SUÍÇA NA ALEGADA EVENTUALIDADE DE SOFRER BOICOTES DEVIDO À SUA «ISLAMOFOBIA»...
O ministro da Economia da Suíça, Johan Schneider-Ammann, afirmou na passada semana que o seu governo está preocupado com um possível boicote aos produtos suíços no estrangeiro devido às tendências xenofóbas que ganham terreno no país. Em entrevista a um jornal turco, Schneider-Ammann declarou que «a chave para resolver este assunto é o diálogo; o diálogo com as comunidades muçulmanas na Suíça e, a nível internacional, o diálogo com os países muçulmanos.»
A Suíça recebeu forte crítica internacional por ter aprovado a proibição da construção de minaretes, decisão garantida por referendo há três anos; no princípio deste mês, o Conselho Nacional do país rejeitou uma moção para proibir as burcas, lançada pelo Comité Egerkinger, que afirma que a rejeição da proibição das burcas ignora a vontade da maioria da população suíça, abertamente contrária à islamização da Suíça.
Mais afirma, o supracitado ministro suíço, que «a coexistência entre pessoas de diferentes origens culturais causa sempre problemas em toda a parte. Acredito firmemente que os problemas não são causados pelas atitudes xenófobas ou islamófobas do povo». Acrescentou: «os estrangeiros estão bem integrados na Suíça. Isto é particularmente verdade para aproximadamente cem mil turcos a viver e a trabalhar aqui».
A Suíça exporta mais de cinco mil milhões de euros para a Turquia, além de aí investir em larga escala. O ministro afirma a propósito que «a Turquia, com o seu dinamismo económico, tornou-se num país prioritário para a economia externa suíça».
Ora a solução para prevenir qualquer eventualidade de bloqueio económico no terceiro-mundo mais punitivo é simples - a concertação entre os países europeus para que o grosso das suas relações económicas com o exterior seja com países europeus...
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