CIDADÃ FRANCESA DIZ QUE AVISOU AS AUTORIDADES PARA O PERIGO QUE O CRIMINOSO MUÇULMANO DE TOULOUSE REPRESENTAVA

Fonte: http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/report-woman-warned-french-police-over-toulouse-shooter-years-before-killings-1.420147

Em França, um jornal local publicou ontem o testemunho de uma mulher a dizer que tinha avisado as autoridades para o perigo que o suspeito dos homicídios de Toulouse, o muçulmano Mohamed Merah, representava para a sociedade.

A mulher, que permanece no anonimato, contou ao «Le Télégramme» que, além dos avisos repetidos à polícia, tinha também apresentado duas queixas contra Merah.

Vivendo no mesmo bairro que Merah, em Toulouse, afirma que no Verão de 2010 o suspeito tentou recrutar o filho desta testemunha, de quinze anos na altura, querendo levá-lo para as fileiras da jihad, convidando-o para isso a entrar no seu automóvel, onde o fez ouvir um disco a pregar a guerra santa, oferecendo-lhe além disso um Alcorão e uma enorme espada, além de o forçar a ver vídeos da Alcaida em que mulheres eram abatidas e reféns no Afeganistão eram decapitados. A mãe do jovem apresentou então a primeira queixa à polícia, o que enfureceu Merah, que foi para a frente de casa dela para a ameaçar e lhe bater, dizendo que ela era ateia e tinha de pagar caro tal como o resto dos cidadãos franceses.

Mais reportou, a cidadã, que Merah prometia «varrer todos os que matam muçulmanos» e que, dois dias depois deste incidente, agrediu-a e ao filho, e à filha, diante de testemunhas oculares, sem que todavia alguém interviesse. E afirma ter cópia da queixa que então apresentou, bem como os documentos do médico da filha.

Afirma além disso que a mente que está por trás de Merah é a do seu irmão, Abdelkader, que está neste momento sob custódia policial: «era ele que fazia a lavagem cerebral a Merah e viajava frequentemente para fora de França».

E todavia nenhum deles foi expulso do País, nem ao menos Merah, mesmo depois de se saber que, além de ter antecedentes criminais, agrediu desta maneira impune outros cidadãos... parte do sangue das crianças assassinadas escorre às catadupas para cima de alguns dos responsáveis morais deste crime, a saber, a elite político-jurídica que podendo extraditá-lo de vez, não o fez.