quarta-feira, agosto 31, 2011

... TERMINA AGOSTO, MÊS DE CERES...


18 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caturo, lembras-te do carnaval de Notting Hill!

Aqui estão umas imagens da composição etnica do mesmo!

Ate mete medo!

http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/3787163/How-Notting-Hill-Carnival-brstab-victim-Rio-halted-fight.html

1 de setembro de 2011 às 11:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Uma das coisas mais interessantes desta crise é a de verificarmos semelhanças entre os países do Sul da Europa, nomeadamente entre nós, Espanha, Itália e Grécia. A história do mundo ocidental que hoje conhecemos assenta em boa parte no que foi gerado nestes quatro países em termos de cultura, história, equilíbrio entre o homem e a natureza, e o grande prazer de viver com o Sol, os sabores gastronómicos riquíssimos, as praias, a paisagem. Se nos tivermos de virar para algum lado, parece claro que a nossa herança genética está aqui.

E este pode ser o nosso plano B. Talvez tenhamos de construir um destes dias a tal Europa do Sul com italianos, gregos e espanhóis a fazerem-nos companhia. Será mais pobre mas pode incluir uma moeda para os quatro, ter França como uma zona de passagem neutra, talvez incluir os países dos Balcãs como novos mercados. E nós, os do Mediterrâneo europeu, não metemos medo aos turcos, aos marroquinos, aos egípcios, etc.. Não somos a Europa xenófoba.

Estamos numa luta contra o tempo e no nosso sangue não corre a geometria decimal com que a troika nos obriga a vender tudo como se não houvesse no fundo da nossa memória esta questão: quase mil anos como nação independente. Sim, é essencial tornar o país menos dependente do financiamento externo e pôr as contas em ordem. Mas que países do Norte da Europa nos vão perdoar, mesmo depois de termos feito tudo, e não for suficiente? Não tenhamos ilusões: quem trata mal os gregos, vai-nos tratar mal a nós.

Demorará algumas gerações a recuperarmos a noção de país de influência mediterrânica que somos. País do pão e da terra, da pequena agricultura, de alguma indústria de ponta, mas também de gente ligada às artes e que mistura no seu sangue o Sol, as cores do céu e das flores, o peixe e o sal do mar, os muitos cheiros de vegetação única. É destas coisas que se formam as moléculas de gente diferente, abençoada pela diversidade de luz no céu nas quatro estações. Um país que precisa de ser mais capaz de vender turismo e gastronomia a par da cortiça de vanguarda, das madeiras inteligentes, das plantas aromáticas biológicas nascidas ao ar livre num país ainda com poucas chuvas ácidas, ou as frutas e legumes com sabor e sem proximidade a centrais nucleares ou a carvão.

Amanhã, dia de F. C. Porto-Barcelona, o futebol mágico do Sul. Dois clubes de cidades que pertencem a este quadro de cidades surpreendentes no contexto global. Barcelona, obviamente, muitíssimo mais poderosa, explosiva em criatividade, a brotar novas gerações de talento em todas as áreas. Uma grande vantagem: a posição geográfica, na intersecção com França, na proximidade face a Itália e na facilidade com que se chega ao resto da Europa. Tudo factores capazes de gerar sinapses de conhecimento mais facilmente. Por seu lado, o 'Porto' (o triângulo Aveiro-Braga-Vila Real) - o fim da linha da viagem quando se vem por estrada. Terra sem saída. Mas agora com auto-estradas da informação. Uma região com grande tenacidade e vocação para a economia global, e com uma malha de gente que voa sem parar para conhecer o Mundo, trazer ideias, fazer contactos internacionais. Uma cidade que tenta atrair talentos na música, nas artes, na investigação multimédia - tudo saberes essenciais para potenciar produções com mais valor acrescentado, seja em roupa, garrafas de vinho ou jogos de vídeo. "Small is beautiful", disse-se em tempos. "Less is more", diz-se agora. O Porto tem as duas coisas.

