sexta-feira, janeiro 27, 2012

«O PRIMEIRO ACTO REVOLUCIONÁRIO DE JESUS FOI DEIXAR A FAMÍLIA - FUGIR A TODAS AS LEIS IDENTITÁRIAS»

Eis o que é reconhecido pelo padre Joaquim Carreira das Neves, considerado o maior estudioso português da Bíblia:
- as festas cristãs são praticamente todas de origem pagã, que foram cristianizadas com a imposição do Cristianismo;
- Jesus rompeu com a identidade do seu próprio Povo num gesto revolucionário.

34 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Jesus é o Esquerdista Original.

27 de janeiro de 2012 às 12:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"- Jesus rompeu com a identidade do seu próprio Povo num gesto revolucionário."

Isso é falso.

27 de janeiro de 2012 às 12:40:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não, é verdadeiro.

27 de janeiro de 2012 às 16:46:00 WET  
Anonymous Malinowski said...

Some 15 years ago, neurobiologists from the University of California, Irvine performed an experiment which concluded that listening to Mozart´s K. 448 for 10 minutes was correlated with a temporal increase of 8-9 IQ points. However, they determined that this enhanced intellectual capacity was related to spatial intelligence (the dependent variable), and that it only lasted about 15 minutes. Each of 36 college students was given three treatments (the independent variable) before being tested three respective times: listening to K. 448 for 10 minutes; a relaxation tape for 10 minutes; and sitting in silence for 10 minutes. Directly after each treatment was applied, the test subject was assigned to tackle spatial reasoning exercises (such as paper-folding problems), and the associated score was then converted to a Stanford-Binet intelligence scale. Statistical analyses showed that the mean IQs corresponding to the second and third treatments were not significantly different from one another, but the average IQ for the first treatment was significantly higher than the other two treatments.

27 de janeiro de 2012 às 17:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Wolfgang Amadeus Mozart was born on January 27th - 1756, in Salzburg

27 de janeiro de 2012 às 17:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

É falso pois ele nunca renegou que era judeu, até tu o chamas de judeu por isso é falso.

27 de janeiro de 2012 às 17:43:00 WET  
Anonymous Vilhena said...

Há dois extremos demonstrados aqui. Neste blog o Caturo denuncia o cristianismo como sendo paganismo e que por causa disso seria falso. No próprio youtube o autor também faz exatamente a mesma denúncia. Mas o autor do youtube é um sionista.

Tudo que você falou e mostrou eu sei, e sei até mais do que você sobre isto.

O que ocorre é que o fenômeno da religião é assim mesmo Caturo, ele é construido como um tecido de remendos, não existe religião 100% identitária pura, e você sabe disso, já que conhece as raizes indianas dos paganismos do ocidente.

"Ah... mas indus eram arianos e os judeus não".

Sei, mas se for por conta disso as raizes indianas dos livros, os indianos também estão presentes nos livros judeus, e como estão.

E,em verdade posso dizer ainda que o cristianismo adentrou na mente da seus adeptos muito mais pela filosofia grega, que sempre teve defensores igualitaristas, do que por meio de sua mitologia.

Sínicos, estóicos, epicuristas, sempre defenderam idéias de dignidade humana universal. E convenhamos, não estavam totalmente errados, porque todo homem independente da raça tem dignidade e merece respeito. Ou você discorda?


"De todos os bens que a sabedoria nos oferece o mais precioso e a amizade (amor)" Epicuro

E dizendo isto Epicuro recebia em sua mesa homens de todas as raças, livres e escravos.

Este é só um exemplo. Há tantos outros, mas o espaço não permite.

E quanto a abandonar pai, mãe e o mundo, sínicos gregos fizeram muito pior neste sentido do que qualquer monge cristão.

As vezes penso que você na verdade não é nem um pouco diferente do Catolicismo que diz combater. O que você quer na prática é construir uma religião nacional e oficial, com deuses permitidos e não permitidos e com doutrina rigida a qual todos serão obrigados a seguir. Exatamente o oposto do paganismo, que é em essência anárquico.

Se for isto, então pelo menos eu descobri uma coisa que você adora e acha muito bom no Catolicismo.

