quarta-feira, novembro 14, 2012

AUMENTO DESTINADO ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA - MAS NÃO AO SEF...

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse esta terça-feira que as forças e serviços de segurança vão receber, em conjunto, um aumento de 10,8 por cento em 2013.
No debate na especialidade do Orçamento do Estado (OE) para 2013 da administração interna, a decorrer no parlamento, Miguel Macedo adiantou que a PSP vai receber no próximo ano 796.9 milhões de euros, mais 13,2 por cento do que em 2012, a GNR 937.9 milhões de euros, mais 9,9 por cento.
Por sua vez, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que este ano recebeu 85 milhões de euros, vai auferir 84.1 milhões em 2013.
O ministro afirmou que a redução do orçamento do SEF "não se traduz" em menos verbas para aquele serviço de segurança, uma vez que houve estruturas que ficaram integradas na Direcção Geral de Infra-estruturas e Equipamentos.
Miguel Macedo afirmou também que, para o próximo ano, o ministério vai gastar 57 milhões de euros para a integração de todos os elementos da PSP e GNR nos sistemas remuneratórios que entraram em vigor em 2010, promoções e actualização do suplemento das forças de segurança e do subsídio de fardamento.
Segundo o governante, o suplemento das forças de segurança vai passar de 18 para 20 por cento e o subsídio de fardamento será aumentado para 300 euros.
 
Portanto, menos dinheiro para o serviço que tem por missão travar a iminvasão por via ilegal - e que tem estado apalhaçadamente falsificado, visto que o mais que faz em grande parte dos casos é notificar os alógenos apanhados para que estes saiam do país pelo seu próprio pé - talvez porque não seja preciso travar «tanto» a iminvasão, e entretanto mais dinheiro para as forças de segurança interna, a ver se o regime se aguenta melhor... agora só falta aumentar os proventos dos militares, que é para a coisa ficar ainda mais garantidamente segura...
 
É muitíssimo justo que se aumente o dinheiro dirigido às polícias, e a medida só peca por tardia. O que em si não deixa de fazer parecer oportunamente política a medida, dadas as circunstâncias, quando a constestação cresce a olhos vistos...