A rapaziada do Norte da Europa, nos seus ratings AAA, mais tarde ou mais cedo vai precisar do nosso Sol e sabores para que a sua confortável vida tenha cor. Nós, os do "Mediterrâneo", que criamos a filosofia e a mitologia grega, o Império Romano com o legado universal do seu Código Civil, nós os das rotas do Oriente de Marco Polo ou dos Descobrimentos de Quinhentos, não estamos condenados a morrer à fome ou a viver na depressão. Temos é de reaprender a produzir, comer e a gastar de forma diferente. E a ir pensando no plano B.

1 de setembro de 2011 às 16:06:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não sei de que cronista é o artigo, mas não deixa de ter essencialmente razão, na medida em que advoga uma maior interligação dos países meridionais europeus. Macula-se todavia ao fazer a apologia da oposição ideológica Norte-Sul, como se o Sul estivesse «vocacionado» para ser anti-xenófobo e universalista e tal, já se sabe como é essa historieta, que, de resto, não é confirmada pelos dados existentes, visto que, se o país europeu que mais integra os imigrantes é Portugal, o segundo que mais integra os imigrantes é a Suécia, e não a Espanha ou a Itália, muito menos a Grécia. E é também no Norte europeu que a militância anti-racista é mais intensa.

Urge pois cimentar a solidariedade natural entre os Europeus do Sul, mas se for para dividir a Europa e aproximar a sua parte meridional «do resto do mundo», então mais vale estar quieto. A grande fronteira é, e deverá ser sempre, o Mediterrâneo.

1 de setembro de 2011 às 16:33:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Respostas a ex-ariano:

http://gladio.blogspot.com/2011/08/indigenas-britanicos-proibidos-de-se.html?showComment=1314899330524#c5481609917847360535

1 de setembro de 2011 às 18:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=YGpCjsxBAEI

Com a licença do blogger Caturo, pretendo dedicar esta peça ao leitor Cunistorgis. Espero que goste deste genial compositor, é um dos meus 5 preferidos!:)

1 de setembro de 2011 às 21:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Respostas:

http://gladio.blogspot.com/2011/07/templo-de-apolo-em-esparta-sera.html

http://gladio.blogspot.com/2011/08/vardavar-2011-festival-pagao-da-deusa.html

http://gladio.blogspot.com/2011/08/indigenas-britanicos-proibidos-de-se.html?showComment=1314899330524#c5481609917847360535

http://gladio.blogspot.com/2011/08/proibicao-da-celebracao-paga-do.html

http://gladio.blogspot.com/2011/08/feriados-pagaos-reconhecidos-em-mais.html

http://gladio.blogspot.com/2011/08/procissao-catolica-precisa-de-proteccao.html

http://gladio.blogspot.com/2011/08/sondagem-de-opiniao-publica-holandesa.html?showComment=1314911106999#c3437411688577708117

1 de setembro de 2011 às 22:27:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

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Amanhã, dia de F. C. Porto-Barcelona, o futebol mágico do Sul. Dois clubes de cidades que pertencem a este quadro de cidades surpreendentes no contexto global. Barcelona, obviamente, muitíssimo mais poderosa, explosiva em criatividade, a brotar novas gerações de talento em todas as áreas. Uma grande vantagem: a posição geográfica, na intersecção com França, na proximidade face a Itália e na facilidade com que se chega ao resto da Europa. Tudo factores capazes de gerar sinapses de conhecimento mais facilmente. Por seu lado, o 'Porto' (o triângulo Aveiro-Braga-Vila Real) - o fim da linha da viagem quando se vem por estrada. Terra sem saída. Mas agora com auto-estradas da informação. Uma região com grande tenacidade e vocação para a economia global, e com uma malha de gente que voa sem parar para conhecer o Mundo, trazer ideias, fazer contactos internacionais. Uma cidade que tenta atrair talentos na música, nas artes, na investigação multimédia - tudo saberes essenciais para potenciar produções com mais valor acrescentado, seja em roupa, garrafas de vinho ou jogos de vídeo. "Small is beautiful", disse-se em tempos. "Less is more", diz-se agora. O Porto tem as duas coisas.