Bem, e se não for isto, pelo menos igual ao sionista que colocou o vídeo no youtube você é, porque denuncia exatamente as mesmas coisas, apenas com discursos um pouco diferentes.

A religião é assim Caturo, ela não pode ser agrilhoda, nem pelo Catolicismo e nem por você, ela é fluida. E vive a aceitar contribuições externas.

Pare de ser apenas um metaleiro.

27 de janeiro de 2012 às 19:21:00 WET  
Anonymous Vilhena said...

Eu imagino como deve ser horrendo ser um português.

Viver cercado por todas aquelas catedrais medievais, poder visitar sedes de ordens militares medievais, ter o nome de Cristo colocado em tudo: Ordem de Cristo, Medalha de Cristo, isso e aquilo de Cristo.

Deve ser realmente medonho vivenciar todo dia o horror que o catolicismo fez em Portugal.

Aposto que o Caturo passa o dia pensando, não... desejando, tocar fogo em catedrais, apedrejar vitrais, estraçalhar imagens de Santo Antônio, arrebentar tumulos de Reis, defecar sobre o tumulo de Inês de Castro, tocar fogo em todos os livros de Antônio Vieira. Apenas para poder voltar a acender velas e a cortar o pescoço de cabras sobre o batucar de tambores naquela pedra no meio do nada, dedicada a Endovélico.

Que sofrimento, é tudo católico, tudo possui proximidade com o marceneiro...Meus Deus! Meu Júpiter!

Ora bolas, é claro que o Catolicismo tem tudo a ver como paganismo. E é por isto que eu me sinto bem nele, e ao mesmo tempo me identifico como um pagão romano.

Nem mesmo Cristo é um deus judeu, mas sim grego. Trata-se da segunda pessoa da trindade neoplatônica. Se os neoplatônicos ou os cristãos tiveram maior sucesso em vincula-lo a figura do marceneiro e vice-versa, paciência ora! Isto apenas prova que foram talentosos.

Volte no tempo e saia perguntando por um homem chamado Cristo pela Palestina do ano 01 para ver se alguém irá lhe entender.

A Deusa Mãe, a Mãe do Rei dos Céus, é a figura central dessa religião - o Catolicismo - é muito mais importante do que o próprio Jesus dentro dela. Aparecendo nela sobre inumeros nomes, por vezes apenas denominada como a nossa senhora, a senhora que é nossa. Como isto não pode ser paganismo?

Se no paganismo stricto senso tal deusa não foi tão utilizada para a conversão e a unidade, novamente é uma questão que apenas demonstra talento daqueles que a usaram como o seu baluarte.

Sim, eu sei que a Virgem Maria substituiu e absorveu as deusas pagãs, mas é exatamente por isto que gosto dela.

27 de janeiro de 2012 às 19:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Jesus é o Esquerdista Original"


talvez não.
antes dele, já os essénios (facção judaica, ao que parece) e o filósofo Platão, tinham ideias esquerdistas, ou proto-esquerdistas, como se queira.

relativamente aos judeus (de Israel), mesmo em pleno séc.XX as ideias comunitárias e igualitaristas nunca desapareçeram, como se viu pelos célebres Kibbuts

28 de janeiro de 2012 às 20:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

E então o Platão que defendia o comunismo não era esquerdista?

29 de janeiro de 2012 às 21:26:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«talvez não.
antes dele, já os essénios (facção judaica, ao que parece) e o filósofo Platão, tinham ideias esquerdistas, ou proto-esquerdistas, como se queira.»



Traidores e gente que vira as costas ao seu povo sempre houve e sempre haverá, só que não fizeram escola. É de Jesus que os actuais antirras descendem ideologicamente, não de Platão ou de qualquer outro, portanto Jesus é o Original.

29 de janeiro de 2012 às 21:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Traidores e gente que vira as costas ao seu povo sempre houve e sempre haverá, só que não fizeram escola. É de Jesus que os actuais antirras descendem ideologicamente, não de Platão ou de qualquer outro, portanto Jesus é o Original."

Jesus nunca virou as costas ao seu povo, mete isto nessa cabeça de faccioso.

