domingo, outubro 14, 2012

PROPOSTA DE POLÍCIAS ROMENOS PARA LIDAR COM CIGANOS DA ROMÉNIA... EM FRANÇA

Na cidade francesa de Avignon, a presidente da câmara, Marie-Josée Roig, que é do partido UMP («Direita» conservadora, o partido de Nicolas Sarkozy) e presidente também da Comunidade de Grande Avignon, propôs ao Ministério do Interior que se contratassem polícias romenos para «facilitar o diálogo» com os ciganos romenos que pululam pela região. Diz Roig que «muitos cidadãos de Avignon, muitos comerciantes que se queixam dos roms (ciganos da Roménia), sobretudo da sua mendicidade agressiva». As autoridades policiais confirmam que se verifica actualmente uma explosão de delinquência «romena» (portanto, provavelmente cigana da Roménia) tanto nesta região como no resto do país, precisamente nas comarcas afectadas pela chegada maciça de ciganos romenos. Esta situação gera problemas contínuos, que as forças da ordem tentam controlar, com um êxito desigual até ao momento. Segundo um documento policial, o número de cidadãos romenos detidos por crimes e delitos aumentou 70% entre 2009 e 2011. Em termos concretos, isto traduz-se em vinte mil romenos presos em 2011, bem mais do que os doze mil de 2009.
Como seria de esperar num Ocidente cujas elites estão fortemente marcadas pela xenofilia e pelo complexo de culpa branco, houve já, em Vaucluse, um agrupamento da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente, o Movimento Contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos (MRAP) a acusar a polícia de ministrar maus tratos aos mendigos romenos.
De notar que a proposta da presidente da câmara de Avignon tem um precedente... em Dezembro de 2011, quarenta polícias romenos foram levados para Paris com o intuito de combaterem a delinquência dos seus compatriotas (ciganos, provavelmente), conseguindo aí desmantelar numerosos grupos de delinquentes. Ainda antes disso, em 2010, um oficial da polícia romena tinha sido instalado em Lyon para reforçar a cooperação entre as polícias de ambos os países, Roménia e França, depois da expulsão de centenas de ciganos «romenos» de volta para a Roménia.
 
E não se pense que a França está sozinha neste fenómeno de importar autoridade estrangeira - também na Alemanha se propôs o mesmo, em 2010, mas com polícias turcos, para tratarem de delinquentes turcos em solo alemão: http://rt.com/news/germany-immigrants-turkish-police/
 
Até por cá houve quem tivesse uma ideia similar - trazer para Portugal professores cabo-verdianos para que estes disciplinassem os alunos cabo-verdianos...
 
Sob a descarada fachada do zelo pela ordem pública, observa-se aqui mais um princípio de internacionalismo e desautorização implícita do indígena europeu na sua própria terra, ao dar-se como certa a sua alegada «incapacidade» de com a sua própria lei e competência deter criminalidade alógena. Trata-se aqui de um dos mais graves ataques à soberania, que, como seria de esperar, começa subrepticiamente e, pelo menos num dos casos, pela proposta de alguém que é supostamente «de Direita», que assim convence-se melhor o povinho de que isto é só uma questão de «ordem pública». A pouco e pouco, vai-se pretendendo habituar o indígena europeu a aceitar a presença da autoridade alógena, e até a agradecer-lhe, se calhar, por conseguir chegar a casa do trabalho sem ser assaltado ou agredido... De hoje para amanhã, um europeu que se queixe de numa rua perto de sua casa ter sido ameaçado por um turco, por exemplo, e logo a seguir salvo por um polícia igualmente turco, terá alguém, já doutrinado pelo sistema, a dizer-lhe «ainda te queixas dos turcos?, devias ter vergonha!, foi um turco que te salvou!!» e outras assim... Tudo isto quando era muitíssimo mais simples, obviamente simplicíssimo, nem ter deixado entrar os meliantes turcos, ou expulsá-los sumariamente, quanto mais os polícias turcos... Faz lembrar um bocado a parábola do macaco chamado para arbitrar uma disputa entre dois outros animais a respeito de um pedaço de comida - para que ambas as partes recebessem porções iguais, o macaco foi comendo de um lado, depois do outro, para equilibrar a coisa, até que comeu a comida toda... Assim é neste caso - com meliantes alógenos de um lado, depois polícias alógenos «do outro», vai-se mentalizando o indígena para aceitar na sua própria terra a «inevitável» e «dada por adquirida» presença afirmativa de força alógena.
 
E tudo isto com base na profunda inversão de valores operada pela elite reinante, não apenas ao nível das principais taras ideológicas dominantes na elite, que levaram à importação maciça de alógenos, mas até ao nível mais minúsculo e prático, como a concepção do «diálogo» entre culturas acima referido - os próprios políticos que propõem a vinda de autoridades alógenas para lidarem com alógenos que não se portam bem em solo europeu, admitem assim que afinal o multiculturalismo não funciona, porque afinal as culturas entre si não se entendem e «é preciso» importar autoridade alógena da mesma origem étnica que o alógeno prevaricador.
Mas mais - a própria concepção de diálogo acima referida pela presidente da câmara de Avignon, muito  corrente no seio da elite, é especialmente venenosa: a ideia de que as autoridades têm de «dialogar» com os meliantes, como se fossem duas facções igualmente legítimas em luta - como nas favelas brasileiras... Num Estado de direito, não há lugar para tal «diálogo» - há, isso sim, uma só lei, e quem não obedece é punido. Não tem de haver «diálogo». Não se «dialoga», não se «negoceia», sobre o que está ou deve estar garantido para além de qualquer discussão.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olha caro camarada Caturo, onde o vírus da degenerescência da SMIARMUDO ainda não se instalou, o lixo muslo tem que piar fininho:

http://portuguese.ruvr.ru/2012_10_15/presidente-de-mianmar-proibe-ajudar-muculmanos/

De lembrar que Mianmar é fortemente apoiada pelo colosso chinês.

15 de outubro de 2012 às 17:13:00 WEST  

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