A rapaziada do Norte da Europa, nos seus ratings AAA, mais tarde ou mais cedo vai precisar do nosso Sol e sabores para que a sua confortável vida tenha cor. Nós, os do "Mediterrâneo", que criamos a filosofia e a mitologia grega, o Império Romano com o legado universal do seu Código Civil, nós os das rotas do Oriente de Marco Polo ou dos Descobrimentos de Quinhentos, não estamos condenados a morrer à fome ou a viver na depressão. Temos é de reaprender a produzir, comer e a gastar de forma diferente. E a ir pensando no plano B.



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Não concordo com tudo!

Concordo que haja uma maior ligação entre os paises Sul Europeus, até porque o Norte da Europa anda a ficar extremamente degenerado!

Nao concordo é com a aproximação na mesma medida ao sul do Mediterranico!

O Mediterranico seleccionou, ha uma diferença do que está para cima e do que está para baixo!

Ainda por cima com a actual negrificação da Libia perpetuada por Khadafi, as coisas ainda podem ficar pior!


Resta dizer tambem que, apesar dos rankings de ajuda a imigrantes como o Caturo falou, eu nao concordo que os portugueses gostem de imigrantes.

ALiás, até acho que somos o oposto da Suecia e que ainda gostamos menos deles!

Acho tambem que Portugal nao deve descurar a industria (tudo para a frente menos o nuclear , porque nao necessitamos dele, devemos apostar em energias renovaveis), promover a automatização do pais, mais maquinas a fazer o trabalho das pessoas significa menos imigrantes (Como aconteceu com o Japao).
Devemos voltar á variedade da agricultura do antigamente e quem sabe melhorar a produção aplicando as mais recentes tecnologias/metodos para ficarmos quase independentes nestes termos!


Deviamos melhorar e de que forma o sistema juridico!

Acabar com as construções de estradas, e promover a reconstrução de edificios antigos e mesmo de estradas antigas!

Melhor planeamento urbanistico!


A abordagem a paises de europeus deve ser bem pensada, e que comecemos a ter em conta que ja que estamos numa epoca de globalização, temos Espanha aqui ha beira!

Aproveitemos para fazer negocios com nuestros hermanos que eles servem para alguma coisa ne??
Alias, se nos obrigam a fazer com antigas colonias, porque nao fazer com antigos inimigos, mas no fundo irmaos, os verdadeiros irmaos!


Ha varias medidas, mas oposição ao norte da europa, para apoiar norte de africa é que nao, e nao me importa engolir sapos de Finlandias e demais!

Que achas Caturo?Mudavas alguma coisa na minha prespectiva!?

1 de setembro de 2011 às 22:55:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Concordo inteiramente com a análise.

1 de setembro de 2011 às 23:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

, talvez incluir os países dos Balcãs como novos mercados.

os «kosovares» invasores deviam voltar para a turquia

E nós, os do Mediterrâneo europeu, não metemos medo aos turcos, aos marroquinos, aos egípcios, etc.. Não somos a Europa xenófoba.

pró caralho com o islão

2 de setembro de 2011 às 00:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Marruecos expulsa a 70 cristianos acusados de intentar evangelizar. europapress.es.

EXPULSAR O iSLÃO

2 de setembro de 2011 às 02:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

filhosdaputa

http://dererummundi.blogspot.com/2011/08/por-que-e-que-o-pacato-povo-portugues.html

_______

[...] secundário, e reservada exclusivamente ao ensino superior (universitário). Em Julho de 2010, um professor de filosofia da FLUL defendeu uma ideia semelhante: a disciplina de filosofia deveria ser banida do ensino secundário. [...]

2 de setembro de 2011 às 02:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Lata nojenta:

«Voltemos a «Os Lusíadas». Ajudará substituir «Os Lusíadas» pelo «Memorial do Convento»? O Memorial do Convento não é também uma obra difícil? E se, para acabar com as obras difíceis, as substituem por obras más? Pois... Mas uma coisa é literatura da escola e outra coisa é a literatura que a gente lê. O miúdo tem que descobri-la, não é o professor. Tem de haver já uma certa sensibilidade na pessoa. Agora esta conversa dava pano para mangas..." »

Portanto, primeiro era o argumento de que a literatura camoniana «é difícil e não apreciada», depois quando se fala na literatura comuna e ateia também ser difícil, aí desvia completamente a conversa e não responde.