29 de janeiro de 2012 às 21:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Traidores e gente que vira as costas ao seu povo sempre houve e sempre haverá, só que não fizeram escola."

Por acaso os escritos de Platão fizeram escola e fazem parte da filosofia ocidental.

29 de janeiro de 2012 às 21:52:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Jesus nunca virou as costas ao seu povo,»

Virou as costas ao seu Povo sim, sem margem para dúvidas, nem apelo nem tampouco agravo. Virou. Paciência.

30 de janeiro de 2012 às 01:48:00 WET  
Blogger Caturo said...

«E então o Platão que defendia o comunismo não era esquerdista?»

Platão nunca defendeu o Comunismo, muito menos a mentalidade internacionalista, muito pelo contrário.

30 de janeiro de 2012 às 01:49:00 WET  
Blogger Caturo said...

«É falso pois ele nunca renegou que era judeu,»

Não é falso não, que ele rejeitou o «racismo» judaico e abriu a sua tradição ao resto do mundo, sem fronteiras de qualquer espécie. Portanto, não é falso.

30 de janeiro de 2012 às 01:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Virou as costas ao seu Povo sim, sem margem para dúvidas, nem apelo nem tampouco agravo. Virou. Paciência."

Virou quando?

30 de janeiro de 2012 às 01:55:00 WET  
Blogger Caturo said...

Outra vez a mesma história?...

Virou quando nem sequer quis receber a sua mãe e os seus primos, virou quando mandou à urtigas a tradição de nada fazer ao sábado, virou quando mandou que se amassem os inimigos, virou quando disse que vinha trazer a guerra no seio das famílias, virou quando disse que quem não odiasse a sua própria família não era digno de o seguir... não admira que depois o seu próprio Povo o liquidasse.

30 de janeiro de 2012 às 01:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Platão nunca defendeu o Comunismo, muito menos a mentalidade internacionalista, muito pelo contrário."

Plato desired a complete com­munism, embracing not only property, but also wives and children. He did not give the details of his scheme for com­munism in property. He made it clear, however, that his object was to promote harmony by removing the ground for civil suits and uniting all citizens by common interests. His ideal state is characterized by a community of wives and children, partly with the aim of diminishing discord and jealousy, partly with the idea of eugenics and control of population.

http://www.economictheories.org/2008/10/aristotle-and-plato-communism.html

30 de janeiro de 2012 às 01:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

Então está tudo dito - defendeu práticas «comunistas», mas não pelos mesmos motivos, o que muda tudo, e, além do mais, nunca o Comunismo no sentido internacionalista de que se estava a falar, antes pelo contrário.

30 de janeiro de 2012 às 02:01:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Eu imagino como deve ser horrendo ser um português. Viver cercado por todas aquelas catedrais medievais,»

O Vilhena imagina mal, visto que possivelmente nunca pôs cá os pés ou então só cá esteve no tempo de mil nove e troca o passo. Ignora por completo que a actual sociedade portuguesa está cada vez menos religiosa, pelo menos nas grandes cidades (que é onde há mais gente, de resto), e que as igrejas em Lisboa fecham umas atrás das outras por falta de frequência.

E, assim, vai-se respirando melhor em Portugal... nesse aspecto, claro.

30 de janeiro de 2012 às 02:21:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Apenas para poder voltar a acender velas e a cortar o pescoço de cabras sobre o batucar de tambores naquela pedra no meio do nada, dedicada a Endovélico»

Por acaso nunca tal me ocorreu, mas acredito que quem queria ver de volta as pessoas a serem queimadas vivas por pensarem o que não devem precisem de dizer que os pagãos eram muito, muito maus, a ver se assim se justificam...

30 de janeiro de 2012 às 02:21:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Meus Deus! Meu Júpiter! Ora bolas, é claro que o Catolicismo tem tudo a ver como paganismo. E é por isto que eu me sinto bem nele, e ao mesmo tempo me identifico como um pagão romano.»

