domingo, julho 15, 2012

CLERO ISLAMISTA COMEÇA A APELAR À DESTRUIÇÃO DAS PIRÂMIDES DO EGIPTO

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia, que, «inacreditavelmente», não se encontra em nenhum mé(r)dia tuga: http://frontpagemag.com/2012/raymond-ibrahim/muslim-brotherhood-destroy-the-pyramids/
Vários proeminentes clérigos muçulmanos começaram já a apelar à destruição das pirâmides do Egipto, por as considerarem como «simbolos do Paganismo»; há desde há algum tempo quem no partido salafista pretendesse cobrir estes monumentos, património cultural da humanidade, com cera; mais recentemente, o «xeque dos xeques sunitas», Presidente da Unidade Nacional Abd al-Latif al-Mahmoud apelou ao novo presidente egípcio, Muhammad Morsi, para que, cite-se, «destrua as pirâmides de maneira a fazer o que Sahabi Amr bin al-As não fez
Amr ibn al-As ou Amr Bin Al-Aas foi um general árabe muçulmano, um dos sahaba (companheiros de Maomé) e um político influente, que ficou famoso no mundo árabe por ter conquistado o Egipto. (Wikipedia)
De notar que segundo antigos autores árabes, a biblioteca de Alexandria foi destruída sob as ordens do califa Omar - alguns estudiosos ocidentais contestam este facto, mas do que não há dúvidas é que, correspondendo ou não à verdade em si mesmo, atesta, ao ser reivindicado, a mentalidade de quem o reivindica. E, de facto, o Islão despreza, desde sempre, tudo o que não é muçulmano, nomeadamente as culturas pagãs que precedem a revelação do profeta. Foi esta atitude que levou à na altura tão falada destruição das estátuas dos Budas de Bamyan e, mais recentemente, da herança da antiga cidade de Timbuktu, no Mali. Esta desvalorização muçulmana de tudo o que não é muçulmano acompanha no pensamento islâmico o seu desapego, quando não o repúdio, pela Nação, por todas as Nações, flagrantemente exemplificado na declaração do anterior líder da Irmandade Muçulmana, Muhammad Akef: «ao diabo com o Egipto» - porque o Islão é visceralmente internacionalista, mais ainda do que o Cristianismo, e todo o muçulmano fiel é muçulmano antes de ser seja de que nacionalidade for. Aí está aquela que é talvez a grande ponte entre o credo de Mafoma e a Esquerda, que por todo o Ocidente tanto o apoia...