ESCOLAS BRITÂNICAS DA CORNUALHA COMEÇARÃO A ENSINAR SOBRE PAGANISMO

Fonte: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2129821/And-double-maths--paganism-Schools-told-witchcraft-druids-RE-syllabus.html

No Reino Unido, o programa escolar poderá incluir pela primeira vez o estudo do Paganismo. O Conselho da Cornualha comunicou às escolas desta nação britânica (a Cornualha é uma das seis nações célticas, a par de Gales, Bretanha, Escócia, Man e Irlanda) que doravante o sistema de ensino deverá incluir referências ao druidismo, à bruxaria e ao culto de antigas Divindades, tais como o germânico Thor, Deus do Raio.

A partir dos cinco anos de idade, as crianças deverão começar a aprender algo sobre os megálitos tais como Stonehenge. Aos onze anos, os alunos poderão começar a explorar o «paganismo moderno e a sua importância para muita gente na Cornualha.»

Um dos temas estudados neste âmbito será o da «importância dos locais sagrados pré-cristãos para os pagãos modernos». Outro dos temas será a diversidade do actual Paganismo e a expressão desta diversidade na Cornualha.

Um guia de acompanhamento indica que os alunos deverão «entender as crenças básicas» do Paganismo e sugere que as crianças poderão discutir as dificuldades que um aluno praticante do Paganismo poderá ter na escola.

Como seria de esperar, a iniciativa incomodou seriamente alguns activistas cristãos, que se mostram alarmados pelo facto de constatarem que uma religião em tempos relegada para o campo da marginalidade excêntrica está agora a ganhar cada vez mais reconhecimento oficial.

Porque a Cristandade, por mais que alegadamente «evolua», já se sabe, é inerentemente totalitária, uma vez que não só presume ser detentora exclusiva da verdade, como também considera ser sua missão levar essa alegada verdade a tudo e a todos, mesmo que ninguém mais a queira, dado que, do ponto de vista cristão, trata-se de salvar almas (partilha essa crença com o seu irmão mais novo, o Islão). Por conseguinte, não admite concorrência...

O programa diz que sessenta por cento do tempo dedicado às religiões servirá para falar do Cristianismo, e só quarenta por cento de todas as restantes religiões, incluindo o Paganismo, mas isto não é de modo nenhum aceitável e sente-se como uma derrota e uma perda de terreno, para quem estava habituado ao monopólio totalitário, criado por via da imposição milenar do Cristianismo...

Mike Judge, porta-voz do Instituto Cristão, diz que «a educação religiosa já está diminuida - quase nem há tempo para cobrir o Cristianismo e as outras grandes religiões. Introduzir o Paganismo é só uma questão de moda e tem mais a ver com o politicamente correcto dos professores do que com as necessidades educacionais das crianças.»

Neil Burden, o encarregado do Conselho da Cornualha para assuntos de crianças, afirma em contrapartida que esta alteração dará às crianças «acesso ao vasto espectro das crenças religiosas.»

E é mais um passo na longa caminhada do retorno ocidental à sua antiga herança étnica - porque a verdade vem sempre ao de cima; e enquanto houver ocidentais, o culto aos seus Deuses estará sempre potencialmente presente, quando não estiver plenamente em prática.