quarta-feira, outubro 19, 2011

COMEDIANTE DOS «IRREVERENTES» MONTY PYTHON ADMITE QUE NÃO SATIRIZARIA O ISLÃO


No Reino Unido, o comediante galês Terry Jones admitiu que ele e os seus colegas do famoso grupo humorístico britânico Monty Python, que na década de setenta revolucionou o humor, se sentiriam «assustados» e «pensariam duas vezes» antes de fazerem troça dos muçulmanos no actual clima de politiquice correcta.
Um dos mais famosos filmes dos Monty Python, «A Vida de Brian», causou em 1979 grande polémica devido ao facto de satirizar fortemente o Cristianismo. Jones diz que nunca esperou que as pessoas ainda hoje discutissem a película. E adianta que ele e os seus colegas puderam fazer tal obra porque nessa altura a religião «parecia estar na mó de baixo».

Ora isto dito assim não é especialmente bonito, de repente tem um leve aroma a cobardia... 
Por acaso até gostei bastante do filme, e acho bem que o credo em questão seja ridicularizado, mas que nunca tal seja motivado pela incapacidade dos seus crentes de exercerem a violência...

Continuando...

Jones disse também: «Nunca pensei que pudesse ser tão controverso como veio a ser, embora me lembre de dizer quando estávamos a escrevê-lo que algum fanático religioso poderia atacar-nos, e toda a gente respondeu "Não". Achei que não era blasfematório. Nessa altura, a religião parecia estar na mó de baixo e parecia que estávamos a pontapear um burro morto. Voltou vingativamente e agora é melhor pensarmos duas vezes antes de fazermos troça.»

A mensagem, voluntária ou involuntária, é clara: fanáticos de todo o mundo, ficai a saber que a violência compensa...

Quando lhe perguntam se faria agora um filme satírico sobre os muçulmanos, Jones responde: «Provavelmente não - olhando para (o caso de) Salman Rushdie. Suponho que as pessoas se sentiriam assustadas.»

E acrescenta, mega-cagando implacavelmente a pintura já borrada:  «Penso que isto é impulsionado pela indústria armamentista. Eu lia uma revista denominada Armas Hoje antes da Guerra do Golfo e o editorial tinha o título "Graças a Deus que Saddam (existe)" e dizia que desde a perestroika já não tínhamos nenhum inimigo para nos queixarmos. Portanto, no futuro consideramos o Islão como substituto do Comunismo. Pensei que eles estavam a brincar - as Cruzadas foram há mil anos - mas é claro que é isso que está a acontecer agora. »

Não ocorre ao comediante que ninguém obriga os muçulmanos a reagir com violência homicida às provocações... a responsabilidade pelos actos violentos de adultos normais, é dos ditos adultos normais, que por serem normais não são por isso mesmo inimputáveis...
Esquece também, o galês, que, por acaso, o caso de Salman Rushdie deu-se bem antes da estrepitosa queda do Comunismo, e que entretanto têm havido perseguições muçulmanas contra pelo menos uma escritora indiana sem que nessa história o Ocidente seja tido nem achado, a não ser como lugar de refúgio da dita autora, como já foi referido neste blogue... mas pronto, os Ocidentais é que devem ter a culpa disso, porque todo o mal que seja quem for faça seja em que parte do mundo for, há-de ter algum fio condutor que vai dar à sempiterna culpa do Europeu Branco, o qual na sua própria terra não pode ter direito à sua liberdade de expressão, tem em vez disso de ser «deferente»*, aliás, subserviente, para com a «sensibilidade» do Amado Outro...



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* Tudo o que por aí anda de exótico tem o direito de ser diferente, só o Europeu é que tem obrigação de ser deferente...

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois é filho da puta, e se eles ridicularizassem a sua falsa e estúpida religião sacrificadora de gente? Gostaria ou não? Pare de cagar pelo teclado, seu pagão
ridículo e amaricado.

20 de outubro de 2011 às 00:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, veja esta notícia. Soa como uma vingança dos budistas, pelos muslos terem destruído uma imagem de Buda no Afeganistão:

http://www.bbc.co.uk/news/world-south-asia-14926002

20 de outubro de 2011 às 03:21:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

«E adianta que ele e os seus colegas puderam fazer tal obra porque nessa altura a religião «parecia estar na mó de baixo».

Ora isto dito assim não é especialmente bonito, de repente tem um leve aroma a cobardia...
»

Leve?! Com o devido respeito, mas eu diria um acentuado aroma a cobardia.
É que para bater nos que já estão no chão, qualquer um bate!


«A mensagem, voluntária ou involuntária, é clara: fanáticos de todo o mundo, ficai a saber que a violência compensa...»

Exacto, o que não augura nada de bom em termos da sobrevivência da nossa civilização. Quando só estamos dispostos a bater em quem já está morto (ou quase), depressa acabaremos batidos. Benjamim Franklin terá escrito, em 1775, que “aqueles que abdicam da sua liberdade em troca de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança”.

