O PNR DIANTE DA CATÁSTROFE NACIONAL
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O primeiro e principal sucesso, ainda que o demos como dado adquirido ou não lhe atribuamos grande importância, é o simples facto de existirmos: o PNR cada vez mais se afirma como o projecto mais duradouro, consistente e credível da área nacionalista no pós-25 de Abril. Está a anos-luz de qualquer outra iniciativa, por louvável que seja. Mais: só com a força da convicção e da entrega, o PNR tem sido capaz de sobreviver num sistema onde a existência de partidos sem representação parlamentar é verdadeiramente heróica e difícil, confirmada, aliás, pela realidade dos factos, que tem ditado a morte de inúmeros partidos ao longo da caminhada de 12 anos do PNR.
Estamos a crescer e assim continuaremos: custe o que custar!
Os tempos são difíceis, mas também o são de oportunidade para afirmação das nossas ideias.
Portugal, à beira da bancarrota, encontra-se numa situação dramática, quer a nível da sua economia, quer a nível da sua soberania, quer, sobretudo, a nível de valores – ou da falta deles -, vivendo numa profunda desorientação onde se governa navegando à vista, pensando no imediato, e se minam, quotidianamente, os alicerces da soberania nacional e da justiça social.
- Os governantes, não obstante terem a boca cheia de empreendedorismo e competitividade, usam o Estado para cair em cima de tudo aquilo que mexe, extorquindo impostos aos portugueses, a torto e a direito, asfixiando assim a actividade económica e fomentando a economia paralela, enquanto se assiste a um preocupante êxodo de portugueses, incentivado, aliás, pelos próprios governantes.
- A nossa produção nacional é parca e manifestamente insuficiente para aquilo que consumimos.
- A dívida externa supera já o equivalente a 100% do PIB, com tendência sempre para aumentar face ao juros impostos pela Troika usurária.
- Os impostos sobem desmesuradamente, aniquilando o poder de compra dos portugueses e o seu bem-estar.
- Os direitos e regalias das pessoas são sumariamente aniquilados.
- Os aumentos dos combustíveis, transportes e outros bens essenciais são astronómicos.
- O despesismo de Estado, apesar de algumas simulações de corte, meramente cosméticas, continua a representar uma sangria chocante para o erário público.
- O fosso salarial entre quem ganha misérias e quem ganha fortunas é uma afronta.
- Os idosos, desempregados, doentes e crianças – sectores sociais mais frágeis – sofrem contínuos ataques à sua dignidade.
- O desemprego aproxima-se dos 20% e a pobreza bate à porta de quase 50% dos portugueses.
- A subsidiodependência de muitos, que nunca contribuíram para a sociedade e fazem disso modo de vida, nomeadamente as chamadas minorias étnicas, é um escândalo e uma ofensa perante quem trabalha e contribui.
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