MAIORIA RELATIVA DOS BRITÂNICOS É A FAVOR DA INDEPENDÊNCIA DA ESCÓCIA
«Stone of Scone», ou Pedra do Destino, símbolo nacional escocês, elemento de remota origem pagã. |
No Reino Unido, uma sondagem indica que a maioria dos Ingleses, dos Galeses e dos Norte-Irlandeses (trinta e nove por cento contra trinta e oito por cento - mais seis por cento a favor da independência do que ano passado) estariam a favor da independência da Escócia. O primeiro-ministro escocês, líder do partido independentista SNP (Partido Nacional Escocês), Alex Salmond, tenciona vir a realizar um referendo sobre a independência em 2016.
Caminha assim mais uma nação europeia para a sua independência - desta feita é a Escócia, cujo nome na sua língua nacional - Goidélico Escocês - é Alba, a fazer lembrar a arcaicamente itálica Alba Longa, com raiz numa palavra indo-europeia que designa brancura...
20 Comments:
Também sou a favor, mas quando a Europa for uma manta de retalhos também será mais fraca.
Não, se tiver um governo forte para o exterior.
"Não, se tiver um governo forte para o exterior."
Mas se um governo governar poucas pessoas será fraco.
Refgeria-me a um governo europeu para o exterior.
Referia-me a um governo europeu para o exterior.
Caminha assim mais uma nação europeia para a sua independência
INDEPENDÊNCIA NA UNIÃO EUROPEIA...
Olha que quantos mais governos houver na Europa mais difícil será chegar-se a consensos para a defesa da Europa face grandes potências como a China e os EUA.
Talvez não. Quanto mais pequenos forem os países de governos, menos imposição de uns sobre outros haverã, e portanto menos descontentamento se gerará, logo, mais fácil será a harmonia e a convergência.
Quanto mais pequenos forem os governos, mais fácil será corrompê-los. Além que quantos mais governos existirem na Europa mais diversidade política existirá logo mais obstáculos existirão aos necessários consensos.
Não creio. A longo prazo, os países pequenos entendem-se melhor entre si do que os grandes. Quanto à corrupção dos governos dos países pequenos, nada de lógico garante que seja forçosamente maior do que a dos governos dos países grandes, antes pelo contrário. Não haverá decerto mais corrupção na Islândia ou na Suécia que no Brasil...
"Não creio. A longo prazo, os países pequenos entendem-se melhor entre si do que os grandes."
Isso é uma declaração de fé já que não há nada que a consubstancie.
"Quanto à corrupção dos governos dos países pequenos, nada de lógico garante que seja forçosamente maior do que a dos governos dos países grandes, antes pelo contrário. Não haverá decerto mais corrupção na Islândia ou na Suécia que no Brasil..."
Eu não estava a falar de corrupção criminosa, estava era a falar de corromper a soberania de um país, o BNP, por exemplo, queixa-se que a política externa da Grã-Bretanha
está completamente subordinada aos interesses dos EUA, ora isso, sem dúvida, acontece por causa que os EUA são uma grande potência militar e económica e a GB por ser mais fraca que os EUA quer ser um bom aliado do citado país para assim obter grandes dividendos políticos e militares.
Teremos só um ou dois países europeus no G8.
Mas a Europa seria mais coesa.
«Isso é uma declaração de fé já que não há nada que a consubstancie.»
Há sim. A rivalidade entre potências no seio da UE origina desaguisados.
Agora, quanto a consubstanciar, é de notar que nada consubstancia que os países pequenos sejam mais corruptos que os grandes. Nada de nada.
"Quanto à corrupção dos governos dos países pequenos, nada de lógico garante que seja forçosamente maior do que a dos governos dos países grandes, antes pelo contrário. Não haverá decerto mais corrupção na Islândia ou na Suécia que no Brasil..."
«Eu não estava a falar de corrupção criminosa, estava era a falar de corromper a soberania de um país, o BNP, por exemplo, queixa-se que a política externa da Grã-Bretanha
está completamente subordinada aos interesses dos EUA,»
Lá está - o problema está precisamente na deriva atlantista do Reino Unido e da sua relação privilegiada com os EUA, que constituem um país enorme. Se o Reino Unido tivesse como principais parceiros países da sua dimensão, já não andaria tão subordinado.
O mesmo se aplica a Portugal no que diz respeito à diferença entre a relação com o Brasil ou com o resto da Europa.
"A rivalidade entre potências no seio da UE origina desaguisados."
Pois, mas se só houvesse países pequenos na UE também haveria desaguisados à mesma.
"Se o Reino Unido tivesse como principais parceiros países da sua dimensão, já não andaria tão subordinado."
Mas como é que a Grã-Bretanha deixaria de ter um parceiro ultra-poderoso como os EUA para passar a ter como parceiros países pouco poderosos como a Bélgica e o Luxemburgo? Isto não faz sentido.
Faz todo o sentido, se além de ter como parceiros como o Luxemburgo e a Bélgica, tivesse também como parceiros a Itália, as Alemanhas, a Áustria, as Franças, a Suécia, a Dinamarca, a Noruega, Portugal e as outras Espanhas, a Grécia, a Polónia, a Bielorrússia e a Rússia... todos juntos, dificilmente seriam vencidos fosse por que potência fosse.
Claro que poderia haver desaguisados à mesma, mas seriam menos e os países iriam aprender a entender-se mais facilmente.
Só que os EUA tem um único presidente e por isso é fácil de gizar uma estratégia comum, ora com esses países todos...
Até deveria haver mais desaguisados já que quando todos os países são iguais é mais difícil de haver um país-líder que aponte um rumo que os outros aceitem.
Quando todos os países são iguais, sentem-se menos oprimidos uns pelos outros, já que nenhum pode ditar as suas regras sobre as dos outros e assim, com o espírito cívico europeu, poder-se-ia mais facilmente chegar a um acordo.
Quanto aos EUA, faço notar que os Estados americanos também têm os seus interesses particulares.
Neste momento com a Alemanha e a França como líderes da UE, ninguém se sente oprimido na UE e não há muitos desaguisados o que há até é um espírito de obediência.
Ninguém pode ditar as regras sobre os outros, mas depois também ninguém quer obedecer às regras que não sejam as suas, e portanto é só anarquia nessa situação.
Os Estados americanos podem ter os seus interesses particulares, mas em relação à política externa dos EUA não mandam nada.
«ninguém quer obedecer às regras que não sejam as suas,»
A menos que combinassem previamente regras comuns diante do não europeu. É disso que interessa falar.
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