terça-feira, setembro 27, 2011

PETIÇÃO - CRIAÇÃO DE PRÉ-HOSPITAIS PÚBLICOS VETERINÁRIOS

Dada a quantidade massiva de abandonos de animais domésticos que todo os anos se verifica em Portugal, torna-se cada vez mais premente tomar medidas a este respeito. A mentalidade e o facto de a própria lei considerar os animais como coisas e não como seres sencientes, não tem melhorado em nada esta situação, tal como a ausência de punição efectiva para actos de maus tratos e abandonos. No entanto, há que levar também em consideração um outro factor, sobretudo na época de crise reinante no país e que se prevê continuar por mais alguns anos, que é a falta de condições económicas das famílias. A inexistência de hospitais públicos veterinários leva a que as pessoas tenham como único recurso as clínicas e hospitais veterinários privados que cobram os preços que bem entendem pois não estão sujeitos a nenhuma tabela nacional. O Estado Português, constituído pelos seus cidadãos é responsável pelo país e, como tal, por todas as flora e fauna que o constituem, e se já existe alguma legislação no que concerne a protecção da flora, no que diz respeito à protecção animal temos, infelizmente, ainda um longo caminho a percorrer até chegarmos a uma situação minimamente equilibrada.Com vista a diminuir os abandonos dos animais por motivos económicos, esta petição é feita no sentido de preencher a lacuna na lei no que concerne o atendimento público dos animais ditos de companhia. Dado isto, vimos solicitar, com a urgência que a presente situação de abandono de animais confere, a criação de uma cláusula na lei que determine que as enfermarias dos canis municipais passem a funcionar como pré-hospitais públicos veterinários com consultas externas, mediante o pagamento de uma taxa moderadora, e outros tratamentos e intervenções cirúrgicas, mediante uma tabela de preços, ambas nacionais, ao alcance destas enfermarias. Acreditamos poder assim conseguir a diminuição de abandonos por parte das famílias carenciadas por terem ao seu alcance forma de tratar os seus animais a preços bastante mais reduzidos que os praticados nas clínicas veterinárias privadas. Por outro lado, consideramos ser este também um aspecto positivo em termos da gestão dos próprios canis municipais pois permitiria a entrada de mais dinheiro e, consequentemente, a sua utilização na melhoria das suas respectivas condições.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não há dinheiro para isso, caneco.

27 de setembro de 2011 às 18:00:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Preocupa-te com as pessoas,pá!
Então não soubeste da polémica,esta semana em Inglaterra,por causa da luta de crianças??

28 de setembro de 2011 às 14:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Que é que me interessa a luta de crianças, se for consentida?

Preocupa-te tu «com as pessoas», pá. Eu prefiro preocupar-me, nesta comparação, com os animais. Porque esses estão indefesos e não escolhem. Se nos preocupássemos todos com as crianças da luta inglesa, não haveria ninguém para se preocupar com os animais, pá. Bem sei que preferias assim, mas então não percas tempo em dirigir-me a palavra, vai tu preocupar-te com as crianças, pá.

28 de setembro de 2011 às 14:59:00 WEST  
Anonymous Observador Atento said...

É assim: Acabei de ver as imagens e, de facto, a notícia não está bem contada e não corresponde à verdade. Apesar de ser MMA, por se tratar de crianças, não é permitido box ou kick box, ou seja, não há murros nem pontapés. Em nenhuma imagem se vê um soco ou um pontapé. Trata-se apenas e somente de jiu jitsu, que é nada mais nada menos, que uma modalidade de judo com submissões de chaves e estrangulamentos, os quais param mal o adversário bate no chão ou dá sinal para parar. Tudo isto é muito técnico, é um desporto muito saudável que alimenta o corpo e a cabeça. Como é uma arte marcial, os praticantes recebem códigos de ética muito fortes que levam isso para a vida. Estas crianças, fora do ringue, são pacíficas e treinadas para ajudar as crianças mais fracas.

29 de setembro de 2011 às 13:35:00 WEST  

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