MINISTRO FRANCÊS LEVADO A TRIBUNAL PELO SOS RACISMO POR DIZER QUE O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUÇULMANA EM FRANÇA «COLOCA PROBLEMAS»

A propósito do tópico anterior, convém registar que o ministro do Interior, Claude Guéant, foi acusado de islamofobia e de «desonrar a França» por ter dito, na véspera do debate dentro do seu partido - UMP - sobre o secularismo e o Islão, que a crescente população muçulmana do país «traz problemas.»

O debate, polémico, é contestado até no interior da UMP, tendo vários dos militantes deste partido criado pretextos para não participar no evento, inclusivamente o próprio primeiro-ministro, Fançois Fillon.

O que Guéant disse foi o seguinte: «a questão preocupa nos nossos cidadãos: há muitos que pensam que as regras do secularismo estão a ser esticadas. Em 1905 [ano da separação oficial entre a Igreja e o Estado] havia poucos muçulmanos em França, hoje há entre cinco a dez milhões. Este crescimento de crentes em certo tipo de práticas coloca problemas. É claro que a oração nas ruas choca um certo número de pessoas e os líderes das maiores religiões sabem que este tipo de práticas os afecta negativamente.»

Por causa disto, a organização SOSRacismo processou Guéant, afirmando que este «estigmatizou a população devido à sua origem» e que o seu discurso foi pior do que o de Brice Hortefeux, que anteriormente ocupou o cargo de Guéant e que foi com sucesso processado devido a declarações consideradas «xenófobas». O Partido Socialista, por seu turno, afirma que Guéant «desonrou a França» - diz o porta-voz socialista que «a Direita não está a debater o secularismo, está a debater o Islão. Sinto-me doente quando oiço Guéant a falar. Ele desonra a França e os Franceses.O Partido Socialista preocupa-se com problemas que focam na convivência das pessoas a viverem juntas, as verdadeiras questões.»

Está realmente muito, muito doente, quem assim fala... mas nem imagina até que ponto. É até o exemplo acabado, prototípico, arquetípico, do que de mais verdadeira e visceralmente nojento tem sido produzido pela elite: a «cristalização» da abjecta e contínua vontade de impedir o indígena de criticar ou sequer resistir ao alógeno, na própria terra do indígena. Não há registo, em toda a História das Humanidades conhecidas, de uma doença destas: o SIDA doutrinal, a doutrina que manda destruir todas as defesa do Organismo Nós diante das ofensivas reais ou potenciais do alógeno hostil. É a morte no ovo, é o suicídio étnico tido como moralmente obrigatório, é a condição suficiente para levar muitos destes «doentes» a um tribunal popular futuro, onde muitos deles, condenados à pena capital por traição à Estirpe, provavelmente deixarão este mundo sem sequer perceber porque é que estão a ser eliminados, pura e simplesmente porque a sua degradação é de tal ordem e profundidade que já não estão capazes de entender a mais óbvia e sagrada legitimidade.