Isso é conversa autista de intelectual que não distingue cultura de religião. Isso é falar no sentido cultural, sem sequer perceber o que é ser religioso. Um cristão pura e simplesmente não pode sentir-se «bem» como «meio pagão», isso é ridículo e visceralmente contraditório. Pode servir para meia dúzia de intelectuais se contemplarem a si mesmos, todos contentes, a passear por Fátima, mas não dá para inspirar um movimento político e muito menos um Povo inteiro. Em termos religiosos, ou se é cristão ou não, não há meios termos, porque a própria doutrina cristã não admite tais meios termos. Na hora da verdade, um cristo-pagão cultural não acredita é em coisa nenhuma, porque não pode obviamente crer que o judeu morto tinha e não tinha razão quando afirmava que sem ele não se chegava a «Deus».

30 de janeiro de 2012 às 02:21:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Cristo é um deus judeu, mas sim grego»

Cá está, flagrantemente, a contradição que acima expus - nunca um cristão a sério pode dizer uma destas. Tal opinião será defendida por algum ou para vários intelectuais que se distanciem da religião em bloco e a observem, com olho clínico, a partir de fora, mas nenhum cristão minimamente coerente dirá que o judeu filho do «Deus» de Israel é na verdade «um Deus grego».

30 de janeiro de 2012 às 02:22:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Se os neoplatônicos ou os cristãos tiveram maior sucesso em vincula-lo a figura do marceneiro e vice-versa, paciência»

Não, não é «paciência» nem tampouco «sucesso» - é subversão e arregimentação de toneladas de escravos e desenraizados contra o Império, é imposição pela força da lei e das armas. É essa a grande chave do «sucesso» do Cristianismo, que, «por acaso», não pôde ter o mesmo «sucesso» onde quer que o Cristianismo não tenha tido possibilidade de se impôr pela força.

30 de janeiro de 2012 às 02:26:00 WET  
Blogger Caturo said...

«A Deusa Mãe, a Mãe do Rei dos Céus, é a figura central dessa religião - o Catolicismo - é muito mais importante do que o próprio Jesus dentro dela.»

Pois claro, e isso só comprova o que tenho dito. Ora um cristão não pode dizer isso e continuar a ser católico, não tem sentido a escolha consciente do que é deturpado. Um cristão pode ter uma imensa devoção por essa «Mãe de Deus», mas só enquanto não souber dessa origem pagã da mesma. E é isto que o Vilhena, como comentarista que queria fazer um brilharete intelectual, não percebe de todo.

30 de janeiro de 2012 às 02:27:00 WET  
Blogger Caturo said...

«No próprio youtube o autor também faz exatamente a mesma denúncia. Mas o autor do youtube é um sionista»

Excelente argumentação, sim senhor - o que fulano tal diz não serve porque eu não concordo politicamente com ele».

E é isto que me diz para eu deixar de ser «apenas» um metaleiro. Não deixa de ter graça, embora não como o Vilhena queria.

30 de janeiro de 2012 às 02:55:00 WET  
Blogger Caturo said...

«você falou e mostrou eu sei, e sei até mais do que você sobre isto»

Se sabe, não o evidencia em coisa nenhuma.



«O que ocorre é que o fenômeno da religião é assim mesmo Caturo, ele é construido como um tecido de remendos, não existe religião 100% identitária pura»

E, a contrariar a sua bazófia, mostra mais uma vez que não está a entender do que realmente se trata, além de, note-se, pura e simplesmente fazer tábua rasa de pelo menos metade do que eu digo sobre o Cristianismo, como se eu não o tivesse dito. Na verdade, não se trata de pura e simplesmente compôr uma mancha de remendos, mas sim de, vou salientar a grosso e a azul a ver se me poupo a ter de voltar a escrever isto (tão cedo), mas se quiserem repitam a mesmíssima «argumentação» e depois queixem-se da «censura», porque só respondo daqui a um mês: não se trata de mera composição de uma religião com pedaços de religiões anteriores, mas sim da proibição

proibição

proibição

proibição

das religiões anteriores, e isso é coisa que as religiões anteriores nunca fizeram.


Com mais um pormenorzito, ideologicamente subsequente - é que as religiões anteriores, não sendo exclusivistas, não negaram por princípio qualquer influência externa, porque, em primeiro lugar, nem teriam de o fazer. Coisa bem diferente sucede com o Cristianismo.

