quarta-feira, outubro 19, 2011

CRIMINOSOS DE BAIRRO AFRICANIZADO ATIRAM A MATAR CONTRA AS AUTORIDADES

Um homem de 25 anos, suspeito de gerir uma rede de tráfico de droga com o apoio de dois irmãos, no Vale da Amoreira, Moita, atirou a matar contra uma equipa de Operações Especiais da GNR. O primeiro disparo quase atingiu os militares, e o segundo só não foi efectuado porque a arma encravou.
O ataque ocorreu ao princípio da manhã de sexta-feira. A casa onde o suspeito residia com a mulher e uma filha menor, no centro da Moita, constava da lista de doze domicílios que a GNR de Setúbal tinha para revistar, com mandados judiciais.
Uma equipa do Grupo de Intervenção e de Operações Especiais da GNR abriu caminho. À espera estava, emboscado, o dono da casa. Empunhando uma pistola HK USP 9 mm (usada pelas Forças Armadas e por PSP e GNR), o homem efectuou um disparo. A bala foi cravar-se na porta do quarto, tendo o atirador pressionado o gatilho pela segunda vez. A arma terá então encravado, o que permitiu a detenção do suspeito. Além do detido, foram apanhados os seus dois irmãos, de 20 e 32 anos, e outros três homens.
Estão todos em preventiva. A GNR suspeitou que a HK 9 mm pudesse ser uma das armas furtadas nos Comandos da Carregueira ou na base naval do Alfeite, o que não se confirma.

Logo por coincidência, o Vale da Amoreira, palco de violência constante, é das zonas mais africanizadas do País.