2 de setembro de 2011 às 03:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

2 de Setembro de 2011 03h15min00s WEST


é uma cambada de filhosdaputa

2 de setembro de 2011 às 04:21:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

--LUSIADAS--

OS MOUROS DA ILHA QUEREM DESTRUIR OS PORTUGUESES

VASCO DA GAMA É ATACADO

VASCO DA GAMA RECEBE UM PILOTO QUE RECEBEU ORDENS PARA LEVAR OS PORTUGUESES A UMA CILADA EM QUILOA

...

2 de setembro de 2011 às 04:35:00 WEST  
Blogger Anti-ex-ariano said...

«http://dererummundi.blogspot.com/2011/08/por-que-e-que-o-pacato-povo-portugues.html»

Parece-me que o anónimo que deixou o comentário que transcrevo a seguir percebeu bem a coisa:

«Hipérbole à parte, no dia em que o povo português passar a desconhecer Camões, o lírico e o épico, o "rectângulo" deixa de ter razáo de existir como nação no contexto europeu e mesmo até universal. É ele que nos salva, dando-nos alguma dimensão. JCN»

É precisamente isto que realmente visam aqueles que pretendem a supressão do ensino da obra Camoneana nos ensinos básico e secundário: o enfraquecimento da identidade nacional, o apagar do legado do poeta/escritor que mais e melhor contribui para a consolidação do imaginário português.

É precisamente a dissolução do ideal da nação portuguesa que estes traidores ambicionam, atacando para isso todas as bases ideológicas que o sustentem, mesmo que isso signifique remeter para o esquecimento o maior autor de toda a nossa história literária.

Não é por acaso que o autor designado para subistuír Camões é precisamente Saramago, um comuna depravado que declarou apoio público à revolução cubana e ameaçou renunciar à nacionalidade portuguesa. Saramago está, em termos ideológicos, nos antípodas do cerne da mensagem camoniana, que é o amor à pátria.

Isto é como escreveu Orwell: “Quem controlar o presente, controlará o passado.” Camões faz parte de um passado que as elites neo-marxistas querem a todo o custo erradicar da memória colectiva dos portugueses.

2 de setembro de 2011 às 14:29:00 WEST  
Blogger Caturo said...

A Esquerda nunca gostou de Camões, já antes de Saramago ser conhecido. Depoia uma Esquerdazinha mais moderada já aparecia a dizer que «ai, eu gosto é de Camões lírico, é muito melhor que Camões épico!», porque o que realmente incomoda a Esquerda é o épico e o que engrandece a Pátria.

2 de setembro de 2011 às 15:48:00 WEST  
Blogger Caturo said...

« no dia em que o povo português passar a desconhecer Camões, o lírico e o épico, o "rectângulo" deixa de ter razáo de existir»

Também não é exactamente assim, Portugal já existia antes de Camões e, mais do que ideal, Portugal é em primeiro lugar estirpe... De qualquer modo, a ideia que está por detrás da substituição de Camões é precisamente a de substituir um conteúdo nacional por outro, mais universalista e fraternalista...

2 de setembro de 2011 às 15:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Isto é como escreveu Orwell: “Quem controlar o presente, controlará o passado.” Camões faz parte de um passado que as elites neo-marxistas querem a todo o custo erradicar da memória colectiva dos portugueses.»


Mas não deixa de ser curioso que ao mesmo tempo que a elite despreze Camões pelo seu patriotismo, tenha em tão grande estima e consideração um escritor como Fernando Pessoa, que apesar de ser meio judeu era tão patriota como Camões...
Se Pessoa tivesse escrito um épico como os Lusíadas se calhar a elite hoje também desprezá-lo-ia.

3 de setembro de 2011 às 22:00:00 WEST  

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