo da cultura, o que confirma a iniciativa como mais uma atitude típica da elite ideológica reinante, que é igual em todo o Ocidente - tal é a sua convicção universalista e a crença na obrigatoriedade moral do derrube de todas as fronteiras que a traição à sua própria estirpe torna-se, não num acto interesseiro puro e simples, como sucede, regra geral, nas traições, mas sim num acto militante: um dever moral de trair a sua própria gente em prol do amado Outro.
Não há, nem poderia haver, maior veneno moral, tal como não há para isso nenhum outro antídoto a não ser o do Nacionalismo político organizado, que será tanto mais eficiente quanto mais for comunicado ao povo, isto é, quanto mais democrático se torne.