quarta-feira, novembro 28, 2012

SEGUNDA MAIOR NAÇÃO ÍNDIA DOS EUA EXPULSA ELEMENTOS DE RAÇA NEGRA

Agradecimentos a quem aqui trouxe a seguinte notícia: http://www.reuters.com/article/2011/08/24/us-oklahoma-cherokee-idUSTRE77N08F20110824
Nos EUA, a segunda maior nação índia, a dos Cherokees, sita no Estado do Oklahoma, expulsou formalmente do seu seio milhares de descendentes de escravos negros levados para Oklahoma há mais de cento e setenta anos pelos índios proprietários de escravos.
Quando em 1838 muitos índios detentores de plantações foram forçados a sair da região a leste em que viviam para irem para Oklahoma, levaram consigo os seus escravos. Depois da Guerra Civil Americana, os Cherokees votaram a admissão dos descendentes de escravos na tribo. Mas uma decisão do Supremo Tribunal da Nação Cherokee decretou ser apropriada uma decisão tribal tomada em 2007 de expulsar os chamados libertos de origem africana. Actualmente, há dois mil e oitocentos descendentes de libertos integrados na nação Cherokee, além dos três mil e quinhentos cujas aplicações de pertença à nação estão pendentes; existem pelo menos vinte e cinco mil indivíduos que podem fazer parte da tribo, segundo Marilyn Vann, líder dos libertos ou descendentes de escravos negros, que denuncia o «racismo e o apartheid no século XXI», expressões com que rotula a actuação do tribunal Cherokee.
Alguns afro-americanos com assento no Congresso mostram-se descontentes.
Entretanto, está no ar um processo em tribunal contra a rejeição cherokee dos descendentes de libertos, pendente há cerca de cinco anos.
Os representantes da Nação Cherokee afirmam que, como nação soberan, os Cherokees afirmam que a tribo tem o direito de alterar os critérios constitucionais de pertença. Com esta alteração, os descendentes dos libertos deixarão de ter ao seu alcance o serviço de saúde gratuito e outros benefícios, tais como concessões a nível educacional.

Uma saudação é devida à consciência étnica viva da Nação Cherokee, exemplar pelo seu rigor e superioridade diante do precedente histórico - porque, de facto, a ética, como prolongamento ou reflexo da Justiça, é por natureza supra-temporal e por isso mesmo está acima do dado historicamente adquirido, qualquer que este seja, dentro do razoável e do exequível. 

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um autêntico dilema ético para os anti-racistas.

28 de novembro de 2012 às 20:58:00 WET  
Anonymous Corrector said...

*soberana

28 de novembro de 2012 às 21:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Físicos poderão ter evidências de que o Universo é uma simulação de computador:

http://www.huffingtonpost.co.uk/2012/10/11/physicists-may-have-evide_n_1957777.html

28 de novembro de 2012 às 21:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Marilyn Vann, líder dos libertos ou descendentes de escravos negros, que denuncia o «racismo e o apartheid no século XXI»,"

Não Marilyn, essa conversa não resulta com índios.

28 de novembro de 2012 às 21:46:00 WET  
Blogger Caturo said...

Claro, a esses não foi incutido, ainda, o complexo de culpa racial...

28 de novembro de 2012 às 22:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

na tv uma vez passou uma hispanica sendo demonizada por que na sua propria terra não queria congaria por perto

28 de novembro de 2012 às 23:08:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

estes podem fazer isso. Podem ter naçoes etnicas, ser reconhecidos como povo e ter direito a preservarem-se.
Podem decidir quem querem nas suas terras, quem pertence ao seu povo.

Ja os europeus...

30 de novembro de 2012 às 00:06:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ja os europeus...

mesmo nas americas isso é excepção a regra - sempre se dá prioridade ao nigger, ao judeu, ao kosher em detrimento do resto

30 de novembro de 2012 às 14:14:00 WET  

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