PROFESSORES SUECOS PROIBIDOS DE FALAR EM JC
O governo da Suécia publicou recentemente uma resolução que proibe aos professores a menção ao nome de Jesus Cristo, segundo informação do site Acontecercristiano. A declaração refere-se às visitas às igrejas durante a temporada natalícia. Faz parte do plano nacional de estudos o ensino a respeito do Advento, período litúrgico anterior ao Natal, observado pelo Catolicismo e pelas igrejas ortodoxas, bem como por muitas igrejas evangélicas - as lições não podem todavia incluir quaisquer actos ou palavras de carácter ritual, para que se salvaguarde a objectividade e laicidade escolar.
O comunicado recente estipula portanto que os professores até podem levar os estudantes às igrejas, durante o Natal, mas Jesus não pode ser mencionado. Gerou-se a partir daí polémica entre os cristãos, alguns dos quais afirmando que tal medida seria equivalente a conduzir uma visita de estudo nas adegas de Gaia sem que se pudesse falar de uvas.
O governo proíbe também as orações, bençãos ou declarações de fé.
O Instituto Cristão considerou oportuno recordar que em 2011 se distribuíram mais de três milhões de calendários escolares na União Europeia que não continham qualquer referência a festas cristãs, apenas a celebrações doutras religiões, nomeadamente muçulmanas, hindus e chinesas.
Ora aqui está, numa só notícia, mais um sinal da queda do Cristianismo no Ocidente, mas também mais uma demonstração, natural, do natural fanatismo cristão,que, ao meter tudo no mesmo saco, acaba por contribuir para que a Cristandade perca credibilidade. Isto porque de tal modo estavam demasiados cristãos convictos de que têm direito a uma posição de destaque e presença constante na vida europeia comum que sentem como um ataque ao seu poder tudo o que seja limitar a palavra cristã na esfera pública, qualquer palavra. E é, mas estas limitações, supressões, não são todas da mesma natureza. Editar um calendário europeu com «todas» as festividades religiosas e mais algumas menos as cristãs é obra de um multiculturalismo de tal modo ostensivo que se torna primário. Mas não permitir que se realizem actos religiosos nas aulas escolares sobre Religião, pelo contrário, é nada menos do que o que se exige em aulas de carácter científico, puramente informativo. A proibição da referência a JC parece aqui francamente exagerada, eventualmente decorrente de um zelo excessivo de burocratas idealistas, mas distinguir uma coisa da outra seria o papel dos cristãos que estão a querer defender o seu poiso...
De qualquer modo, a notícia é boa, trata-se de mais lenha na qual arde o Cristianismo no Ocidente.
1 Comments:
Se o objetivo da medida e "nao ofender os muslos" entao ela nao e boa.
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