PORQUE É QUE NÃO SE PODE CONSTRUIR IGREJAS NO MUNDO ISLÂMICO MAS PODEM-SE PÔR MESQUITAS NO MUNDO NÃO MUÇULMANO...

É de registar mais esta confirmação de algo que os islamófobos andam a dizer: no final do ano passado, o xeque (alta autoridade espiritual islâmica) Sa'id 'Abd-al-'Athim («santinho») do Egipto emitiu uma fatwa ou decreto religioso muçulmano a confirmar que, no mundo islâmico, não se podem construir nem tampouco reparar igrejas - e a explicar porque é que na Itália se podem construir mesquitas, mas na Arábia Saudita não se podem construir igrejas:

Pergunta: A paz esteja contigo, bem como a misericórdia e as bençãos de Alá. Nosso eminente xeque, li numa das suas fatwas neste bom e abençoado website que não é permissível aos cristãos construir ou reparar igrejas. Onde está a prova disto? Há algo no Alcorão ou na Sunah a dizer que é proibido construir igrejas, ou isso vem só da jurisprudência?

Resposta: Em nome de Alá (...). Isto é explicado em detalhe no livro «As Regras para o Povo da Dima» [isto é, os judeus e os cristãos], da autoria do imã Ibn Qayyim. Deve também ser suficiente rever o meu livro «Chamando o Povo do Livro para a Religião do Senhor da Humanidade» porque há lá coisas úteis. Já respondi a essa questão, e expliquei o que fazem aos muçulmanos em alguns países europeus como a Itália, no que respeita a impedi-los de construirem lá mesquitas. A charia [lei islâmica] não trata de maneira igual coisas que são diferentes, nem trata de maneira diferente coisas que são iguais. Esta é a justiça pela qual a opressão é removida. Por exemplo, quando uma pessoa do Livro [judeu ou cristão] me saúda pelo meu dia santo, está a saudar a verdade, mas quando eu o saúdo pelo seu dia santo, estou a saudar a falsidade, pois os dias santos são um dos maiores símbolos da religião. Por conseguinte, os infiéis, mesmo que tenham de gastar muito dinheiro, gostariam que os muçulmanos participassem nos seus dias santos. Existe um ditado, «quem quer que se pareça com alguém, é um deles» e também «quem amar um povo, ser-lhe-á reunido». Semelhança no exterior leva à semelhança no interior...»