POLÍTICA FRANCESA CADA VEZ MAIS DIVIDIDA POR MOTIVOS ÉTNICOS

Fontes:
http://www.islamversuseurope.blogspot.pt/2012/11/french-mainstream-right-party-may-split.html
http://www.islamversuseurope.blogspot.pt/2012/11/the-muslim-vote-in-france-is-almost-as.html

Em França, o principal partido da «Direita», o UMP, do ex-presidente Nicolas Sarkozy, encontra-se mergulhado em crise e divisão crescente na disputa para a liderança partidária entre François Fillon e Jean François Copé. Este último ganhou as eleições internas, mas o primeiro alega que depois da contagem dos votos dos militantes das ilhas ultramarinas é ele quem sai vencedor. Sabe-se que nesses territórios em espaço não europeu a maioria da população é muçulmana. Copé tem granjeado fama de «racista», depois das declarações polémicas que fez no seu livro, aqui referido, a respeito do inferno quotidiano do branco indígena diante do imigrante que o oprime. Copé surge assim como o campeão da linha mais «xenófoba» do principal partido da «Direita» francesa, depois da derrota de Sarkozy e da continuada aproximação por parte deste partido ao espectro político da Extrema-Direita...

Fillon ameaça cindir o partido se a sua exigência não for satisfeita.

E assim se constata que tal como nos EUA, de passado racista relativamente recente, também na humanista e anti-racista França a Política obedece cada vez mais a vectores determinantes que são de índole étnica. Efectivamente, o actual presidente de França, François Hollande, derrotou Sarkozy graças aos votos dos imigrantes norte-africanos que, nos festejos da sua vitória eleitoral, ostentaram bandeiras de países norte-africanos. Oitenta por cento dos cidadãos «franceses» de origem norte-africana votou em Hollande. Oitenta e seis por cento dos muçulmanos de França votou em Hollande. Não admira que o Partido Socialista queira agora dar direito de voto aos estrangeiros residentes em França...
Estima o autor de um dos textos acima lincados que a percentagem populacional de origem não francesa em França deve rondar já os vinte por cento do total.

No Reino Unido, rebentou há não muito tempo um escândalo, que de resto nem foi noticiado nos mé(r)dia cá do burgo, quando se soube que o Partido Trabalhista, o principal da Esquerda, estava a conduzir a imigração de maneira a que os conservadores perdessem percentagem eleitoral, visto que os imigrantes votam predominantemente na Esquerda liberal, mais do que na Direita conservadora com fama de xenófoba.

E assim, EUA, Reino Unido, França... ai esta oxitocina e mais a incapacidade de doutrinar politicamente o povinho no sentido do anti-racismo, que, juntas, mostram cada vez mais que acima de tudo está a estirpe...