Eu acho que ele estava a ser optimista. Porque, em rigor, aqueles que abdicam da sua liberdade em troca de segurança temporária acabarão quase sempre sem liberdade e sem segurança.


« (…)mas pronto, os Ocidentais é que devem ter a culpa disso, porque todo o mal que seja quem for faça seja em que parte do mundo for, há-de ter algum fio condutor que vai dar à sempiterna culpa do Europeu Branco, o qual na sua própria terra não pode ter direito à sua liberdade de expressão, tem em vez disso de ser «deferente»*, aliás, subserviente, para com a «sensibilidade» do Amado Outro...»

E qualquer Ocidental que se atreva a não querer ser “deferente”, subserviente e “sensível” será severamente punido. Assim é o mundo admirável da SMIARMUDO, quem não gosta terá de ir viver para outro planeta!

20 de outubro de 2011 às 16:25:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Through the millennia many mythical stories of its origin have been told. According to a myth that blends Celtic and Greco-Roman elements, the hero Hercules slew the giant tyrant Geryon after three days and three nights of continuous battle. Hercules then—in a Celtic gesture— buried the head of Geryon with his weapons and ordered that a city be built on the site. The lighthouse atop a skull and crossbones representing the buried head of Hercules’ slain enemy appears in the coat-of-arms of the city of Corunna.

Another legend embodied in the 11th-century compilation Lebor Gabala Erren— the "Book of Invasions"— King Breogán, the founding father of the Galician Celtic nation, constructed here a massive tower of such a grand height that his sons could see a distant green shore from its top. The glimpse of that distant green land lured them to sail north to Ireland. A colossal statue of Breogán has been erected near the Tower.

20 de outubro de 2011 às 17:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Pois é filho da puta, e se eles ridicularizassem a sua falsa e estúpida religião sacrificadora de gente»

Ó filho de uma grande puta favelada menor de idade e de um padre pedófilo colombiano em missão no morro da Tijuca, ó beato de merda burro que nem um cepo, os humoristas gozam com que lhes apetece, e com a minha religião sempre a tua escumalha de merda gozou, agora é altura de pagarem caro e serem achincalhados na vossa merdice e esmigalhados na vossa sensibilidezinha mete nojo. Entendes, lambe-piças de sacristãos?

20 de outubro de 2011 às 17:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Caturo, veja esta notícia. »

Boa notícia, sim senhor. A justificação é a melhor possível: The monk who led the group told the BBC he did it because the shrine was on land that was given to Sinhalese Buddhists 2,000 years ago.

20 de outubro de 2011 às 17:57:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

«Pois é filho da puta, e se eles ridicularizassem a sua falsa e estúpida religião sacrificadora de gente? Gostaria ou não? Pare de cagar pelo teclado, seu pagão
ridículo e amaricado.»

AHAHAHAHAHAHAH, não há nada mais hilariante do que um beato impotente a estrebuchar e babar-se de raiva por perceber que a seita do seu Judeu Morto está caduca e arruinada!!! Bem, excepto talvez um muslo a espumar-se de cólera por ver um cartoon do seu querido pedófilo Maomé.

Seja como for, beato, o teu credo já era! Pelo menos, aqui na Europa, cada vez menos gente quer ouvir falar do nazareno crucificado...

20 de outubro de 2011 às 18:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ó filho de uma grande puta favelada menor de idade e de um padre pedófilo colombiano em missão no morro da Tijuca,"

Este Caturo tem mas uma criatividade positiva, pá...

20 de outubro de 2011 às 19:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, tou a pensar numa coisa, costuma dizer-se que os nomes, apelidos , dizem algo sobre a nossa ascendencia.

Ja reparei que por exemplo o ha apelidos muito comuns em Portugal que sao tidos como nomes judeus, quando na verdade foram so nomes que os judeus usaram depois dos mouros sairem da peninsula.

Estava a pensar se existem nomes de origem celtica e particularmente, nomes lusitanos, hoje em dia.
Estou a falar principalmente de nomes de familia.

Nao de nomes proprios, apesar do unico que eu conheço que é usado de vez enquando, é Viriato.


Conheces algum CAturo?

E de origem romana?

20 de outubro de 2011 às 22:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, video que esta a ficar famoso em Portugal,

http://www.youtube.com/watch?v=wKR0_4lqg_A&feature=related

Que achas?

20 de outubro de 2011 às 23:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não me surpreende nem um bocadinho.

21 de outubro de 2011 às 00:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Conheces algum CAturo?»

Penso que esse estudo nunca foi feito, ou se o foi, ninguém o divulgou. O professor Adriano Vasco Rodrigues afirma que muitos dos apelidos baseados em nomes de árvores podem ter origem céltica e não judaica, como usualmente se diz. Mas mais do que isto não sei. Talvez apelidos com leve sonoridade europeia ocidental possam ter a ver com esse fundo pré-latino, como por exemplo Roda ou Fraga, mas, de facto, não sei.


«E de origem romana?»

Bem, Silva pode ser de origem romana... mais, não estou a ver, de momento...

21 de outubro de 2011 às 17:00:00 WEST  

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