No Cristianismo é absolutamente crucial acreditar-se que só Jesus tem a verdade e que o único «Deus» existente é o de Israel. Nunca um cristão coerente pode admitir que a sua religião foi feita com pedaços de outras, isso é uma contradição em termos. A um romano, podia-se dizer que a história de Rómulo ser filho de um Deus e de uma virgem também existia noutras partes do mundo - o romano para isso se borrifaria, primeiro porque na religião romana o mito (a narrativa, a história, o enredo) ou não tem grande importância ou nem sequer existe, segundo porque o romano não nega a existência doutros Deuses nem isso é crucial para a coerência da religiosidade romana, pelo contrário.

Agora, quem diga a um cristão que afinal a história do seu profeta ser filho de uma virgem e de «Deus» já era conhecida entre outros Povos, abala-lhe seriamente a fé.

30 de janeiro de 2012 às 02:56:00 WET  
Blogger Caturo said...

«e você sabe disso, já que conhece as raizes indianas dos paganismos do ocidente»

Não é bem assim... Na verdade, o que se pode dizer é que os paganismos do Ocidente têm a mesma raiz que a religião indiana.





«"Ah... mas indus eram arianos e os judeus não". Sei, mas se for por conta disso as raizes indianas dos livros, os indianos também estão presentes nos livros judeus,»

Nunca nenhum livro judaico diz que se pode prestar culto a um Deus hindu, não se baralhe.

30 de janeiro de 2012 às 02:57:00 WET  
Blogger Caturo said...

«em verdade posso dizer ainda que o cristianismo adentrou na mente da seus adeptos muito mais pela filosofia grega, que sempre teve defensores igualitaristas,»

Não, os primeiros adeptos do Cristianismo não estariam provavelmente familiarizados com a filosofia grega. Alguns escravos cristãos conheciam-na, sim, mas a esmagadora maioria dos conversos cristãos eram de camadas sociais iletradas. Simplesmente a ideia da igualdade universal seduzia compreensivelmente os escravos - e o ódio à religião dos senhores em bloco também.



«Sínicos, estóicos, epicuristas, sempre defenderam idéias de dignidade humana universal»

Má comparação. Na verdade, a dignidade universal que defendiam era no sentido de reconhecerem a todos uma dignidade própria, mas no seu devido lugar, sem rompimento de fronteiras... do mesmo modo que um patriota português se pode sentir «irmão como humano» de um patriota chinês, na medida em que ambos pugnam pela sua própria nação, bem entendido.



«E quanto a abandonar pai, mãe e o mundo, sínicos gregos fizeram muito pior neste sentido do que qualquer monge cristão»

Muito pior, não creio que tenham feito. Além do mais, nenhum deles era «Deus» ou se dizia filho de «Deus», pelo que não comprometeram seriamente nenhum grupo de crentes.

30 de janeiro de 2012 às 02:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

«quer na prática é construir uma religião nacional e oficial, com deuses permitidos e não permitidos e com doutrina rigida a qual todos serão obrigados a seguir. Exatamente o oposto do paganismo, que é em essência anárquico»

Também está enganado e de que maneira. No Paganismo também existem Deuses Nacionais e uma consciência da diferença em relação a Deuses estrangeiros. E tanto assim é que em Roma nem podiam ser construídos templos de Deuses estrangeiros dentro das muralhas tradicionais de Roma.

30 de janeiro de 2012 às 02:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Vespasian, along with Titus, practised incubation in the Roman Iseum.

30 de janeiro de 2012 às 03:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Jesus nunca virou as costas ao seu povo, mete isto nessa cabeça de faccioso.»

Ah, pronto, então ainda bem para o nacionalismo europeu que um judeu não virou as costas ao seu povo judeu...

Mas por acaso virou mesmo.

31 de janeiro de 2012 às 21:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Ah, pronto, então ainda bem para o nacionalismo europeu que um judeu não virou as costas ao seu povo judeu..."


está muito bem visto.
mesmo que não tivesse virado, o que tinhamos nós a ver com isso?
porque havemos de ter uma religião semita/alógena, mesmo que esta fosse nacionalista da palestina de há 2000 anos??

31 de janeiro de 2012 às 23:43:00 WET  

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