ECOLOGISTAS SUÍÇOS QUEREM TRAVAR A IMINVASÃO

Fonte: http://www.lavenir.net/article/detail.aspx?articleid=DMF20121102_00226493

Na Suíça, um grupo ecologista lançou mais uma acha à fogueira popular na qual arde a iminvasão - a associação Ecologia e População (Ecologie et Population - Ecopop) propôs, na Chancelaria federal, em Berna, uma iniciativa para em nome da Natureza limitar a imigração. A ideia é proteger a natureza, uma vez que o sobrepovoamento aumenta o consumo e a edificação em espaços naturais.

O texto da iniciativa, intitulado «Alto ao sobrepovoamento - Sim à preservação durável dos recursos naturais», foi assinado por cerca de cento e quarenta mil pessoas, o que ultrapassa de longe o número necessário para levar a questão a referendo, que é de cem mil assinaturas. O projecto visa, em particular, que a população residente não ultrapasse numericamente «um nível que seja compatível com a preservação durável dos recursos naturais». Estes ecologistas querem que a taxa de crescimento da população por via dos imigrantes não ultrapasse os 0,02% nos próximos três anos. Afirmam que se torna necessário tomar esta medida face ao aumento mundial de população e à rarefacção de recursos naturais. Argumentam que o crescimento anual da população suíça é de 1,1% a 1,4% ao ano na Suíça, o que se pode imputar em oitenta por cento à imigração, taxa de crescimento, dizem, similar à de países em industrialização, tais como a Índia.

 

Notícia que bem pode vir a ser o início de uma nova tendência entre as forças ecologistas europeias, o que fortaleceria imensamente a causa anti-imigração - tendência que, de resto, é perfeitamente lógica e coerente no espírito da Ecologia. A seu tempo, num futuro que não sei se será próximo - nem sei se será atempado... - os militantes ecológicos poderão até vir a perceber que não está em causa apenas a salvaguarda dos recursos naturais, mas, já agora, a salvaguarda de um dado da Natureza, tão natural como qualquer árvore ou lago: a própria estirpe europeia. A seu tempo, pode ser que o tabu quase «religioso» do anti-racismo caia por terra nas mentes dos «verdes», que até aqui têm sido predominantemente de Esquerda. Porque, de facto, a preservação racial é tão ecológica como qualquer outra causa ecologista.